Dono de dois ouros, duas pratas e um bronze em Olimpíadas, Robert Scheidt prevê que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, serão os mais difíceis de sua carreira. O velejador - maior medalhista olímpico do Brasil, empatado com Torben Grael - disputará pela última vez em 2016 o maior evento esportivo do mundo.
"Esta será minha Olimpíada mais difícil, pelo momento que estou vivendo e pelo equilíbrio na classe. Creio que tenho boas chances de medalhas, sim. Mas terei vários adversários difíceis, como o TomBurton (da Austrália), o Nick Thompson (Inglaterra), o Jean-Baptiste Bemaz(França), o Tonci Stipanovic (Croácia) e o Philipp Buhl (Alemanha)", analisou, em entrevista à revista 29Horas
Mais velho em relação a outros competidores, Scheidt está se preparando para voltar à categoria Laser. "Vou brigar por mais uma medalha. Tenho 42 anos, mas sinto que ainda tenho muita lenha para queimar e que estou velejando de igual para igual com os meus principais adversários", completou.
Robert Scheidt tem dois ouros olímpicos (Atlanta/1996 e Atenas/2004) e uma medalha prata na categoria Laser (Sidney/2000), além de uma prata (Pequim/2008) e um bronze (Londres/2012) na classe Star.
"Tive vários momentos que me marcaram. Acho que o mais emocionante foi a conquista da segunda medalha de ouro, na Olimpíada de Atenas, porque era uma medalha que estava engasgada, por assim dizer, desde Sydney", disse.
Robert Scheidt diz que Rio 2016 será a Olimpíada mais difícil de sua carreira
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