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Por GloboEsporte.com — Tóquio, Japão

Principais seleções orientais da Ásia, Japão e Coreia do Sul aproveitaram o fim do calendário de futebol em seus países para testarem jogadores de olho na Copa do Mundo de 2018. E o resultado foi preocupante, mesmo levando em conta que não puderam contar com alguns de seus mais famosos convocáveis. No Estádio de Tóquio, neste sábado, os japoneses estrearam na Copa E-1, reunindo rivais do leste do continente, com vitória por 1 a 0 sobre a Coreia do Norte graças a um gol nos acréscimos. Os sul-coreanos saíram atrás, viraram rapidamente, mas cederam o empate por 2 a 2 para a China.

Quem salvou o Japão da vergonha de empatar com um rival político tradicional que tem uma seleção inexpressiva no cenário internacional foi o volante Ideguchi. Um chute de fora da área determinou a vitória aos 48 minutos do segundo tempo, depois de o goleiro Nakamura aparecer muito mais no vídeo de melhores momentos publicado pela organização do torneio.

Ri Myong Guk, goleiro da Coreia do Norte, lamenta derrota para o Japão após gol nos acréscimos — Foto: REUTERS/Toru Hanai

Treinados pelo bósnio Vahid Halilhodzic, os japoneses tentam ganhar o torneio pela segundo vez, depois da conquista de 2013 - foram vice em 2003, 2005 e 2008. Na Copa de 2018, estão no Grupo H, com Polônia, Senegal e Colômbia.

Na abertura do quadrangular que vai até sábado que vem, a China surpreendeu ao abrir o placar logo aos nove minutos, com Wei Shihao. Mas logo a Coreia do Sul conseguiu a virada. Kim Shinwook empatou, aos 12, e Lee Jaesung fez o segundo gol, aos 19. Só que, no segundo tempo, Yu Dabao igualou tudo novamente e impediu a vitória dos favoritos.

Sob o comando do italiano Marcello Lippi, campeão mundial de 2006 à frente da Azzurra, os chineses tentam voltar a vencer o torneio depois de conquistarem o título em 2005 e 2010. Os sul-coreanos são os maiores campeões da competição: foram tri em 2003, 2008 e 2015. Na Copa de 2018, estão no Grupo F, com Alemanha, México e Suécia.

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