Copa do Mundo: Abertura tem VAR histórico, Equador dominante e capitão recordista
A Copa do Mundo começou! E começou com uma grande atuação equatoriana e frustração dos anfitriões. O Catar foi dominado e derrotado por 2 a 0 pelos sul-americanos, neste domingo, em uma partida com algumas histórias particulares a serem contadas.
Primeiramente, o primeiro gol do Mundial não valeu. A princípio, gerou muita estranheza o tento anulado de Enner Valencia por impedimento, mas a tecnologia semi-automatizada do VAR trabalhou muito bem – e rapidamente – para registrar um fato memorável. Foi o primeiro gol anulado (ou validado) pelo árbitro de vídeo na história dos Mundiais.
Na Rússia em 2018, a primeira Copa desde a introdução do VAR no futebol, houve 19 eventos com a tecnologia, mas nenhuma que envolvesse gol confirmado ou anulado.
Mas não foi só a tecnologia que escreveu um capítulo memorável na Copa. O mesmo pode se dizer de Enner Valencia, que faria outros dois gols - que valeriam - no primeiro tempo. Com isso, o atacante chegou a cinco tentos em Mundiais e se isolou como o maior artilheiro da história do seu país na competição – Agustín Delgado marcou três vezes.
O capitão da equipe, que também é o maior goleador do Equador no geral, ainda é o responsável por quase metade de todos os 12 gols marcados de seu país em suas quatro participações em Mundiais (2002, 2006, 2014 e 2022).
Aliás, Valencia marcou todos os últimos cinco gols do Equador em Copas. A sequência mais longa de um único jogador marcando por uma mesma seleção é de seis gols e pertence a Eusébio (1966), Paolo Rossi (1982) e OIleg Salenko (1994).
Indo além dos feitos do VAR e do protagonista da estreia do Mundial, o jogo deste domingo no estádio Al Bayt ficou marcado por uma seleção anfitriã dominada. Os cataris até tentaram executar seu plano, com uma ideia de propor jogo, sem buscar se livrar da bola, mas os equatorianos se impuseram fisicamente, colocaram maior intensidade e explicitaram a diferença de nível entre as duas equipes.
Em meio a este cenário, a equipe treinada pelo argentino Gustavo Alfaro controlou as ações, mesmo sem ter tanta posse de bola (52,6%) ou um número tão maior de finalizações (6 a 5). O duelo ainda ficou um pouco mais aberto na etapa final, mas nada que saíssse do controle dos equatorianos.
Não só pelos dois gols, mas por toda a movimentação que apresentou, Enner Valencia foi o nome da partida. Porém, vale destacar o grande papel exercido por Jhegson Méndez no meio de campo, tendo liderado o seu time na partida em recuperações de bola, com sete, além de ter criado duas das quatro chances claras do seu time na partida, com uma participação fundamental no lance do pênalti que abriu o placar.
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