O Brasil foi melhor que a Alemanha na maioria das estatísticas - excetuando o número de gols. É isso que mostram os dados oficiais fornecidos pela Fifa. Algo quase inacreditável, ainda mais com o placar de 7 a 1 a favor da seleção europeia.
O primeiro ponto interessante é em relação à posse de bola. O time comandado por Luiz Felipe Scolari terminou o jogo com 52% contra 48% dos alemães. Uma situação proporcionada, talvez, pela diferença enorme de produção no primeiro tempo.
Durante a competição, a Alemanha, com exceção ao jogo contra a França (50% a 50%), sempre teve mais posse. Foi assim contra Portugal (54%), Gana (59%), EUA (63%) e Argélia (63%).
Na questão dos chutes, também. Os brasileiros arriscaram 18 finalizações, com 13 parando no alvo - uma dentro das redes. Os alemães finalizaram 14 vezes, acertaram 12 - e balançaram as redes sete vezes.
O Brasil também recuperou mais vezes a bola (46 a 34) e, incrivelmente, perdeu o controle da Brazuca menos vezes (69 a 76).
O único ponto significativo que os alemães levam vantagem é no passes. A equipe de Joachim Low acertou 82% de suas tentativas (483 de 592), contra 79% dos brasileiros (433 de 547).
Veja abaixo os números do jogo:
Posse de bola
Brasil 52% x 48% Alemanha
Chutes
Brasil 18 x 14 Alemanha
Chutes no alvo
Brasil 13 x 12 Alemanha
Passes certos
Brasil 433 (79%) x (82%) 483 Alemanha
Cruzamentos
Brasil 22 x 10 Alemanha
Escanteios
Brasil 7 x 5 Alemanha
Impedimentos
Brasil 3 x 0 Alemanha
Faltas
Brasil 14 x 14 Alemanha
Bolas recuperadas
Brasil 46 x 34 Alemanha
Bolas perdidas
Brasil 69 x 76 Alemanha
O jogo da mentira: nos números, Brasil foi melhor que a Alemanha
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