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14/08/08 - 00h32 - Atualizado em 14/08/08 - 01h34

OPINIÃO: com Edinanci e Luciano Corrêa, Brasil pode quebrar jejum na meio-pesado

Campeão olímpico em Barcelona/1992 celebra resultados em Pequim

Rogério Sampaio Especial para o GLOBOESPORTE.COM, do Rio de Janeiro

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Aos 32 anos, Edinanci deve ter tranqüilidade para apresentar seu melhor judô nos Jogos Olímpicos

Na madrugada de hoje, a paraibana Edinanci Silva entrará no tatame para disputar a sua quarta olimpíada. Nenhum outro judoca brasileiro tem tantas participações olímpicas quanto ela. Experiente e livre das cobranças que sempre recaíram sobre os seus ombros, já que a primeira medalha do judô feminino já é uma realidade, Ednanci terá tranqüilidade para apresentar o seu melhor judô.

A primeira a ser batida será a vencedora da luta entre a russa Vera Moskalyuk e a espanhola Esther San Miguel. Se vencer, terá pela frente a japonesa ou a italiana. Todas as adversárias são velhas conhecidas. Edinanci já venceu todas elas e terá motivação extra para repetir o feito.

 

Luciano Corrêa, atual campeão mundial dos meio-pesados, pegou uma chave difícil. A primeira luta será contra o holandês Henk Grol, podendo enfrentar um ex-campeão mundial ou um medalhista olímpico na seqüência.

Vale lembrar que a retrospectiva olímpica do judô brasileiro na categoria meio-pesado registra nada menos que uma medalha prata, com Douglas Vieira, mais um ouro e um bronze, conquistados por Aurélio Miguel. Um ouro hoje seria uma excelente maneira de quebrar o jejum de 16 anos sem representantes do Brasil no degrau mais alto do pódio.

Judô brasileiro tem futuro 

 

Mayra, de 17 anos, é a caçula do judô brasileiro

As atuações dos médios Mayra Aguiar e Eduardo Santos provaram que o judô brasileiro vai se manter como vencedor nas próximas Olimpíadas e competições internacionais de alto nível.

Com apenas 17 anos, a caçula da nossa equipe estreou no tatame contra a espanhola Leire Iglesias, vice-campeã européia. Mayra apresentou excelente condicionamento físico, marcou um yuko e um koka, mas perdeu a luta por dois yuko. Como a espanhola não venceu a semifinal, a brasileira não pode voltar na repescagem e o sonho do pódio olímpico de Mayra foi adiado para Londres 2012.

Praticamente desconhecido no circuito internacional, Eduardo Santos não deu chance aos seus dois primeiros adversários e decidiu as lutas por ippon. No terceiro combate, foi imobilizado pelo francês Yves-Mattthieu Dafraville e perdeu por ippon. Na repescagem, conseguiu seu terceiro ippon contra o italiano Roberto Meloni, bronze no Mundial de 2007.

Demonstrando determinação e vigor físico, o brasileiro disputou a vaga para a decisão da medalha de bronze numa luta exaustiva, de 10 minutos, contra o suíço Sergei Aschwanden, que venceu na bandeira. Mesmo sem medalha, Eduardo sai de Pequim como um grande vencedor. Ele ficou na sétima posição e, além de raça e força, mostrou que não se intimida diante de adversários de renome.

 

 

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