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Jogador da Costa Rica manterá tradição familiar ao enfrentar o Brasil na Copa do Mundo

21 jun 2018 - 11h57
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Celso Borges seguirá os passos do pai ao enfrentar o Brasil em uma Copa do Mundo vestindo uma camisa da Costa Rica, na sexta-feira, quando a odisseia de sua família contra a seleção brasileira em Mundiais ganhará um novo capítulo.

Celso Borges, da Costa Rica, em partida da Copa de 2014 em Recife 29/06/2014 Action Images / Jason Cairnduff
Celso Borges, da Costa Rica, em partida da Copa de 2014 em Recife 29/06/2014 Action Images / Jason Cairnduff
Foto: Reuters

Seu pai, Alexandre Guimarães, nasceu no Brasil, mas se mudou para a Costa Rica com os pais ainda na infância. Mais tarde ele enfrentaria o Brasil como jogador e treinador dos 'Ticos' em duas Copas.

Agora, 28 anos depois de seu pai jogar contra os brasileiros no Mundial da Itália de 1990, é a vez de Celso deixar de lado seus laços familiares profundos com o Brasil em um jogo vital de um Mundial.

"Não posso negar, existe uma conexão, claro -- minha conexão com o Brasil talvez não seja tão forte quanto a do meu pai, mas parte de mim ainda sente que é de lá", disse Borges à Reuters em uma entrevista.

"Sou 100 por cento costarriquenho e escolheria a Costa Rica todas as vezes, mas não posso negar esta conexão familiar. É um sentimento muito especial", acrescentou.

Seu pai, que treinava a Costa Rica quando o time perdeu de 5 x 2 para o Brasil no Mundial de 2002, pode se sentir um pouco mais dividido quando suas duas pátrias se enfrentarem.

"É claro que meu pai se sente costarriquenho, deixou o Brasil quando tinha 12 anos, mas tem aquela parte brasileira que é muito intensa nele", disse Borges.

"Toda vez que você enfrenta o Brasil, em qualquer circunstância, sempre é algo especial, sempre é algo diferente. É o país com mais Copas do Mundo, então é muito diferente, mas continua sendo futebol, continua sendo prazeroso e divertido".

A carreira internacional do jogador de 30 anos não só o levou a seguir os passos do pai, mas na última Copa do Mundo, disputada no Brasil, também o levou a Recife, terra natal dele.

"Foi uma loucura, porque foi lá que derrotamos a Itália e acabamos nos classificando para as quartas de final", lembra Borges.

A seleção costarriquenha de 2014 rendeu manchetes ao vencer o Uruguai e a Itália e empatar com a Inglaterra, assumindo assim a liderança de seu grupo, antes de bater a Grécia nos pênaltis nas oitavas e perder apenas nas quartas de final para a Holanda.

Na Rússia, porém, a Costa Rica está em situação mais difícil, já que perdeu seu primeiro jogo para a Sérvia e precisa de uma vitória contra o Brasil para ter chances de avançar.

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