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A decepção na eliminação do Brasil na Rússia tem nome. Neymar

O jogador mais caro de todos os tempos fracassou no jogo que o time de Tite mais precisava dele. Ele terá de amadurecer de verdade em 2022

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Neymar chora depois da eliminação do Brasil contra a Bélgica
Neymar chora depois da eliminação do Brasil contra a Bélgica Neymar chora depois da eliminação do Brasil contra a Bélgica

Kazan, Rússia

Era o jogo no qual o Brasil mais precisava dele.

De seus dribles, dos seus gols, do seu talento. 

Mas Neymar fracassou.

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Os belgas não precisaram nem dar pontapés.

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Bastou encurtar os espaços, serem firmes na marcação, sem apelação. 

E aquele que veio para a Copa para sair da Rússia como o melhor do mundo, foi definhando. Principalmente no primeiro tempo, desapareceu. Ficou inexplicavelmente parado na ponta esquerda, como se fosse um jogador de pebolim. E nas poucas vezes que teve a iniciativa para ir para o meio forçou dribles, perdeu bolas que deram contragolpes fundamentais para a Bélgica.

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Sua dececpionante atuação teve um peso enorme. Porque ele era a grande referência do Brasil aqui na Rússia. Os jogadores sentindo a superioridade tática da Bélgica, o procuravam desesperadamente. Para cada passe, cada lateral, cada falta. Só que Neymar não estava inspirado. 

Nos primeiros 45 minutos, foi improdutivo, não conseguiu render nem para ele e nem para o time. Pior, foi de longe o jogador que mais sentiu os gols da Bélgica. Demostrou insegurança, tensão, ansiedade. Queria descontar o mais rápido possível. E deixou a Seleção ainda pior psicologicamente.

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Ele dava a impressão de estar cansado. Mas na verdade, sentiu demais a possibilidade cada vez mais real de o Brasil ser eliminado da Copa do Mundo. Só que desta vez com ele em campo, não como em 2014, quando a Seleção caiu, com ele contundido, assistindo tudo de longe.

No segundo tempo, ele melhorou. Mas não o suficiente. Os belgas deram mais espaço. Mas ele sentiu muito a falta de força física de Marcelo. E a tensão exagerada de Philippe Coutinho. Esteve mais consciente. Só que faltavam seus arremates. Sua tão proclamada liderança técnica, seu talento decantado em verso e prosa não conseguiam fluir.

Neymar não conseguiu ser decisivo.

Desde que Tite assumiu, Brasil não havia levado dois gols em um jogo

Os nervos e ansiedade traíam o maior talento brasileiro.

Ele parecia não acreditar no que acontecia.

O relógio seguia inclemente, o tempo passando.

E o empate não vinha.

Os torcedores brasileiros que dominavam a Arena Kazam e os milhões de brasileiros esperavam dele a reação. 

Mas o jogador mais caro de todos os tempos fracassou.

Mudou seus cortes de cabelo.

Fez pose.

Chorou.

Tudo em vão, na Copa da Rússia.

Aos 26 anos, não pode mais ser tratado como uma criança.

Hoje o Brasil precisou dele mais do nunca.

E não teve a resposta que já deram Pelé, Garrincha, Romário, Ronaldo, Rivaldo.

Neymar terá de amadurecer em todos os sentidos para 2022...

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