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Por Humberto Peron, Globoesporte.com — São Paulo

A história mostra na Copa Libertadores que nem sempre o time que se apresenta melhor fica com a taça. Mas na edição de 2017 afirmo, sem nenhuma dúvida, que o melhor clube da competição ficou com o título.

O Grêmio fez uma na campanha tão boa em sua terceira conquista da Libertadores, que não deu nenhuma chance para o azar, ou ter aquele famoso apagão que custa uma desclassificação.

Basta constatar que o time nas fases de mata-mata, das quatro partidas que jogou fora de casa, ganhou três e empatou uma. Teve o tropeço contra o Barcelona de Guayaquil jogando em casa, na partida de volta das semifinais, mas a equipe tinha grande vantagem por ter vencido o adversário por 3 a 0 fora de casa.

Pobres daqueles que não perceberam que o grande objetivo do Grêmio era conquistar a Libertadores e criticaram o clube de “deixar” o Brasileiro de lado. Não preciso falar de cada um dos jogos da campanha, mas acho que o grande destaque do Grêmio na competição foi ter formado um time muito forte. Méritos para Renato Portaluppi, que faz um trabalho extraordinário, desde que assumiu o Grêmio no ano passado e conquistou a Copa do Brasil.

Muitos citam que o elenco do Grêmio conta com alguns que não deram certo em outros clubes. Além da história do time de “recuperar” atletas que foram mal em outros times, o grande mérito do Grêmio, que venceu a Libertadores de 2017 é ter um conjunto forte e acertado – mérito total do Renato e de sua comissão técnica, além de um grande jogador que fez grande diferença em cada setor do campo durante a campanha: Grohe (gol), Geromel (zaga), Arthur (meio) e Luan (ataque). Esses quatro jogadores, com o conjunto forte cresceram e os “coadjuvantes” no time bem aramado cresceram – outro ponto positivo do trabalho do Renato Gaúcho e sua comissão técnica - que foi tirar o máximo do elenco.

Outro ponto que fez o Grêmio ganhar a Libertadores pela terceira vez, foi que o time sempre se preocupou em jogar futebol e não apenas em catimbar e ganhar na marra. A atuação no primeiro tempo contra o Lanús, na final, foi uma aula e é uma bom exemplo do que o time fez para conquistar o troféu da Libertadores.

O Grêmio entrou para jogar futebol, evitando trocar pontapés, e assim dominou inteiramente o time argentino. Fez dois gols e o segundo, feito por Luan, foi uma pintura, digno do melhor time e o grande campeão da Copa Libertadores de 2017.

Gremista agora é a hora de comemorar e celebrar o terceiro título do Grêmio na Libertadores, pois em 2017 ninguém foi melhor do que o Grêmio na América do Sul, você pode ter certeza (o pensamento para o Mundial e em um possível jogo contra o Real Madrid pode ficar para amanhã).

Mais pitacos: @humbertoperon

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