No fim, a justiça liberou o atacante e ele está na Rússia. Embora o treinador Ricardo Gareca faça mistério sobre sua titularidade, Guerrero não deixou de ser assunto na entrevista coletiva da Dinamarca nesta sexta-feira (15), véspera do confronto entre os dois países.

– Ele jogar ou não, não era essencial. Nós queríamos apoiá-lo, e o apoiamos. Era tudo o que poderíamos fazer. Eu acho que ele vai jogar amanhã e está tudo bem – disse o zagueiro Simon Kjær, quando questionado se a presença do artilheiro seria um problema.

– Estamos nos preparando do nosso jeito, ele jogando ou não – completou.

Além de grandes atacantes, como Guerrero e Farfán, a Dinamarca também deve enfrentar um ambiente hostil na Arena Mordovia, em Saransk. A expectativa é que pelo menos 10 mil dos estimados 40 mil peruanos na Rússia estejam nas arquibancadas. Para Kjær, esse não será um problema.

– Nós vamos entrar no jogo da mesma forma, seja com 700 ou 200 mil torcedores. Eu quero entrar no estádio e começar o treino. Só há uma coisa a ser esperada, que é o jogo de amanhã.

A Dinamarca também tem suas dúvidas para o time titular. O jovem atacante Pione Sisto, do Celta de Vigo, vem de problemas no tendão de aquiles e é dúvida.

Com a França como grande favorita do grupo, o treinador Åge Hareide admite que a estreia pode ser decisiva pelo segundo lugar nas oitavas de final.

– Claro que é um jogo importante. Se tivermos qualquer chance de lutar pelo segundo lugar, isso passa pelo jogo de amanhã. Temos que entrar com tudo para ver se conseguimos vencer.

Com o terceiro time mais alto da Copa, a Dinamarca também deve explorar a vantagem nas bolas aéreas contra os peruanos, que formam o terceiro time mais baixo da competição.

– Precisamos de um número de bolas paradas para chegar ao último terço do campo o mais rápido possível. Nós temos uma vantagem física ali, e particularmente quando a bola vier pelo alto nós seremos melhores, precisamos ser fortes nisso – completou Hareide.