Campeões olímpicos, recordistas... veja 10 estrelas do Pan do Canadá

O Pan-Americano não tem a dimensão dos Jogos Olímpicos, mas tem um charme peculiar e seu destaque no continente. Muitos nomes de peso não estão na lista entre os mais de 6.000 atletas que disputam a 17ª edição,  no Canadá, como Usain Bolt, Michel Phelps e LeBron James, mas não faltam campeões para destacar a competição internacional. Americanos, cubanos, brasileiros, colombianos, entre outros atletas de diferentes nacionalidades, e distintas modalidades, chegam ao Pan de Toronto como 10 destaques que o GloboEsporte.com listou como principais nomes. 

Thiago Pereira em mais um Pan, em busca de recordes (Foto: Satiro Sodré / SSPress)

Apesar de nunca ter conquistado um ouro olímpico - foi prata em 2012 -, Thiago Pereira é o "Mister Pan" do Brasil. Nos Jogos Pan-Americanos, acumula 12 medalhas douradas, três pratas e três bronzes e está a duas de ultrapassar Gustavo Borges, o brasileiro recordista de pódios na competição. Nascido em Volta Redonda, aos 29 anos o nadador vai em busca de mais quatro medalhas para igualar o recorde geral da competição, pertencente ao ginasta cubano Eric Lopez, com 22.

Natalie Coughlin, a experiente nadadora americana (Foto: Getty Images)

A experiente nadadora se apresenta em Toronto esbanjando três ouros olímpicos. Aos 32 anos, tem três Olimpíadas seguidas na bagagem e 12 medalhas ao todo, sendo quatro de prata e cinco de bronze. Entre seus feitos dentro da água, ainda acumula mais oito êxitos em campeonatos mundiais. Apesar de não estar no auge da carreira, ela chega ao Canadá como principal nome da natação americana. 

Mariana Pajon, o fenômeno colombiano (Foto: Efe)

Fenômeno colombiano, Mariana Pajón está acostumada a vencer desde cedo: ganhou um título mundial ainda com nove anos, o primeiro do total de 13 em sua carreira. Aos 23 anos, ostenta nove títulos latino-americanos e 10 pan-americanos. Em 2012, além de porta-bandeira da Colômbia na abertura das Olimpíadas de Londres, em 2012, também levou para casa o ouro -  o segundo da história do país nos Jogos, depois de Maria Isabel Ocoró, em 2000, no levantamento de peso. 

Robert Scheidt vai usar sua experiência no Pan (Foto: Divulgação / Lloyd Images )

Vitorioso sobre as águas, Robert Scheidt é outra estrela brasileira na competição intercontinental, onde já conquistou duas vezes o ouro e  mais duas pratas. Também foi campeão olímpico duas vezes, em um total de cinco medalhas em Jogos Olímpicos. Aos 42 anos, o paulista busca uma nova conquista nos Jogos Pan-Americanos, que não vence desde 2003. 

Rosie Maclennan é o principal nome do Canadá (Foto: Instragram)

Em casa, Rosie é esperança de medalha para o Canadá em 2015. Única atual campeã olímpica do país nos Jogos de Toronto, ela chega com dois títulos mundiais e o ouro no Pan de Guadalajara, em 2011, entre as principais conquistas. Curiosamente, MacLennan é filha de um ginasta selecionado para as Olimpíadas de 1940, em Tóquio, mas que nunca chegou a disputar a competição intercontinental, cancelada naquele ano por causa da Segunda Guerra Mundial.

Arthur Zanetti, um dos destaques do Brasil (Foto: Getty)

Sensação da últimas Olimpíadas, onde apareceu para o mundo com o ouro nas argolas - a primeira na história da ginástica brasileira -, Zanetti se tornou um dos grandes nomes, não apenas brasileiro, mas do Pan em Toronto. Aos 25 anos, o atleta de São Caetano também foi campeão mundial, em 2013, na Antuérpia, além de várias etapas da Copa do Mundo. 

Paola Espinosa é o nome da delegação mexicana (Foto: AP)

Antes de completar 29 anos, a estrela mexicana nos Jogos Pan-Americanos é Paola Espinosa. Com apenas 1,56m, tem seis ouros nas duas últimas edições dos jogos, em 2007 e 2011, e ainda acumula mais três pratas, duas delas quando tinha apenas 17 anos - além de uma de bronze. Esperança nas últimas Olimpíadas, em Londres, acabou derrotada e ficou com o segundo lugar na plataforma 10 metros sincronizada. Na mesma categoria, ficou com o bronze, em Pequim, em 2008.

Mijaín López, de azul, é uma das sensações (Foto: Reuters)

Mijaín López é o nome da delegação de Cuba, uma das poucas nações que vai a Toronto com sua potência máxima. Também muito experiente, chega à 17ª edição do Pan com 32 anos e como atual bicampeão olímpico, com vitórias consecutivas em 2008 e 2012 - em ambas edições foi o porta-bandeira do país caribenho. Em Mundiais, já chegou cinco vezes ao ponto mais alto do pódio, sempre na categoria 120kg, e também tem uma conquista em Pans.

Idalys Ortiz, na campanha do título olímpico em 2012 (Foto: Reuters)

Assim como Mijaín López, Idalys Ortiz é outro destaque cubano no Canadá. Atual campeã pan-americana e olímpica, a judoca também tem dois títulos mundiais. Conhecida pelos seu penteado extravagante, é a favorita para conquistar o ouro na sua categoria, acima de 78kg, a dos pesos pesados.  

Jovem canadense de apenas 20 anos, Andre De Grasse chega como esperança da nação anfitriã. Bem menos famoso que a atual campeã olímpica Rosie MacLennan, porém, ele é a promessa do atletismo canadense e promete briga boa pelo ouro nos 100m e 200m rasos, duas das provas mais nobres dos Jogos. 

Andre De Grasse em um de seus feitos (Foto: Associated Press)