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Maitê Proença fala de relações abusivas e afirma que um homem já se instalou à força em sua casa

Atriz de 65 anos, autora do livro e intérprete nos palcos do monólogo 'O Pior de Mim', conta como se livrou de uma perigosa relação abusiva

15 ago 2023 - 14h57
(atualizado às 15h36)
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Maitê Proença revelou ter sofrido "várias relações abusivas" no trabalho e fora da vida profissional
Maitê Proença revelou ter sofrido "várias relações abusivas" no trabalho e fora da vida profissional
Foto: Reprodução/Redes sociais

A atriz Maitê Proença, de 65 anos, deu uma entrevista à Revista Quem para falar do monólogo O Pior de Mim, até 27 de agosto no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, mas acabou também abordando assuntos íntimos, como bissexualidade e relacionamentos abusivos. Ela revelou ter sofrido "várias relações abusivas" no trabalho e fora da vida profissional. Em um instante, afirmou que "um homem se instalou à força" em sua casa e que ela teve de usar o silêncio para que ele fosse embora.

"Já vivi inúmeras relações abusivas, no trabalho e no amor. No amor, tive medo de estar repetindo a história do passado. Na pior das situações, emagreci vários quilos, e para me livrar da pessoa que havia se instalado em minha casa, me calei por dois meses, não falei, não retruquei, não respondi a qualquer das provocações, mas tinha pavor dele, e não fui grosseira nem agressiva no silêncio para não atiçá-lo", disse ela, sem revelar nomes.

Maitê contou do desfecho: "Foi um estudo fino de autocontrole. Finalmente ele partiu e meu prédio foi alertado para que nunca mais o deixasse colocar os pés nas imediações. No trabalho, via de regra me recolhi humilhada, a engrenagem era maior do que eu, não me sentia capaz de enfrentá-la. E quando enfrentei, me arrebentei profissionalmente e de novo e de novo. É difícil reagir, mas não podemos ficar caladas."

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Sobre sua bissexualidade, ela afirmou que não gosta de rótulos: "Me considero livre! Não colocarei uma tarja na cabeça, o mundo que o faça se precisar disso. Sou livre, bem livre".

O espetáculo é baseado em confissões da atriz e toca em questões existenciais sobre dores do passado, mas com humor. "É sobre aquela porta dos fundos por onde todos escapamos quando ninguém está olhando, e levantamos muros onde gostaríamos de ter construído pontes."

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Estadão
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