TIMES

Por Diego Ribeiro — São Paulo

Jamie Squire/Fifa - via Getty

Opção no banco de reservas da Costa Rica para o jogo desta sexta-feira contra o Brasil, às 9h (de Brasília), em São Petersburgo, Rodney Wallace conhece bem o adversário.

O atacante atuou no futebol brasileiro entre março e dezembro de 2016, em rápida (e problemática) passagem pelo Sport, e até hoje agradece pelo período de experiência que teve no país. Foram apenas 25 jogos e quatro gols pelo clube pernambucano – ele foi titular em parte do Brasileirão daquele ano.

E, para Rodney, a passagem pelo Brasil é a grande responsável por ele estar entre os 23 convocados da Copa. Em 2014, ele não foi ao Mundial e viu seus companheiros chegarem às quartas de final, em campanha histórica para a Costa Rica.

– Estar no Brasil me ensinou muitas coisas, não apenas dentro, mas também fora de campo – disse Rodney, em entrevista ao canal Sky Sports, pouco antes da Copa do Mundo.

Rodney Wallace passou pelo Sport em 2016 — Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press

Apesar de um desempenho bom nos gramados, principalmente improvisado na lateral esquerda, Rodney Wallace deixou o Sport alegando falta de adaptação ao Recife – sua mulher trabalhava nos EUA e ficou sem emprego no Brasil. Com boa experiência no futebol norte-americano, voltou para lá e joga no New York City FC.

– O Brasil me abriu os olhos para muitas coisas diferentes. Foi uma grande experiência e algo que eu nunca vou esquecer. Foi um grande capítulo da minha carreira, e estou muito animado em ter o Brasil no nosso grupo – destacou Rodney.

Desde então, o atacante passou a acompanhar mais de perto os clubes e jogadores brasileiros. Depois do sorteio que definiu os grupos da Copa do Mundo, o costarriquenho se disse um conhecedor do futebol do país. Seria uma espécie de espião?

– O Brasil é um grande time, com grandes estrelas, mas o grupo é muito forte e tem outros adversários qualificados. A classificação será muito difícil – afirmou.

Depois da derrota para a Sérvia, na estreia, a Costa Rica precisa da vitória a qualquer custo para continuar sonhando com a classificação (e uma campanha semelhante à de 2014).

Mais do ge