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Estoque limitado: Taiti não abre mão de trocar camisas com espanhóis

Sem o apoio do patrocinador, delegação composta por amadores
não pode presentear torcedores com uniformes oficiais da seleção

Por Rio de Janeiro

Com valor técnico ínfimo se comparado às demais seleções que disputam a Copa das Confederações, o Taiti tornou-se uma espécie de folclore da competição. Por isso, sua camisa passou a ser um artigo procurado por torcedores durante a passagem da equipe por Belo Horizonte, e o fato começa a se repetir no Rio de Janeiro. No entanto, aos que procuram a peça “cult”, fica o aviso. Se nas lojas é impossível comprar, tampouco os jogadores poderão dar os uniformes de presente ao público. A delegação viajou para o Brasil com um estoque mínimo de peças.

jogadores do taiti, Taiti x Nigéria (Foto: Reuters)Taiti tem estoque limitado de uniformes, mas espera trocas com espanhóis (Foto: Reuters)

Por se tratar de uma seleção composta por amadores, a fabricante Nike disponibilizou apenas o material básico para que a seleção disputasse a Copa das Confederações (cinco jogos de uniformes, sendo que três com a camisa vermelha e duas com a camisa branca). Assim, os jogadores podem trocar camisas com os adversários, mas não podem dá-las de presente aos torcedores.

Formada por amadores, a seleção do Taiti enxerga o jogo contra a Espanha, nesta quinta-feira, um duelo contra seus ídolos. Por isso, os jogadores não escondem que, qualquer que seja o placar, haverá momentos de tietagem. E, pelo visto, é bom que haja camisas sobressalentes no estoque da delegação.

- Queremos trocar as camisas, sim. Estamos todos falando sobre  isso. Eu, por ser capitão, tenho esse direito, não é? (risos). Gostaria de trocar com Xavi ou Iniesta - afirmou Nicolas Vallar, camisa 10 do Taiti.

Então, quem quiser uma lembrança dos jogadores do Taiti terá de se contentar com o tradicional colar de conchinhas.