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16/04/10 - 08h00 - Atualizado em 16/04/10 - 08h00

Carol Albuquerque relembra o fim do Osasco e promete ‘dar a vida em quadra’

Levantadora brinca com novidade no uniforme para ter sorte e acabar com a sequência de derrotas em finais de Superliga contra o Rio de Janeiro

Carol Oliveira São Paulo

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Carol garante que o laranja tem dado sorte

Quando se concentrava para a decisão da Superliga do ano passado, a campeã olímpica Carol Albuquerque não imaginava as dificuldades que a aguardavam. A derrota do Osasco - a quarta seguida - para o Rio de Janeiro culminou na extinção de sua equipe, uma das mais tradicionais do vôlei. A levantadora se viu em um cenário de pânico e desemprego. Restava a ela apostar no técnico Luizomar de Moura, que corria atrás de patrocínio. Foram quatro longos dias até conseguir mobilizar um grupo de empresários. Àquela altura, no entanto, o mercado já estava desfalcado de algumas jogadoras. Reconstruir uma equipe de alto nível era um desafio. Era preciso acreditar. Quase um ano depois, Carol está tranquila. Sabe que domingo, às 10h, no ginásio do Ibirapuera, vai disputar pelo Osasco mais uma final do campeonato, novamente contra as cariocas. Outro motivo que a faz sorrir é a garantia da permanência do time na próxima temporada.

- É muito bom poder pensar no que passou e ver que deu certo. Confiei no Luizomar quando ele me disse que ia manter a estrutura, as mesmas condições. Apesar de eu ser do Sul, minha vida é aqui. Por isso abracei totalmente a causa do Osasco - explicou Carol Albuquerque. 

 

 

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    É muito bom poder pensar no que passou e ver que deu certo. Abracei totalmente a causa do Osasco - Carol Albuquerque"

A levantadora conta que tem uma rotina toda estruturada em São Paulo. Casada e mãe de Matheus, de 6 anos, ela nem pensa mais na possibilidade de desfazer o dia a dia familiar. Principalmente agora. O patrocinador do time assegurou a renovação, por mais um ano, e se mostrou interessado em fazer uma parceria de longo prazo.

 

- Eles estão buscando uma tradição no vôlei.

 

Carol garante que não existe pressão pelo resultado. A cobrança por uma vitória está sendo feita pelo próprio grupo. Nos últimos quatro anos, a equipe foi derrotada pelo Rio de Janeiro na final. Para a levantadora, está mais do que na hora de acabar com essa sequência. E, para isso, vale brincar com a novidade.

- Vamos batalhar muito para que o fim seja diferente. Domingo, vou dar minha vida em quadra. Começamos a temporada de outra forma, vestindo laranja. É uma cor alegre. Quem sabe não nos favorece? - pergunta a levantadora.

 

 

João Pires/Divulgação

Time de Osasco tenta quebrar série de quatro derrotas seguidas em finais para o Rio de Janeiro





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