No próximo sábado, na Rússia, começa a oitava edição oficial da Copa das Confederações, o primeiro e único grande evento-teste antes do Mundial de 2018.
Esta será a primeira vez que o Brasil não participará da competição, que a Fifa começou a organizar em 1997. No entanto, a seleção já ficou de fora dos dois torneios que originaram a atual Copa das Confederações também na década de 1990.
Em 1992 e 1995, a Copa Rei Fahd foi a precursora do campeonato entre as seleções campeãs continentais. Ela homenageava o monarca da Arábia Saudita, que ficou no poder até sua morte (1982 a 2005).
Na primeira edição, há 25 anos, Arábia Saudita (anfitriã), Argentina (campeã da Copa América 1991), Costa do Marfim (campeã da Copa Africana 1992) e Estados Unidos (Campeões da Copa Ouro 1991) disputaram a versão mais enxuta da Copa.
Argentinos e árabes foram os finalistas após eliminarem marfinenses (4 a 0) e norte-americanos (3 a 0), respectivamente. Na decisão, a equipe sul-americana ganhou por 3 a 1 - gols de Leonardo Rodríguez, Claudio Caniggia e Diego Simeone; Al-Owairan descontou - e se sagrou a primeira campeã da Copa Rei Fahd.
Três anos depois aconteceu a segunda e derradeira edição do torneio mais uma vez na Arábia Saudita. Desta vez, além do país-anfitrião, também disputaram Argentina (Copa América 1993), Dinamarca (Eurocopa 1992), Japão (Copa da Ásia 1992), México (Copa Ouro 1993) e Nigéria (Copa Africana 1994).
As seleções foram divididas em dois grupos de três, e o primeiro colocado de cada um deles iria à final. A Argentina levou a melhor sobre a Nigéria no grupo B por causa do saldo de gols (4 a 3), mas na chave A um insólito empate fez com que a liderança entre Dinamarca e México fosse disputada nos pênaltis.
Os europeus ganharam por 4 a 2 após igualdade por 1 a 1 no tempo normal e nada de gols na prorrogação.
Em 13 de janeiro de 1995, no estádio Rei Fahd II, a DinaMáquina dos irmãos Brian e Michael Laudrup venceu os argentinos por 2 a 0, gols do capitão M. Laudrup e do atacante Peter Rasmussen, para conquistar o segundo título da era de ouro no futebol do país.
Após a segunda Copa Rei Fahd, a Fifa assumiu a organização do torneio e mudou seu nome para Copa das Confederações. A seleção brasileira é a maior campeã com quatro títulos - inclusive os últimos três (1997, 2005, 2009 e 2013).
Há, porém, um tabu a ser quebrado: nunca um país que ganhou a Copa das Confederações conquistou o Mundial no ano seguinte. Alemanha, Austrália, Camarões, Chile, México, Nova Zelândia, Portugal e Rússia disputam a edição deste ano.
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