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Detetive TudoCelular: gratuitas, TV por ar e parabólica se diferem em origem e transmissão

03 de outubro de 2019 4

Nesta quarta-feira (2), foi divulgada a informação que a Globo retiraria o seu feed nacional em HD das antenas parabólicas e substituiria pelos sinais regionais. Desta maneira, as transmissões ficarão mais próximas do que ocorre na TV aberta convencional - terrestre.

Apesar de gratuitas, ambas as formas de recepção dos canais de televisão possuem origem e transmissão distintas, o que resulta nas diferenças dos sinais e até das emissoras encontradas em cada meio. Entenda mais a seguir:

Terrestre vs satélite

Uma das principais diferenças entre a TV tradicional e a captada por antenas parabólicas é a origem dos sinais. A forma convencional utilizava, na época do sinal analógico, frequências localizadas nos canais que compunham as classificações VHF e UHF. Com a destinação da faixa de 700 MHz para o 4G, houve a migração para a TV Digital.

No entanto, mesmo com a mudança do padrão da TV mais conhecida, a forma de transmissão continua semelhante: por ondas de radiofrequência no ar. Ou seja, os sinais são espalhados de forma terrestre.

Já na parabólica, a situação muda. A antena – aquele “prato” gigante no telhado – faz a função de captar o sinal de televisão por meio da infraestrutura de satélite e distribuir para dentro da casa do usuário. Desde 1997, os canais abertos podem utilizar a chamada “banda C” (5,15 ou 5,75 GHz) para transmitir em qualidade digital.

Com uma antena apontada aos satélites Star One C2, Star One C3 e Star One C1, é possível obter canais como Globo, SBT, Band, Record, RedeTV! e TV Gazeta, além de outras emissoras não transmitidas a todas as regiões, como Rede Família e TV Shoptime. Um exemplo de emissora que iniciou suas operações, em 2007, apenas nas parabólicas foi o Esporte Interativo.

Devido a essas distinções, o sinal analógico das parabólicas não foi afetado com o desligamento na TV aberta convencional e ainda pode ser assistido em muitas residências do Brasil – mesmo nas regiões onde não há mais canais UHF.

Prós e contras

Assim como as diferenças do cabo para o DTH em TV por assinatura, assunto já abordado em uma coluna Detetive TudoCelular anterior, as transmissões abertas terrestres e via satélite contam com situações favoráveis ou não para a sua utilização.

O satélite, por exemplo, consegue atingir todas as localidades do país, mesmo naquelas onde não há estrutura para transmissão terrestre. O uso das antenas parabólicas acaba por ser mais frequente em regiões litorâneas ou no interior do Brasil, onde a qualidade é mais aceitável.

Por outro lado, o sinal por ar – ou terrestre – oferece a facilidade de não exigir instalações mais complexas na casa do usuário – ou seja, o custo é o mais baixo –, além de proporcionar canais mais regionais sem precisar lançar cada afiliada no satélite.

Parabólicas e 5G

Enquanto a televisão aberta convencional precisou ter seu sinal analógico desligado, para abrir espaço à faixa de 700 MHz ao 4G, as parabólicas podem afetar na chegada do 5G ao Brasil.

Nesta semana, a Anatel adiou por mais um mês a deliberação a respeito do edital para o leilão da rede móvel de quinta geração. Isso porque há a necessidade de um posicionamento do governo quanto a uma possível interferência da faixa de 3,5 GHz na TV por satélite.

Uma das soluções previstas seria a instalação de um filtro nas antenas parabólicas, que custaria entre R$ 140 e R$ 240. O gasto total previsto pela Associação Brasileira de Rádio e Televisão é de aproximadamente R$ 9,6 bilhões para a adaptação.

Você é usuário de antena parabólica na sua região? Relate para a gente como é a sua experiência.


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Comentários

Detetive TudoCelular: gratuitas, TV por ar e parabólica se diferem em origem e transmissão
  • A Abratel, entidade que representa as emissoras Record e Rede TV, apresentou à Anatel uma proposta de migração dos canais que hoje estão na Banda C para a banda Ku, como solução para a interferência de serviços de telecom prestados na faixa de 3,5 GHz, selecionada para o 5G, e as antenas parabólicas. A saída, apontou a entidade, seria %u201Csolução definitiva para evitar que mais 22 milhões de domicílios brasileiros fiquem sem acesso à TV aberta após a implantação da tecnologia 5G, prevista para o ano que vem%u201D. A proposta foi entregue ao presidente da Anatel, Leonardo Morais. Segundo ela, a conta do processo, estimada em R$ 2,9 bilhões, ficaria com as operadoras de telecomunicações vencedoras do próximo leilão, previsto para 2020, de faixas de frequência destinadas a uso no 5G, como 700 MHz, 2,3 GHz, 26 GHz e especialmente 3,5 GHz. O modelo seria replicado a partir da experiência do leilão de 700 MHz, que também exigiu uma migração de emissoras. Sustenta a Abratel que %u201Cem decorrência da migração dos canais distribuídos por satélite da banda C para a banda Ku, haverá a necessidade de distribuir kits de recepção de satélite na banda Ku para a população que possua equipamentos de recepção por parabólica da banda C e que esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, que corresponde a 11 milhões de domicílios%u201D.

      • Sou antenista a 35 anos e moro em Curvelo MG.eu já resolvi o meu esse problema pois a mais de 8 anos eu migrei para a banda ku.e mais caro e mais compensa pois na banda ku não existe canais analógicos são todos digitais. Hoje qualquer pessoa quiser migrar para o sistema de banda ku só tem que investir 1000 reais

          • Vendo essa explicação tanto as operadoras colocarem filtro nas parabólica banda C quanto migrarem o sinal do satélite da banda C para KU isso é inegável: pra assistir TV no satélite custa caro

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