De férias em Belém, Sandro foi o entrevistado do programa GE na Rede desta quinta-feira, dia 3. Ele falou do início da carreira nas categorias de base de Remo e Paysandu, ida para o futebol português e comentou sobre o atual momento no clube turco, no qual ainda se enrola um pouco para conseguir acertar o nome.

– Não sei se eu falo certo, mas é o que eu ouvi lá. É Gençlerbirligi. Foi um pouco complicado (a adaptação). Estava tudo fechado, não podíamos sair (por causa da pandemia). O primeiro mês foi complicado, mas o tradutor estava ali (para ajudar). Foi uma temporada boa. Fiz poucos jogos, cheguei no meio da temporada. Foram 14 jogos, com dois gols e duas assistências. Não estava jogando na minha posição. Por causa de algumas lesões no elenco, o treinador me colocou mais para trás, como um meia.

Antes de vingar no futebol, o atacante foi rejeitado nas categorias de base dos dois maiores clubes do Pará. Ele conta quais foram os motivos que o fizeram não prosseguir em nenhuma das equipes.

– Acho que foi mais por organização naquela época. Não estavam tão organizado. Acho que não houve um acompanhamento correto da parte deles. A grandeza que tem Remo e Paysandu, precisam ter um outro tipo de olhar para a base e valorizar mais os jogadores da terra.

Sandro então seguiu a carreira e foi parar no Grêmio Anápolis. Logo depois, o jogador foi negociado para o exterior, onde deu o pontapé inicial para a carreira longa em Portugal.

– Rio Ave foi a equipe que me abriu as portas. Cheguei com 22 anos, não conhecia o futebol europeu. Foi difícil a adaptação no meu primeiro ano, fiz alguns jogos como titular. Era novo, não tinha conhecimento, no ano seguinte fui emprestado para a segunda liga de Portugal.

Entre todas as equipes que passou, o Académico de Viseu é a que mais marcou Sandro Lima. Ele conta que tem um sentimento especial pelo clube.

– É o clube onde me destaquei mais. Fiz 14 gols e chamei a atenção de outros clubes. Infelizmente o futebol não é mil maravilhas, passamos por grandes dificuldades. Continuei em outra equipe, subi o Chaves e depois voltei para o Viseu de novo. Fiz 100 jogos e fui o maior marcador da história do clube. Tenho carinho. De lá que começaram a surgir novas propostas.

Após longo período no exterior, Sandro ainda não pensa em retornar ao Brasil. Porém, se a possibilidade existir, ele diz que gostaria de defender o Corinthians.

– É um time de massa, que eu gosto, que acompanho até hoje. É o Corinthians que eu tinha vontade de jogar. Quem sabe futuramente – conta o jogador, que também pensa em Paysandu e Remo, times que dividem a torcida na família – Vai ser uma briga boa. Vamos ver. Vou fazer minha parte como profissional. Se eu tiver oportunidade, tenho certeza que vou fazer o que venho fazendo nos outros clubes que passei, que é dar o meu melhor e trabalhar.

Sandro Lima ainda comentou sobre período no Independente-PA no início da carreira, passagens por outras equipes brasileiras e temporadas pelo Estoril Praia e Rio Ave, ambos de Portugal, além de período no Tianjin Teda, da China. Confira a entrevista, na íntegra, no vídeo ao topo da matéria.