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Por Redação do ge — Doha, Catar


Aliou Cissé esteve na geração histórica de 2002 e comanda a seleção de Senegal em busca da classificação às quartas da Copa do Mundo - para repetir o feito inédito de 20 anos atrás. O técnico e ex-capitão, entretanto, não está sozinho nesta lista. Você sabe onde estão os representantes do marco histórico de Senegal em 2002?

Bom, ao lado do próprio Aliou Cissé, há outros dois nomes que estão na atual comissão técnica da seleção africana. É o caso do agora coordenador técnico Lamine Diatta e do ex-goleiro e agora treinador Tony Sylva.

Time do Senegal em 2002: Em pé Malick Diop, Fadiga, Bouba Diop, Coly, Diatta e Sylva. Agachados Salif Diao, El Hadji Diouf, Camara e Aliou Cissé. — Foto: getty

Os três eram titulares do time base na Copa de 2002, em que Senegal chegou às quartas de final e venceu a favorita França na estreia - diante de Thierry Henry e da campeã mundial de 1998. Agora em cargos diretivos, Lamine Diatta também organiza estágios para crianças na região de Bordeuax.

A escalação base daquela seleção contava com Tony Sylva; Ferdinand Coly, Lamine Diatta, Papa Malick Diop e Omar Daf; Aliou Cissé (Pape Sarr); Henri Camara (Moussa N'Diaye), Salif Diao (Amdy Faye), Papa Bouba Diop e Khalilou Fadiga (Pape Thiaw); El Hadji Diouf. Veja abaixo o que aconteceu com eles.

Em 2002, Senegal derrota a França por 1 a 0 na Copa do Mundo

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El Hadji Diouf: o conselheiro

Contratado pelo Liverpool após a Copa de 2002, o camisa 11 tinha apenas 21 anos naquele Mundial e terminou sendo o maior destaque de Senegal - mesmo sem ter feito um gol. Desde que deixou o futebol, tem se dedicado à política, mas atualmente acompanha a seleção como embaixador e conselheiro de esportes.

El Hadji Diouf, presente na geração de 2002, e conselheiro de esportes de Senegal — Foto: Reprodução

Papa Bouba Diop: o ídolo homenageado

Bouba Diop esteve presente na classificação de Senegal às oitavas da Copa - ainda que não de forma física. O ídolo - responsável pelo gol da vitória sobre a França de 2002 - morreu há dois anos e recebeu homenagens no último jogo da fase de grupos, que aconteceu justo na data de sua despedida - 29 de novembro.

"O verdadeiro leão nunca morre", torcedores homenageiam Papa Bouba Diop

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Khalilou Fadiga: embaixador na CAF

O meia recebeu uma das melhores propostas após a Copa e trocou o Auxerre, da França, pela Internazionale, da Itália. Nunca atuou pela equipe porque descobriu um problema cardíaco e ainda seguiu a carreira, usando um desfibrilador no peito, mas nunca mais engrenou. Ele se dedica a mais de uma função atualmente e também se tornou embaixador de Senegal na Confederação Africana de Futebol e está no Catar em 2022.

Khalilou Fadiga ao lado de David Beckham na Copa do Catar — Foto: Reprodução

Salif Diao: projetos sociais

Após a Copa, transferiu-se ao Liverpool ao lado de Diouf e não conseguiu repetir o desempenho em campo - mas foi lá que construiu a vida pós-futebol. Trabalhou como embaixador do clube após a aposentadoria e também criou sua própria organização sem fins lucrativos: a Salif Diao Foundation - Sport 4 Charity. É uma escolinha de futebol que tem por objetivo também a formação educacional.

Integrante da geração 2002, Salif Diao em projeto social que comanda no Senegal — Foto: Reprodução

Henri Camara: investidor

Foi um dos que mais deu certo no futebol após a Copa e fez mais de 100 jogos na Premier League. Não à toa, diferente dos companheiros, o atacante ainda estendeu a carreira até os 40 anos e despediu-se dos gramados em 2018, atuando pelo time grego AP Fostiras. Fora dos gramados, tornou-se investidor imobiliário.

Henri Camara, presente na seleção de Senegal em 2002, tornou-se investidor imobiliário — Foto: Reprodução

Papa Malick Diop: treinador

O zagueiro despediu-se dos gramados apenas seis anos após o Mundial, aposentando-se em 2008. Depois desse período, viveu entre o Senegal e a França - e conquistou o diploma de treinador. Em 2018, inclusive, chegou a trabalhar como assistente técnico do Neuilly-sur-Marne - time francês amador.

Ferdinand Coly: empresário

O lateral-direito passou pelo futebol da Inglaterra e Itália após o Mundial, aposentando-se em 2008. Fora dos gramados, chegou a coordenar a seleção de Senegal até a Copa Africana de Nações de 2012 e atualmente se dedica a negócios fora do esportes - ligado a setor imobiliário, de agricultura e comércio.

Omar Daf: técnico de clubes

O lateral-esquerdo permaneceu na França após o Mundial e atuou até a temporada de 2012/2013, despedindo-se pelo Sochaux - clube em que esteve durante maior parte da carreira. Ele saiu das quatro linhas para a área técnica e trabalhou como auxiliar no próprio clube, assim como pela seleção de Senegal - até 2017. Estreou como técnico em 2018 no Sochaux e está agora no Dijon, também da França.

Omar Daf como técnico do Dijon, na França — Foto: Reprodução / Dijon

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