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03/12/09 - 08h00 - Atualizado em 15/04/10 - 15h08

Austrália: a invasão dos 'Socceroos'

Seleção australiana aposta na força de seus jogadores na África do Sul

João Gabriel Rodrigues Rio de Janeiro

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A cada eliminatória, a novela era a mesma. A confederação australiana ia à Fifa e reivindicava um lugar na classificatória asiática, já que para chegar à Copa pela Oceania, os “Qantas Socceroos”, como são chamados os jogadores do país, precisavam passar ainda por uma repescagem. Para o Mundial na África do Sul, a entidade finalmente cedeu, e o país não decepcionou. Garantiu a primeira vaga do continente, deixando o Japão para trás em seu grupo.

Em 14 jogos, foram nove vitórias, três empates e apenas duas derrotas, ficando com a liderança da chave A. Uma campanha que encheu os australianos de alegria por disputar sua terceira Copa do Mundo, a segunda seguida. Mas os torcedores do país não esperam muito da equipe na África do Sul, a não ser uma campanha digna, como foi na Alemanha, quando surpreenderam e foram às oitavas.

Assim como em 2006, quando Guus Hiddink foi o treinador, a Austrália vai à Copa com um holandês no comando: Pim Verbeek. A bola alta continua sendo a principal jogada da seleção, mas dois nomes também se destacam pela habilidade com a bola nos pés: Tim Cahill e Harry Kewell. O primeiro, que joga no Everton, da Inglaterra, foi o principal nome da equipe nas eliminatórias, sendo o artilheiro, ao lado de Emerton, com quatro gols.

Já Kewell, atualmente no Galatasaray, da Turquia, alterna bons momentos com outros de pura sonolência em campo, mas foi importante na campanha australiana. Na zaga, o capitão Lucas Neill, do Everton, foi outro destaque na competição, ao lado de companheiros que não se firmaram. Craig Moore, ex-Newcastle, deve ser escolhido por Verbeek como o segundo titular.

 

 

 

Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM

Austrália encara Sérvia, Gana e a favorita Alemanha no Grupo D da Copa

 

 

Curiosidades

 

- A primeira tentativa da Austrália  de ir à Copa foi em 1966, na Inglaterra. Após uma decisão da Fifa de disponibilizar poucas vagas a países fora do eixo Europa/América do Sul, a Austrália deveria decidir sua participação em uma disputa contra a Coreia do Norte. Era época de Guerra Fria, e a Coreia, comunista, não era reconhecida por muitos países, incluindo o Reino Unido. Além disso, o jogo seria disputado no Camboja, forte aliado dos coreanos. Após reclamações de várias partes da Austrália, o país cedeu seu lugar na Copa para os adversários.

 

- Um dos mais experientes da equipe, o zagueiro Craig Moore viveu um drama pessoal que o tirou de boa parte dos jogos no início do ano. O jogador, ex-Newcastle, enfrentou um câncer de testículo, diagnosticado em novembro de 2008. Em janeiro, a doença estava curada, e Moore, de volta aos gramados.

 

A opinião dos especialistas

 

COMENTARISTA PALPITE OPINIÃO  
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Lédio Carmona Oitavas “É uma seleção forte, chata, que não tem medo de enfrentar seleção nenhuma. Tem a personalidade do país, que tem base, estrutura. Passa dos grupos.” 
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Alex Escobar Oitavas “Na última, surpreendeu positivamente, foi até 'garfado' contra a Itália nas oitavas. Tem chances de passar da primeira, mas não será fácil."
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Décio Lopes 1ª fase “Livres da super baba que é a eliminatória da oceania, os australianos puderam sem testados em um nível superior e passaram bem pelo teste. Correria, desepenho físico fantástico, mas ainda pouco talento com a bola no pé. Quem assistiu ao Mundial Sub-20, viu que este ainda deve ser um problema para as próximas gerações. Mas está bom. Por ora, ir ao Mundial e não levar goleadas é mais um degrau no caminho dos australianos. ”
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Blog Brasil Mundial FC 1ª fase “Foi longe demais em 2006, quando caiu nas oitavas. Cai antes agora”

 

 

Por dentro do país

 

"Eles fizeram uma campanha muito boa nas eliminatórias, conseguiram a classificação com rodadas de antecedência. Os torcedores têm confiança, mas jogar contra times de maior expressão é mais complicado. Eu não acredito muito, mas acho que pode ser uma surpresa. Toda Copa tem uma seleção que surpreende. A maioria dos jogadores atua na Inglaterra, na Alemanha... Isso ajuda. Alguns jogam aqui e são muito bons, também têm muita qualidade. Ainda falta muita coisa, ainda mais comparando ao Brasil. Mas pelo tempo que eu estou aqui, três anos, vi uma melhora muito grande. Cahill e Kewell são os destaques. São os dois jogadores de mais nome, os que fazem a diferença."  

 

Cássio, ex-Flamengo, é lateral do Adelaide United, da Austrália 

 

 

 

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