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24/01/09 - 08h05 - Atualizado em 24/01/09 - 08h05

Em alta na França, Simone Jatobá não descarta jogar nos EUA

Lateral-direita da seleção feminina pode se juntar a Marta, Cristiane e mais 12 brasileiras na Liga Profissional Feminina Americana

Guilherme Marques Rio de Janeiro

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Pouco antes das Olimpíadas de Sydney, em 2000, Simone foi convocada pela primeira vez

Um dos símbolos da “Era de Ouro” da seleção feminina de futebol - que nos últimos anos tem se destacado no cenário mundial - a lateral-direita Simone Jatobá pode ser mais uma brasileira a pintar no campeonato nacional feminino mais disputados do mundo, o Women's Professional Soccer (WPS), dos Estados Unidos. Apesar da boa fase que vive no seu clube, o Lyon, da França, a jogadora de 28 anos não nega a possibilidade.

Em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM, Simone revelou sondagens, mas desconversou sobre uma possível transferência.

- Tive contatos no primeiro e agora no segundo Draft (fase de negociações do campeonato norte-americano), mas tenho contrato até junho com o Lyon. Estou muito satisfeita aqui no clube, eles me dão um valor que nenhum clube me dá. Então até lá seria fora do normal negociar, estou pensando ainda – revelou.

Caso aceite alguma proposta do futebol do país, Simone poderá se juntar a mais 14 brasileiras que disputam a WPS. Duas delas são bastante conhecidas: a atacante Cristiane, do Chicago Red Stars e a meia Marta, do Los Angeles Sol. Ambas são da seleção. Simone comentou a transferência da melhor jogadora do mundo, do futebol sueco para o dos Estados Unidos.

- Ela (Marta) foi para lá porque vai disputar uma liga profisisonal. Ela estava há muito tempo no Umea (ex-time de Marta na Suécia) e não tenho dúvidas de que a liga sueca foi muito valorizada por causa dela. A ida para os Estados Unidos serve para a carreira dela dar uma levantada – comentou.

Reconhecimento do futebol feminino

 

Nos últimos anos, o futebol feminino ganhou maior destaque no Brasil, apesar da falta de apoio dos órgãos responsáveis. A CBF criou, em 2007, a Copa do Brasil da categoria. Na última edição, o Santos sagrou-se campeão após derrotar o Sport na final.

Mesmo assim, Simone ainda vê falta de compromisso com as mulheres no futebol brasileiro. Para a lateral-direita da seleção, o reconhecimento ficou maior depois do Pan-americano do Rio de Janeiro, em 2007 e pela cobertura da imprensa.

- Os responsáveis somos nós, atletas. Mas a imprensa ajudou também. Para gente, isso é muito importante e se não é a imprensa, isso não chega aos outros. As pessoas começaram a acompanhar mais a partir do Pan. Elas puderam ir ao estádio, ver como é o futebol feminino. Antes, achavam que era lento, monótono e depois viram que não. O crescimento em termos de conhecimento veio muito por causa do Pan.

A jogadora fez uma comparação entre o futebol feminino no Brasil e na Europa. Para ela, o diferencial é na organização, na formulação de calendários para competições.

- Pela forma como eles encaram o profissionalismo, o futebol europeu se destaca. O apoio aqui na Europa é muito grande. Tem calendário, patrocínio. Começamos em agosto/setembro e vai até junho. A gente não para esse tempo todo, dá quase um ano. Paramos por três, quatro semanas para dar uma respirada, apenas – disse a jogadora.

 

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