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01/04/10 - 11h00 - Atualizado em 03/04/10 - 19h31

PAPO DE COPA: Gomes avisa que briga pelo terceiro goleiro é com Victor

Goleiro do Tottenham acha que dúvida do técnico Dunga para preencher a vaga está entre ele e o companheiro que atua no Grêmio

César Guimarães Rio de Janeiro

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Gomes já foi convocado 17 vezes por Dunga

Julio César é unanimidade. Doni, mesmo na reserva do Roma, é o preferido de Dunga para a camisa 12 da seleção brasileira. A vaga de terceiro goleiro segue aberta e Gomes, do Tottenham, está de olho nela. Satisfeito com a vida na Inglaterra, o ex-cruzeirense vive a expectativa de disputar a sua primeira Copa do Mundo e para isso precisa vencer um desafio: "derrotar" o colega Victor, do Grêmio.

 

Com 17 convocações para a seleção e dois títulos no currículo, Gomes acha que pode ser um dos "homens de confiança" do técnico Dunga.

 

- Sempre fui o homem de confiança dos meus técnicos. Espero que, desta vez, também seja assim e eu possa jogar a Copa do Mundo - afirmou Gomes.

 

Neste bate papo com o GLOBOESPORTE.COM, além de falar do Mundial, o goleiro revelou detalhes da sua vida profissional e pessoal na Europa, e analisou o papel atual dos jogadores brasileiros no concorrido e milionário futebol inglês.

 

GLOBOESPORTE.COM: Você já havia sido convocado antes, mas estreou na seleção ao lado do técnico Dunga (empate de 1 a 1 com a Noruega em agosto de 2006). É um ponto a mais para você estar na lista de convocados para a Copa do Mundo?

 

Gomes: O técnico Dunga sabe que eu posso representar a seleção em qualquer situação. Ele conhece bem o meu comportamento e o meu futebol. Mas só isso não é suficiente para eu garantir uma vaga. A concorrência é muito forte e tenho uma briga boa com o Victor. O Julio César e o Doni já estão lá, falta um terceiro goleiro. Acho que a disputa está mesmo entre nós dois.

 

E quem está em vantagem nessa disputa?

 

A seleção tem um grupo forte. São quatro anos de trabalho e pude estar lá no começo. Conquistei dois títulos (Copa das Confederações de 2005 e 2009, na reserva) e pude demonstrar o meu futebol. O Victor é um grande goleiro, mas não teve tantas chances como eu tive. Por isso, o desempenho nos clubes é essencial. Quanto mais vezes você jogar e quanto mais repercussão tiver, melhor.

 

 

Então você sai na frente por atuar no futebol inglês?

 

Não acho que alguém esteja em vantagem por jogar em determinado lugar. A não ser que fosse em um campeonato que ninguém tem acesso, o que não é o nosso caso. O técnico Dunga faz bem esse trabalho de observação e nada escapa a ele e aos seus assessores.

 

 

Agência/Getty Images

Gomes revelou que os ingleses do Tottenham estão interessados nos jovens goleiros brasileiros

 

Sempre se escuta falar que o goleiro é o homem de confiança do técnico. O que significa isso?

 

Na prática é assim: a bola passou pelo goleiro, é gol (risos). Falando sério agora, é uma posição que tem uma influência psicológica muito grande, e os treinadores sabem disso. O goleiro tem que ser um cara mais centrado, tranquilo. Quando uma equipe não confia no seu goleiro, ela não sai para o jogo, com medo de deixar a meta desguarnecida. Existe àquela máxima de que um grande time começa por um grande goleiro. É verdade, se não for assim, ninguém joga tranquilo. Sempre fui o homem de confiança dos meus técnicos.

 

E como está a vida na Inglaterra? Os goleiros brasileiros são bem vistos pelos ingleses?

 

Olha, mudou muito o interesse dos ingleses pelos jogadores brasileiros. Eles sempre me perguntam sobre goleiros que estão surgindo no Brasil. As portas começaram a se abrir para nós desde a ida de Taffarel para a Itália. Temos ótimos exemplos de sucesso na Europa. Hoje, o Julio César é considerado um dos melhores do mundo. Aqui na Inglaterra também está assim. O interesse dos ingleses é enorme.

 

E qual é a grande diferença do futebol praticado no Brasil e na Inglaterra?

 

Aqui na Inglaterra o contato físico é muito grande, além, é claro, do famoso jogo aéreo. Quando cheguei, tive uma certa dificuldade para me manter em pé nos constantes choques. Mas nos treinamentos a gente vai pegando o jeito. Hoje, sou um goleiro mais completo em função dessa necessidade de me adaptar ao estilo inglês.

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