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A Seleção buscará novos líderes. O adeus de Daniel Alves e Thiago Silva. Efeito colateral da eliminação para a Croácia

O adeus dos dois veteranos faz com que a Seleção tenha de descobrir novos líderes para o técnico que assume a vaga de Tite. A dupla não conseguiu ser campeã

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Thiago Silva e Daniel Alves amparam Neymar, depois da eliminação. Veteranos deram adeus à Seleção
Thiago Silva e Daniel Alves amparam Neymar, depois da eliminação. Veteranos deram adeus à Seleção Thiago Silva e Daniel Alves amparam Neymar, depois da eliminação. Veteranos deram adeus à Seleção

Doha, Catar

Daniel Alves, 39 anos. Thiago Silva, 38 anos.

Danilo, 31 anos.

Alex Sandro, 31 anos. Everton Ribeiro, 33 anos. Weverton, 34 anos.

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Esses jogadores sabem que não disputarão a Copa dos Estados Unidos.

A do Catar, que terminou hoje, para a Seleção, foi a última do sexteto, por conta da idade.

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Mas os jogadores mais representativos, que não atuarão mais pelo Brasil serão Daniel Alves e Thiago Silva.

Os dois se despediram dos companheiros, após a eliminação da Seleção para a Croácia.

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Ainda nos vestiários do estádio Cidade dos Estudantes, aqui em Doha.

Cada um seguiu o seu estilo.

"Falei que tudo isso (ser eliminado de uma Copa) faz parte do show, né?

"Nada nessa vida é perfeito, nem no futebol nem na vida no contexto geral, um tem que sempre se adaptar ao que a vida tem a nos ensinar e nos dar.

"Hoje infelizmente é um dia duro para todos nós, como se deu o jogo, a eliminação, mas é parte da vida, tem que levantar, seguir, parece clichê a frase, mas é assim.

"A vida é para os valentes, ficar no chão é uma opção.

"Mas para a gente nunca é uma opção."

Thiago Silva foi por outro caminho.

Sabe que como jogador perdeu a chance de ser campeão.

Virou o recordista como o atleta que mais vezes colocou a faixa de capitão na Seleção Brasileira. 12 vezes. A última foi hoje, na derrota para a Croácia.

Mas tem planos ousados.

De fazer o Brasil campeão do mundo. Só que como treinador.

"Difícil ter palavras naquele momento, é mais confortar. Já passei algumas vezes por algumas decepções na minha vida, não só na seleção, mas na vida pessoal. Quando se perde uma coisa importante, que se tem muito como objetivo, dói bastante, mas é tentar levantar a cabeça e seguir. Não tem outra alternativa. Todas as vezes que cai eu levantei.

Não vai ser dessa vez que não. Infelizmente como jogador não vou conseguir erguer essa taça. Quem sabe mais para frente em outra função."

Esta 'outra função' é como técnico.

Daniel Alves e Thiago Silva representam uma geração que não conseguiu vencer uma Copa. O zagueiro fracassou em quatro competições. E Daniel Alves, três.

Aqui no Catar foram os jogadores que, ao lado de Casemiro, mais ajudaram Tite junto ao grupo.

Tecnicamente, o treinador viu que Daniel Alves não tinha condições nem de ser o lateral reserva da Seleção. Tanto que preferiu improvisar Militão, zagueiro, na posição, já que Alex Sandro estava machucado. Danilo, o titular, foi jogar na esquerda.

O zagueiro foi titular, embora Bremer tivesse jogado melhor do que ele.

Mas ambos foram opções, jogadores de confiança de Tite.

A dupla sabia que seria a última chance de conquista.

Estavam abalados, chateados.

Além deles, Casemiro corre sério risco.

Pelo menos de não ser titular.

Ele terá 34 anos quando chegar o Mundial dos Estados Unidos.

O volante não gostou de ouvir a pergunta se ele espera disputar a próxima Copa.

"Claro que sempre tem a garotada, mas eu tenho 30 anos, vivo meu melhor momento da carreira, estou muito feliz no clube que estou. Perdi uma oportunidade, mas precisamos ver, principalmente que um novo treinador irá entrar agora. Precisa ter respeito..."

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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