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Websérie: Conheça o funk inspirado no velocista paralímpico Petrúcio Ferreira
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- Última atualização em Segunda, 30 Maio 2016 17:33
- Publicado em Segunda, 30 Maio 2016 17:26
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O velocista paralímpico Petrúcio Ferreira, de 19 anos, se prepara para disputar sua primeira Paralimpíada no Rio de Janeiro. O jovem corredor é o atual campeão do Open Internacional de Atletismo Paralímpico, que foi o evento-teste da modalidade para os Jogos Paralímpicos. Com o tempo de 10s85, sua melhor marca neste ano, o paraibano venceu os 100m na categoria T47.
Petrúcio realiza seus treinamentos na estrutura de atletismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A instituição integra a Rede Nacional de Treinamento, um dos maiores legados dos Jogos do Rio 2016. Mesmo sendo novato, Petrúcio Ferreira é considerado um dos atletas favoritos ao ouro paralímpico nos 100m – categoria T47, juntamente com o já experiente Yohansson do Nascimento, a quem, inclusive, o paraibano tem como inspiração.
E não foi a falta de experiência em paralimpíadas que impediu o jovem velocista de ganhar uma homenagem em forma de música. 'MC Tota' é encarregado de serviços gerais na UFPB, mas tem o grande sonho de ser cantor. Inspirado pela garra de Petrúcio foi que Tota criou o "Raio Desgovernado" e espera que o funk vire hit, nas pistas e fora delas.
» Assista ao vídeo:
Ascom - Mininstério do Esporte
Brasil domina Regional das Américas de Esgrima em Cadeira de Rodas e terá quatro atletas nos Jogos Rio 2016
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- Última atualização em Segunda, 30 Maio 2016 16:05
- Publicado em Segunda, 30 Maio 2016 15:48
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O Regional das Américas de Esgrima em Cadeira de Rodas foi encerrado neste sábado (28.05) com um grande desempenho dos atletas brasileiros. Além de dominarem as duas disputas por equipes do dia (espada e florete), os brasileiros fecharam a competição com 19 medalhas, sendo sete ouros, cinco pratas e sete bronzes. O país também garantiu mais três atletas nos Jogos Paralímpicos, que, somados a Jovane Guissone, que já estava classificado, formarão a maior equipe brasileira de esgrima em uma edição de Paralimpíada, com quatro competidores.
O técnico-chefe da seleção, César Augusto Leiria, gostou da postura de seus comandados e comemorou os resultados do campeonato. “Ficamos todos animados porque nossas possibilidades se consolidaram. Esperávamos, desde 2013, conseguir essas três vagas pelo Regional e a do Jovane, pelo ranking mundial. Hoje encerramos esta competição com quatro atletas nos Jogos e vamos disputar seis provas lá”, analisou Leiria.
O treinador ainda ressaltou a evolução do esporte dentro do Brasil e no continente em geral. “Há quatro anos, tínhamos apenas um representante nos Jogos, e agora teremos quatro. E podemos ver que aqui nas Américas, o Brasil domina as competições”, concluiu.
Nos três dias de disputa, Mônica Santos pegou a vaga nos Jogos Paralímpicos no florete A feminino, Rodrigo Massarutt se classificou na espada B masculino, Fábio Damasceno garantiu sua vaga na espada A e florete A masculino e Jovane Guissone, que já estava garantido na espada B pelo ranking mundial, assegurou a participação também no florete B.
Nas provas do último dia, o Brasil venceu a final da disputa por equipes na espada e no florete, ambas contra os Estados Unidos. Na primeira arma do dia, a espada, os brasileiros superaram os norte-americanos por 45 a 16. No florete, que começou na parte da tarde, o duelo entre Brasil e Estados Unidos estava acirrado, mas os norte-americanos acabaram se retirando do duelo após um de seus atletas passar por problemas de saúde. Como não tinham um reserva para a substituição, avisaram aos árbitros e a vitória ficou com os comandados de César Leiria.
Durante a competição, 36 atletas de cinco países (Brasil, Argentina, Chile, Canadá e Estados Unidos) participaram das disputas no hotel Novotel Center Norte, na Zona Norte de São Paulo.
Ascom - MInistério do Esporte
Juliana dos Santos consegue índice olímpico nos 3.000m com obstáculos
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- Última atualização em Segunda, 30 Maio 2016 15:37
- Publicado em Segunda, 30 Maio 2016 15:37
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A paulista Juliana Paula dos Santos conseguiu neste sábado (28.05) o índice exigido pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) nos 3.000m com obstáculos para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A atleta venceu a prova na Flanders Cup - Meeting de Oordegem, na Bélgica, com o tempo de 9min39s33. A francesa Danois Maeva ficou em segundo lugar, com 9min40s19, seguida da polonesa Kowal Matylda, com 9min40s39.
Com o resultado, Juliana superou a marca mínima de 9min45s00 e, de quebra, bateu os recordes brasileiro e sul-americano da especialidade, que pertenciam a também brasileira Sabine Leticia Heitling, com 9min41s22, desde 25 de julho de 2009.
A corredora, medalhista de ouro nos 5.000m dos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, no Canadá, resolveu competir na Europa com o objetivo de lutar justamente pelo índice, de acordo com o técnico Adauto Domingues, já que no Brasil seria mais difícil conseguir a marca exigida.
Também em Oordegem, Lutimar Paes, qualificado para os Jogos Rio 2016, terminou em quinto lugar nos 800m, com 1min47s39. O britânico Jamie Webb foi o campeão, com 1min46s59.
No Meeting de Berna, na Suíça, disputado no Estádio Wankdorf, os brasileiros conseguiram bons resultados na excursão que estão fazendo em uma parceira entre a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), como preparação para Rio 2016.
Nos 100m (vento de 0.1), o pódio foi formado por Paulo André de Oliveira, com 10s41, seguido de Aldemir Gomes Junior (10s49) e Derick Silva (10s57). Paulo André ainda venceu os 200m, com 20s87 (-0.5).
Vitória Cristina Rosa (EMFCA) ganhou a medalha de ouro nos 100 e nos 200m, com 11s74 (1.4) e 23s68 (-0.5), respectivamente, enquanto Geisa Coutinho venceu os 400m, com 52s63.
Fonte: COB
Ascom - MInistério do Esporte
Brasil terá delegação recorde. Aclimatação será no Centro de Treinamento de São Paulo
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- Última atualização em Segunda, 30 Maio 2016 14:50
- Publicado em Segunda, 30 Maio 2016 09:41
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Após observações e análises feitas durante o cronograma de eventos-teste de modalidades paralímpicas, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) inicia, a 100 dias dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a reta final de preparação. A expectativa é de que a maior delegação brasileira da história dos Jogos tenha entre 260 e 280 atletas em todas as 23 modalidades. Em Londres-2012, o programa paralímpico tinha 20 modalidades, e o Brasil classificou atletas para 18.
Balanço positivo
Quase tudo pronto para o mais desafiante dos megaeventos esportivos
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- Última atualização em Segunda, 30 Maio 2016 14:44
- Publicado em Segunda, 30 Maio 2016 08:23
- Escrito por Breno Barros Pereira
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No Regional das Américas de Esgrima, Brasil garante mais três atletas na Paralimpíada 2016
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- Última atualização em Sexta, 27 Maio 2016 16:07
- Publicado em Sexta, 27 Maio 2016 16:04
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Os esgrimistas brasileiros terminaram o primeiro dia de competições do Regional das Américas, nesta quinta-feira (26.05), em São Paulo, com muitos motivos para comemorar. Além das dez medalhas conquistadas – três de ouro, três de prata e quatro de bronze -, a equipe verde e amarela ainda conquistou três vagas diretas para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.
O país já tinha um atleta garantido no maior evento paralímpico do mundo – Jovane Guissone -, mas os planos da comissão técnica era aumentar ao máximo o número de participantes. “Hoje já completei os três que imaginei que seria possível. Agora ainda acho que dá para entrar mais um nesta lista”, observou César Augusto Leiria, técnico-chefe da seleção brasileira.
A esgrimista que vai representar o Brasil em Jogos será Mônica Santos, categoria A. A gaúcha foi a campeã no florete com direito a torcida da família e muita emoção. “Ter minha filha e meu marido aqui torcendo por mim com certeza foi um empurrão a mais. Fui campeã no ano passado, mas sem a presença deles. Hoje a festa foi completa”, disse a esgrimista.
Os outros dois atletas do Brasil que subiram no lugar mais alto do pódio e celebraram a medalha e a garantia das Paralimpíadas foram Fábio Damasceno, que superou Moacir Ribeiro na final da espada categoria A; e Rodrigo Massarutt, que foi o campeão da espada categoria B.
Além das disputas na espada categorias A e B, no florete categoria A, a competição também realizou a prova de sabre categoria B masculino, vencida pelo canadense Pierre Mainville. O Regional das Américas se estende até o domingo (29.05) no Novotel Center Norte.
Final Brasileira
Nesta sexta, serão realizados os torneios de florete categorias A e B masculino e espada categoria A feminino. O duelo entre os gaúchos Jovane Guissone e Vanderson Chaves, valerá o título do florete categoria B. Além da medalha, o vencedor do embate se habilitará para competir com esta arma nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A final está marcada para as 18h, no Novotel Center Norte. Ainda hoje, no mesmo horário, estão marcadas as decisões da espada categoria A feminino, entre as americanas Vikki Espinosa e Lauryn DeLuca, e do florete categoria A masculino, que ainda não foi definido.
Jovane Guissone já está garantido nos Jogos na espada por estar entre os quatro melhores do ranking mundial. Contudo, o campeão paralímpico em Londres 2012 quer assegurar a vaga também no florete. O atleta espera superar não só o adversário, mas também as dores de uma contusão no antebraço direito. “Estou há dois meses convivendo e tratando essa contusão e meus treinos têm sido basicamente de fisioterapia. Mas estou preparado e espero poder jogar bem na final para poder competir também com essa arma nos Jogos”, resumiu Jovane.
O adversário de Jovane, Vanderson Chaves, chegou à decisão bem animado. O jovem de 21 anos é especialista no florete e acredita que será uma grande final contra o astro da modalidade. “Eu cheguei aqui em São Paulo pensando no florete, nesta final e em ser campeão. Treinei bastante e tenho certeza que vou fazer meu melhor na hora da decisão. Chegar a uma Paralimpíada é o sonho de qualquer atleta e eu quero estar lá”, disse Vanderson.
A outra final já definida, florete categoria A feminino, será com duas atletas dos Estados Unidos. Nesta prova, o Brasil ficou com a medalha de bronze, com Mônica Santos, que perdeu o confronto da semifinal para Vikki Espinosa. Como não há disputa de terceiro lugar na esgrima, a brasileira ficou com a medalha de bronze.
No sábado, as provas em equipe de espada e florete entram em cena para o encerramento do campeonato.
» Confira as medalhas conquistadas pelo Brasil:
Ouro
Mônica Santos – florete A
Rodrigo Massarutt – espada B
Fábio Damasceno – espada A
Prata
Karina Maia – florete A
Jovane Guissone – espada B
Moacir Ribeiro – espada A
Bronze
Rodrigo Massarutt – sabre B
Vanderson Chaves – espada B
Derik Burbella – espada A
Rudineia Mânica – florete A
Ascom - Ministério do Esporte
Darlan Romani obtém índice olímpico no arremesso do peso
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- Última atualização em Sexta, 27 Maio 2016 15:32
- Publicado em Sexta, 27 Maio 2016 15:28
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Com a medalha de prata conquistada na etapa de Dakar do IAAF World Challenge, no Senegal, em prova disputada na quarta-feira (25.5), o catarinense Darlan Romani, atleta da BM&FBovespa, obteve o índice olímpico na prova no arremesso do peso para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O brasileiro conseguiu a marca de 20,64m, superando assim os 20,50m exigidos para a classificação para os Jogos Olímpicos.
Darlan atualmente participa do Camping Internacional Caixa de Treinamento e Competição, da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), baseado em Lisboa, em Portugal. Este foi o seu primeiro torneio nesta fase de preparação para as Olimpíadas desde que conquistou a medalha de ouro no Campeonato Ibero-Americano, no dia 14 de maio, no Estádio Olímpico do Engenhão, com 19,67m.
O campeão da prova no Estádio Senghor, em Dakar, foi Franck Elembra, do Congo, com 21,01m, enquanto a medalha de bronze foi para Orazio Cremona, da África do Sul, com 19,96m.
Duda leva a prata
No salto em distância, que teve forte vento contra, Mauro Vinícius “Duda” da Silva (BM&FBovespa) também foi vice-campeão, com 7,94m. O norte-americano Jarvis Gotch levou o ouro, com 8,31m e o senegalês Mamadou Gueueye garantiu o terceiro lugar, com 7,78m.
Mais três brasileiros competiram na sétima etapa da IAAF World Challenge 2016. Nos 110m com barreiras, João Vitor de Oliveira (AAARP) ganhou a medalha de bronze, com o tempo de 13s90. Ele cruzou a linha de chegada atrás do sul-africano Antonio Alkana (13s40) e do grego Konstadínos Douvalídis (13s52).
Nos 400m, Geisa Coutinho (Orcampi/Unimed), que se recupera de contusão, terminou em quarto lugar, com 53s02. O pódio foi formado por Lydia Jele (Botswana), com 52s18; Patience Okon George (Nigéria), com 52s02; e Patricia Hall (Jamaica), com 52s75.
Já nos 100m, Vitória Cristina Rosa (EMFCA), qualificada nos 200m, ficou na sexta posição, com 11s59. A norte-americana Alexandria Anderson foi a medalha de ouro, com 11s26. Alyssa Conley, da África do Sul, e Gina Bass, do Gabão, terminaram com a prata e o bronze, com 11s42 e 11s43, respectivamente.
Na Áustria, no Innsbruck International Golden Roof Challenge, Eliane Martins (Pinheiros) ganhou a medalha de prata no salto em distância, com 6,35m. O ouro ficou com a sul-africana Lynique Prinsloo, com 6,37m e o bronze foi para a eslovena Nina Djordjevicslo, com 6,34m.
Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo
Ascom - Ministério do Esporte
Mundial vai definir seis vagas do pentatlo moderno para Rio 2016
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- Última atualização em Quarta, 25 Maio 2016 10:24
- Publicado em Quarta, 25 Maio 2016 10:21
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Centro de Treinamento Paralímpico inicia suas operações
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- Última atualização em Terça, 24 Maio 2016 10:11
- Publicado em Segunda, 23 Maio 2016 16:30
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A cerca de 100 dias para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, atletas de diferentes modalidades ocuparam pela primeira vez as instalações do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. Durante a cerimônia na capital paulista que oficializou o início das atividades na instalação, a atleta Shirlene Coelho expressou, nesta segunda-feira (23.05), o sentimento dos atletas brasileiros. "É um prazer está aqui neste centro que podemos chamar de casa. Agora termos uma casa para chamar de nossa. Quero agradecer aos apoiadores do esporte e gostaria de fazer um pedido: que esse sonho não acabe", disse Shirlene, integrante da seleção brasileira de atletismo paralímpico.
O complexo na capital paulista é o maior do mundo em número de modalidades contempladas: 15 no total. O equipamento é o principal legado dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 para a infraestrutura dos esportes adaptados.
A seleção nacional de atletismo utilizará o equipamento pela primeira vez na próxima semana, quando os atletas participarão de período de treinamento. A agenda de atividades está completa para os meses seguintes. As provas do circuito nacional de atletismo, natação e halterofilismo ocuparão o local nos meses de junho e julho.
O termo de uso da estrutura pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para o período de 12 meses foi assinado durante a cerimônia.
Para o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a casa do esporte paralímpico brasileiro permitirá não somente o desenvolvimento dos talentos que temos atualmente, mas principalmente os talentos do futuro. "Aqui é um ponto de partida fundamental. Ele só foi possível por meio da parceria com o governo do estado. Tenho certeza que os Jogos Paralímpicos emocionarão o Brasil. Pelas conquistas que os nossos atletas terão e pelo exemplo de superação, garra, força de vontade e esperança que certamente irão deixar para toda a população brasileira", disse.
O governador do estado, Geraldo Alckmin, ressaltou, durante a cerimônia, a parceria com o Governo Federal que concretizou a construção do equipamento. "Essa região era conhecida como Febem Imigrantes. Nós temos hoje aqui de um lado a beleza do Parque Zoológico e ao lado o maior centro de eventos da América do Sul. Quando o Governo Federal pensou em investir em um centro nós nos candidatamos. A cidade tem o Time São Paulo Paralímpico e não poderíamos perder a oportunidade. Hoje, não há no mundo nada melhor do que este equipamento", explicou.
Atletas
Bruna Alexandre, uma das revelações do tênis de mesa paralímpico, ficou ainda mais feliz por ter uma estrutura de ponta perto de casa. "Eu estava chegando na avenida e achei espetacular o tamanho do local. Fico mais feliz em morar perto, ali em São Caetano do Sul. Acho um grande passo, não só para mim, mas para todos os atletas que irão treinar juntos na estrutura", explicou.
Clodoaldo Silva, o tubarão das piscinas, entrou pela primeira vez na estrutura e também se sentiu em casa. "Nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar. Comecei numa época em que o esporte paralímpico não tinha divulgação e investimento. O Centro vai colaborar para a consolidação do esporte paralímpico brasileiro. É muito bom chegar aqui e se sentir em casa", disse.
Na terceira visita ao Centro, o também nadador Ronystony Cordeiro comemorou a entrega do equipamento. "Quando eu visitei pela primeira vez fiquei olhando e pensando quanto tempo iria demorar para construir. Agora, é gratificante receber a estrutura com uma piscina rápida para os treinamentos específicos. Essa é a melhor piscina que temos, toda adaptada para o paralímpico. Não temos do que reclamar. É só agradecer e trabalhar", comemorou.
Aclimatação Rio 2016
A delegação brasileira entrará no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro para o período final de treinamento para as Paralimpíadas no dia 21 de agosto. Os atletas intensificarão os treinamentos até o dia 1º de setembro.
Estrutura
Com obras iniciadas em dezembro de 2013, o Centro de Treinamento conta com um terreno de cerca de 100 mil m² (sendo em torno de 65 mil m² de área construída), localizado no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga. A estrutura foi construída seguindo os princípios da acessibilidade, com rampas de acesso e elevadores.
A estrutura, uma das principais da Rede Nacional de Treinamento, conta com 86 alojamentos, capazes de receber entre 280 e 300 pessoas, e áreas para o treinamento de 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado. A unidade está dividida em 11 setores que englobam áreas esportivas de treinamento, hotel, centro de convenções, laboratórios, condicionamento físico e fisioterapia.
O empreendimento recebeu investimentos de R$ 305 milhões, sendo R$ 187 milhões do Governo Federal (R$ 167 milhões foram investidos na construção e outros R$ 20 milhões em equipagem).
Breno Barros, de São Paulo
Ascom - Ministério do Esporte
Brasil vence Open de atletismo paralímpico, que encerra testes no Engenhão
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- Última atualização em Terça, 24 Maio 2016 17:43
- Publicado em Sábado, 21 Maio 2016 17:29
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Após passar pelo crivo do atletismo olímpico, o Engenhão também foi colocado à prova, entre 18 e 21 de maio, com a realização do Open Internacional de Atletismo Paralímpico, evento-teste da modalidade para o Rio 2016, vencido pelo Brasil com 124 pódios. A pista de competição, mais uma vez, recebeu elogios, mesmo com várias provas disputadas sob chuva. A pista de aquecimento ainda precisa de ajustes, que o torneio ajudou a mostrar. Com atletas cegos, cadeirantes e com dificuldade de mobilidade, a acessibilidade também foi observada, enquanto 330 homens cuidaram da segurança na instalação, cumprindo protocolos e seguindo o modelo que será aplicado nos Jogos.
Além dos testes feitos pelo Comitê Organizador Rio 2016, como a área de competição e o sistema de resultados, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) aproveitou para observar pontos como a arbitragem e a logística para os atletas.
“Vimos pequenos ajustes que precisam ser feitos, mas já testamos como vão reagir nossos atletas dentro do estádio em que nós pretendemos ganhar muitas medalhas. Ele já tem uma história e foi remodelado. Temos a pista mais atual do mundo e a estrutura está sendo finalizada na parte externa. Então para mim já é uma sensação ótima de ter trabalhado aqui em 2007 e agora ver essa pista ser utilizada já com uma perspectiva de futuro”, disse Ciro Winckler, coordenador-técnico de atletismo do CPB, lembrando que o Engenhão foi construído para os Jogos Pan e Parapan-Americanos Rio 2007.
O presidente do CPB, Andrew Parsons, dividiu as avaliações em dois aspectos: esportivo e operacional. Para ele, o saldo é positivo em ambos. “Como participante, nosso time está muito satisfeito. Atletas e técnicos deram um ótimo retorno. E como parte do Comitê Organizador, a gente viu que a operação funcionou. É óbvio que a gente tira algumas lições, esse é o último evento-teste, então está sendo bem útil para a gente afinar e melhorar ainda mais para os Jogos”, afirmou o dirigente.
Chuva e sol
O clima instável ajudou nos testes da pista do Engenhão. Nos dois primeiros dias, chuva, frio e vento. Nos dois últimos, o sol apareceu. No fim, a pista foi aprovada. “A gente teve várias experiências nesse evento-teste, corremos em pista seca, molhada... Eu fiz minha melhor marca da temporada, corri ao lado de um campeão mundial (o cubano Leinier Pineda), então eu já tive o gostinho das Paralimpíadas e estou achando lindo”, disse Diogo Ualisson Silva, prata na prova dos 100m classe T12, perdendo apenas para o rival cubano.
O Engenhão agradou também ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). “A instalação é ótima. A pista é nova e aguentou a chuva. Os atletas disseram que a pista é bem rápida e tivemos recordes mundiais neste evento, então acho que podemos esperar mais recordes em setembro”, previu Craig Spence, diretor de comunicação e mídia do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).
Na pista externa da instalação, onde é feito o aquecimento dos atletas, alguns ajustes e acabamentos ainda precisam ser feitos, mas o Comitê Rio 2016 garante que tudo estará pronto para os Jogos. “A pista de aquecimento vai ficar pronta com todas as observações que foram feitas aqui. Já começamos também a mexer na pista de aquecimento para lançamento e arremesso (para o atletismo olímpico), que é aqui do lado. Estamos em contato com o CPB, com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), com o IPC e com a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) para nos ajudar nos ajustes até os Jogos”, disse Agberto Guimarães, diretor executivo de Esportes do Rio 2016.
Acessibilidade
De acordo com Craig Spence, do IPC, algumas áreas precisam ser melhoradas no que diz respeito à acessibilidade. “Precisamos melhorar um pouco, particularmente nas áreas para os espectadores e nos corredores de acesso para os atletas. E é nisso que vamos concentrar nossas ações agora”, afirmou.
Para Ciro Winckler, do CPB, as adaptações são parte do legado que ficará para a população e os atletas que vão utilizar o Engenhão após os Jogos. “O estádio foi construído já com todas as normas de acessibilidade, mas o que acaba sendo o conflito do Engenhão é que vivemos no país do futebol, então existe uma lógica de futebol no estádio: o corredor de entrada para os atletas não é pensado para cadeiras de roda. Ajustes, com rampas, estão sendo feitos para que o atleta tenha acesso à área de competição e premiação, e isso vai ficar de legado pós-Jogos”, explicou.
A atleta cadeirante Raissa Rocha Machado achou grande a distância até a área de competição. “Da câmara de chamada até chegar onde a gente tem que competir, está muito longe. A gente tem que dar a volta inteira e isso atrapalha o aquecimento. A gente aquece mais do que pode, porque a gente vem empurrando a cadeira. Muitas pessoas que têm perna amputada também têm dificuldades. A estrutura está superbonita, a única coisa que atrapalha é essa questão da distância”, disse.
“Existem coisas que você pode mudar e outras que não. Em qualquer estádio, você não consegue colocar tudo perto. O posicionamento da área de aquecimento é só um. O que pudermos fazer para minimizar o transtorno para os atletas será feito”, explicou Agberto Guimarães.
Segurança
Seguindo o modelo que será adotado nos Jogos, 330 homens de diversos órgãos de segurança foram acionados para o evento, incluindo 208 da Força Nacional. A avaliação do trabalho, de acordo com o Diretor de Operações da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge-MJ), Cristiano Sampaio, é positiva.
“Na instalação, temos um centro de coordenação de segurança local, que cuida do cercamento para dentro. A gente testou a coordenação e a comunicação deste centro com o centro setorial, que funciona no estádio Maracanã e cuida da chamada região Maracanã e, ao mesmo tempo, ativamos o centro regional, que vai integrar as quatro regiões de competição”, explicou. “O evento transcorreu com tranquilidade. Tivemos atividades desde a supervisão do controle de acesso, a varredura dos veículos, passando pela segurança do campo de jogo, do patrimônio, até o policiamento externo, e isso integrado com alguma atividade de segurança privada”, acrescentou.
Ao colocar em prática o plano integrado de ação, alguns protocolos foram testados, como em um episódio de uma mochila esquecida no estádio, no dia 18 de maio. “A célula de inteligência foi ativada e rapidamente. Você aciona um protocolo, recupera imagens, porque a ideia é tentar identificar se aquela mochila foi esquecida ou se apresenta uma ameaça. O protocolo foi acionado adequadamente e foi detectada a pessoa que esqueceu”, contou.
A revista rigorosa na entrada, reforçou Cristiano, é algo a que o público tem que se acostumar. “Passar pelas raquetes de detecção de metais é mais trabalhoso (nos Jogos haverá aparelhos de raio-x), então a fluência nos Jogos será maior, mas as pessoas têm que se acostumar com o conceito de segurança, com a ideia de que a instalação é segura. Daqui a pouco a gente começa a montar as estruturas definitivas, aí teremos o mesmo resultado com menos esforço”, explicou Cristiano Sampaio.
Resultados
Um dos destaques do dia foi Felipe Gomes, que ganhou a terceira medalha de ouro no campeonato, nos 400m da classe T11. Ainda melhorando a sincronia com o novo guia, Jonas Alexandre, o resultado da competição agradou o velocista. “O Jonas é um guia que está aprendendo a guiar, mas tem se mostrado muito capaz, além de ser ex-atleta. Estou confiante na parceria. Foi nossa primeira competição juntos e foram três ouros, isso nunca tinha me acontecido”, disse, em referência às vitórias nos 100m, 200m e 400m.
O Brasil liderou com sobras o Open Internacional de Atletismo Paralímpico, tendo conquistado 124 medalhas, sendo 49 ouros, 36 pratas e 39 bronzes. “Tivemos resultados excelentes e temos alguns novos atletas aparecendo, mesmo no período próximo aos Jogos. Isso é ótimo e pode modificar os nomes convocados. A gente pode falar que 90% da delegação está fechada e 10% ainda podem ser de gratas surpresas”, encerrou Cio Winckler.
Carol Delmazo e Mateus Baeta, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Mateus Evangelista vai a dois pódios no evento-teste e desafia chinês que bateu o recorde mundial
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- Última atualização em Quinta, 19 Maio 2016 15:12
- Publicado em Quinta, 19 Maio 2016 11:00
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Foram oito meses sem treinar, recuperando-se de fratura no fêmur esquerdo. No retorno às competições pela seleção brasileira, nesta quarta-feira (18.05), no Estádio Olímpico do Rio de Janeiro, o principal adversário de Mateus Evangelista era o medo. Choveu, para deixar tudo ainda mais tenso. Mas o resultado trouxe alívio ao atleta. No primeiro dia do Open Internacional de Atletismo Paralímpico, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016, Mateus venceu a prova dos 100m na classe T37, com 11s73, e ainda beliscou um bronze no salto em distância, com a marca de 5,66m.
“Achava que eu ia sentir medo no salto, mas fiz os seis, e não senti dor, o que era o mais importante. Não esperava nem medalhar e consegui o bronze. Nos 100m, me aproximei da minha melhor marca, que é 11s63. Vim para me testar, na próxima vai ser melhor. Saio satisfeito, sem medo, com vontade de treinar”, disse o atleta de 22 anos.
Mateus estava em excelente fase. Em julho do ano passado, quebrou o recorde mundial no salto em distância na classe T37, que já era dele, ao saltar 6,36m na primeira etapa do circuito nacional, em São Paulo. No mês seguinte, faturou três ouros no Parapan de Toronto (100m, 200m e salto em distância).
A animação era grande para disputar o Mundial de Doha, no Catar, em outubro. Mas a fratura no fêmur veio em um treino semanas antes da competição. Em Doha, o chinês Guangxu Shang saltou 6,45m e superou a marca mundial de Mateus. Agora o brasileiro quer dar o troco nos Jogos Paralímpicos, em setembro.
“Eu me lesionei treinando, no aquecimento, fiz a entrada do salto, desequilibrei e na aterrisagem eu travei minha perna no chão e rodei em cima dela. A sorte dele (o chinês que quebrou o recorde) é que eu não estava lá. Isso é porque ele ainda não me conhece. Vamos ver aqui”, desafiou.
Nascido em Porto Velho (RO), Mateus treina no Clube de Atletismo BM&F Bovespa, em São Caetano do Sul (SP). A programação do atleta e do técnico Amaury Veríssimo é voltada para atingir o auge da preparação nos Jogos Paralímpicos. Como não haverá a disputa dos 200m na classe dele, Mateus vai começar, na próxima segunda-feira (23.05), os treinos para os 400m e espera competir os 100m, os 400m e o salto em distância. As provas de hoje, no Open, serviram também pra conhecer a nova pista do Engenhão, o palco das Paralimpíadas. “A chuva atrapalhou um pouco, mas a pista é bem veloz”, avaliou.
Pista boa sob sol e chuva
A pista do Engenhão foi elogiada tanto pelos atletas que correram quando ainda estava seco quanto por aqueles que foram surpreendidos pela chuva. “Eu sou do Rio, já havia treinado na pista de aquecimento, mas nunca tinha entrado no Engenhão. A pista está linda, muito veloz. A gente sempre ouve falar que a pista está boa, mas quando a gente corre é que realmente sente. Ela está veloz demais e eu sei que ela foi construída há pouco tempo, então a tendência é que ela fique ainda mais rápida”, disse Diogo Ualisson Silva, que venceu sua bateria nos 100m T12 com a pista seca e depois repetiu a dose na semifinal já com a pista molhada.
Campeão paralímpico nos 200m na classe T43, Alan Fonteles venceu a primeira eliminatória dos 100m mesmo com um trauma antigo assombrando sua mente. “Fiquei um pouco aflito, porque eu já caí em pista molhada, então no subconsciente fica guardado isso. Segurei para manter o ritmo para amanhã (dia da final), mas gostei, me senti bem. A pista é muito boa, muito veloz. Eu vi que a água fica por cima da pista, não penetra, então não tem risco, não tem questão de escorregar nem nada. Vou torcer para que São Pedro pare a chuva, mas independentemente de chuva ou não, tem que fazer um bom tempo e amanhã vou fazer”, prometeu o velocista.
Atleta da classe T53, Ariosvaldo Fernandes da Silva, o Parré, teve uma experiência diferente, já que corre com cadeira de rodas. Para ele, a chuva atrapalha mais, já que o aro das rodas fica molhado e diminui a aderência. “Deu uma atrapalhada por causa da água na pista. Querendo ou não, a gente perdeu um pouco da aderência e isso diminui a performance. Se a chuva for muito forte e a pista não tiver um escoamento legal, eu já vi casos de ter que adiar a prova. Aqui acho que a água saiu até rápido, não teve problema, a pista está boa. Mas se o tempo estivesse seco, seria melhor”, opinou.
Com tempo seco ou chuva, após ser testada por atletas que utilizam próteses, cadeiras de rodas, guias e sapatilhas, a pista do Engenhão se saiu muito bem. “Com a gente não tem tempo ruim”, resumiu Felipe Gomes, que venceu sua bateria nos 100m T11.
Resultados
Neste primeiro dia de competições no Open, o Brasil conquistou 17 medalhas, sendo oito de ouro, quatro de prata e cinco de bronze. Confira todos os resultados do dia aqui.
Carol Delmazo e Mateus Baeta, brasil2016.gov.br
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Vice-campeão dos 400m em Londres 2012, o dominicano Luguelín Santos gostou da pista, mas observou que ainda há trabalho a fazer no Engenhão, e que vestiários e banheiros poderiam estar melhores. Agberto pontuou que a Prefeitura do Rio de Janeiro fará ações de manutenção no estádio.
“Eles vão limpar, tem lugar que vão pintar, vão arrumar as cadeiras que estiverem quebradas, vão terminar os assentos temporários, é trabalho de responsabilidade da prefeitura. Nossa equipe de Desenvolvimento de Instalação Esportiva faz um acompanhamento disso pra ter certeza de que tudo que é necessário para os Jogos a gente vai receber”, explicou, fazendo referência à colocação das 15 mil cadeiras que aumentarão a capacidade do Engenhão de 45 mil para 60 mil lugares.
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O Ministério do Esporte abriu chamada pública para selecionar projetos de alto rendimento, publicado no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira (11.05), no valor de R$ 150 milhões para as entidades privadas sem fins lucrativos que apresentarem propostas. O edital tem como objetivo ampliar o legado dos Jogos Rio 2016 e fortalecer a Rede Nacional de Treinamento.
“O Governo Federal tem como diretriz que o legado seja amplo, de forma a beneficiar o maior número de modalidades, da base ao alto rendimento. Este edital integra o investimento histórico que estamos fazendo no esporte brasileiro desde que o país foi escolhido, em 2009, para sediar os Jogos de 2016. Manter esse nível de aporte é necessário para que o esporte nacional mantenha um crescimento sustentável. Quem mais vai se beneficiar com isso serão as futuras gerações de atletas”, comentou Ricardo Leyser, ministro do Esporte.
Os recursos serão destinados para a viabilização de equipe técnica multidisciplinar para os atletas e a participação deles em competições nacionais e internacionais; na realização de treinamentos e intercâmbio; na aquisição, instalação, operação e manutenção de equipamentos e materiais esportivos; ações de ciência e tecnologia aplicadas ao desenvolvimento do esporte; capacitação de recursos humanos para atuação técnica e direta com atletas; e administração e custeio de despesas necessárias a preparação, organização, realização e legado dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos.
Cada projeto poderá captar no máximo R$ 35 milhões. Para enviar as propostas, as entidades devem estar cadastradas e aptas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv). O Plano de Trabalho deve conter a descrição do objeto, que tem que estar conectado com as metas a serem atingidas; descrição das mesmas metas, quantitativas e mensuráveis, além de atividades ou projetos a serem executados; forma de execução das ações; definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas; a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas e; os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso.
Rede Nacional
A Rede Nacional de Treinamento, aposta do governo federal como legado de infraestrutura esportiva e de nacionalização dos efeitos dos Jogos Rio 2016, pretende interligar as diversas instalações existentes ou em construção em todo o país. A Rede contará com diferentes padrões de estruturas e atenderá dezenas de modalidades, desde a fase de detecção e formação de talentos até o treinamento de atletas e equipes olímpicas e paralímpicas.
Parceria entre o governo federal, estados, municípios e Confederações, a Rede foi instituída pela nova Lei 12.395. A ação também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas.
O objetivo é criar um caminho para o atleta desde a sua entrada na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as instalações terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento, garantindo a formação da base para além de 2016, até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções nacionais, com toda a qualificação que isso requer. Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões.
Ascom - MInistério do Esporte