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Por Globoesporte.com — Oklahoma, EUA

Mikey Williams / Top Rank

Ouro olímpico em 2016, Robson Conceição tem feito uma carreira irretocável desde que migrou para o boxe profissional. Invicto com sete vitórias, cinco por nocaute, o baiano tem a chance nesse sábado de ampliar o cartel de sucesso. Em Oklahoma, nos Estados Unidos, o brasileiro enfrenta o equatoriano naturalizado americano Gavino Guaman. O canal Combate transmite o evento com exclusividade a partir de 21h (horário de Brasília).

Na reta final de preparação, Robson Conceição contou com uma ajuda especial. O baiano teve o time reforçado por Pedro Díaz, ex-técnico da seleção cubana de boxe e apontado como um dos melhores treinadores do mundo. Ele já trabalhou com Miguel Cotto e grandes nomes do MMA como Vitor Belfort e Rogério Minotouro.

- Resolvi vir para Miami duas semanas antes para reforçar os treinos. Evolui muito, fiz ótimos sparrings. O Pedro Díaz é um excelente treinador, já preparou caras como o Miguel Cotto e o Rigondeaux. Tenho certeza que meu desempenho será muito bom, estou na melhor forma física. Vou para dar show - prometeu o medalhista olímpico.

Pela quinta vez desde que migrou para o boxe profissional, Robson teve o adversário trocado em curto tempo antes do combate. O americano Edgar Cantu era o oponente inicial, mas, após a terceira derrota seguida em seis meses, a Comissão Atlética do Estado da Califórnia suspendeu o pugilista por 60 dias. Guaman, que tem cinco vitórias e duas derrotas, entrou como substituto.

- Já estou até acostumado. No boxe olímpico eu já estava preparado, nunca sabia quem era meu adversário. Já levo isso como experiência, treino muito para isso. O treinamento é sempre muito forte, nunca posso me confortar e dizer que está bom, tenho que buscar a evolução.

Durante a pesagem realizada na sexta-feira, a diferença de altura dos dois atletas ficou evidente. O brasileiro tem 1,71m, enquanto o oponente tem 11cm a menos, 1,60m. Apesar da vantagem, Robson ressalta a agressividade e os bons golpes cruzados do oponente.

- Ele é forte, procura jogar junto de encontro, cruza com os dois braços, trabalha com bloqueio alto e busca a luta. Ele é muito aguerrido e vem para cima. A ideia é defender e contra-atacar, anulando esses golpes fortes dele.

Robson está com 29 anos e encerrou a carreira no boxe amador em 2016, quando conquistou o ouro olímpico. Antes, disputou os Jogos de Pequim 2008 e Londres 2012, além de ter sido vice-campeão mundial em 2013 e bronze em 2015. Em dois anos como profissional, o baiano vem se firmando como um grande nome dentro da Top Rank, organização de boxe da qual faz parte. Além do duelo contra Guaman, ele faz mais três lutas em 2018. A expectativa é que, caso siga vencendo, ganhe uma chance de brigar pelo cinturão de alguma entidade em 2019.

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