Ofuscada pelo show da véspera, festa de abertura da Copa causa pouco impacto

Com pouco mais de 30 minutos de duração, a festa de abertura da Copa do Mundo de 2010, no Soccer City, em Johanesburgo apresentou um mix de atrações musicais e folclóricas da África do Sul. Diante da expectativa criada, de que seria um show inesquecível, deixou a desejar. Foi um evento convencional, sem grandes surpresas.

A festa sofreu a concorrência de um outro evento, um grande show, de quase três horas, realizado na véspera, no Orlando Stadium, no simbólico bairro de Soweto, com a participação de grupos e cantores pop, como Black Eyed Peas e Shakira.

A morte de uma bisneta de Nelson Mandela, ocorrida na madrugada desta sexta-feira, levou-o a cancelar a sua presença na festa – o que também afetou o astral da cerimônia.Os presidentes da África do Sul, Jacob Zuma, e do México, Felipe Calderón, participaram do evento.

A festa de abertura começou às 9h10 (horário de Brasília) com a passagem de cinco caças sobre o estádio. Em seguida, um mestre de cerimônias, acompanhando grupos de danças, deu as boas-vindas ao público, prometendo: “Com a inauguração da Copa na África do Sul, hoje reescrevemos a história”.

Uma réplica do estádio Soccer City foi montada no meio do gramado. Diferentes grupos e cantores se sucederam no palco. O mais famoso, R Kelly and the Soweto Spiritual Singers, cantou “Sign of a Victory”. Também passaram pela festa Hugh Masekela, o nigeriano Femi Kuti, o argelino Khaled o o rapper Pantsula.

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