À vontade na Seleção, Bernard impressiona em estreia como titular
Caçula da Seleção com 20 anos, o meia-atacante Bernard atuou como um veterano no massacre brasileiro por 6 a 0 diante da Austrália. A desenvoltura do jovem em seu primeiro jogo como titular pelo país impressionou aos presentes no Estádio Mané Garrincha no último sábado e aumentou o prestígio de um jogador que chegou para ficar no grupo de Luiz Felipe Scolari.
Substituto de Hulk, Bernard iniciou as jogadas que resultaram nos dois primeiros gols do Brasil e em nenhum momento se intimidou com a nova condição. Durante a Copa das Confederações, o jogador entrou no segundo tempo das três últimas partidas e recebeu elogios de Scolari pela “alegria nas pernas”.
| Fundamento | Desempenho |
| Cruzamentos | 2 certos e 1errado |
| Dribles | 1 certo |
| Faltas | 2 recebidas |
| Finalizações | 1 certa e 1 errada |
| Passes | 30 certos e 2 errados |
| Perda de bola | 1 |
| Posse de bola | 1 minuto |
| Assistência | 1 |
O mesmo ocorreu depois de sua atuação no sábado. “Foi bem demais. Já tinha entrado em outros jogos. Entrou contra o Uruguai e fez a torcida ficar empolgada. É outro que pode jogar pelos lados com velocidade e consciência tática. Vai ganhando pontos”, explicou o técnico.
A maneira como Bernard tem entrado em campo é reflexo de sua boa aceitação dentro do grupo. Tratado como xodó e elogiado por sua simplicidade, recebe elogios e é alvo de brincadeiras como a de David Luiz, que durante a zona de entrevistas interrompeu o garoto colocando as mãos em sua boca.
Atuando aberto pela direita, Bernard mostrou bom entrosamento com Jô e Neymar. ”Fiquei feliz com a oportunidade. Me senti a vontade. Mas não tem como não se sentir bem ao lado de jogadores como Neymar e Jô, com quem já joguei recentemente”, explicou.
O outro lado da moeda
Enquanto Bernard segue sua escalada na Seleção, Lucas mais uma vez deixou o Estádio Mané Garrincha cabisbaixo. Atuando apenas no segundo tempo, ele voltou a ficar abaixo da expectativa e está pressionado por uma reviravolta sob o risco de perder sua vaga na Copa.
“Satisfeito não estou. Só estarei quando estiver de titular. Mas futebol é isso, o treinador é ele, não tenho que escolher e sim continuar lutando. É importante ter uma sequência. É complicado às vezes entrar com o jogo pegando e ter poucos minutos para provar, mas futebol é assim. Tenho que continuar trabalhando”, repetiu.
