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Por Fernando Freire — Curitiba

Site oficial do Peñarol

O Peñarol, adversário do Atlético-PR na Sul-Americana, tem passado por uma reformulação dentro e fora de campo. O clube uruguaio perdeu alguns jogadores, contratou outros e mudou até o técnico - Diego López assumiu o comando. O time, porém, é copeiro e tem até jogador de seleção.

Cristian Rodriguez, que defendeu o Uruguai na Copa do Mundo, está de volta. Fora do empate com o Racing, pelo Campeonato Uruguaio, o meia-atacante "Cebolla" Rodriguez reassume a titularidade diante do Atlético-PR, às 19h30 (horário de Brasília) de quinta-feira, na Baixada.

Cristian Rodriguez volta da seleção e reforça o Peñarol — Foto: Getty Images

Além de Cristian Rodriguez, o meia-atacante Estoyanoff é outro destaque da equipe de Montevidéu. Ele costuma atuar aberto pela direita e é o maior "garçom" do Peñarol no Campeonato Uruguaio - já são nove assistências em 19 jogos pela competição.

O Peñarol joga em um 4-4-2. Sem Hernán Petryk, suspenso, um provável time para o duelo de quinta conta com Kevin Dawson; González, Formiliano, Carlos Rodríguez e Lucas Hernandez; Pereira, Freitas, Cristian Rodriguez e Estoyanoff; Nuñez e Gabriel Fernández.

Além de Hernán Petryk, o Peñarol tem outras baixas para encarar o Atlético-PR. Titulares antes da Copa do Mundo, o lateral-direito Ramón Arias e o meia Cristian Palacios deixaram o clube - rumo ao Al-Ettifaq, da Arábia Saudita, e ao Puebla, do México, respectivamente.

O lateral-direito Varela é outro desfalque. Assim como Cristian Rodriguez, ele também defendeu o Uruguai na Copa do Mundo - jogou contra Egito e Arábia Saudita, mas, depois, perdeu a vaga. Machucado, ele fica fora do jogo de ida, mas pode voltar para o duelo em Montevidéu.

Além das alterações dentro de campo, o Peñarol também mudou fora. O técnico Leonardo Ramos aceitou a proposta de Al-Ettifaq no final de maio, e Diego López herdou a vaga - ele estreou com empate por 1 a 1 com o Racing, em casa, pelo Uruguaio.

Apesar do momento conturbado, o Peñarol ostenta uma galeria de títulos imponente. Ganhou cinco vezes a Libertadores (1960, 61, 66, 82 e 87), três vezes a Copa Intercontinental (61, 66 e 82), uma vez a Recopa Intercontinental (69) e 51 vezes o Campeonato Uruguaio.

Campeonato Uruguaio

O regulamento é complexo. No Apertura, 16 times jogam entre si para definir um campeão. Com base na classificação do Apertura, formam-se dois grupos para o Torneio Intermedio - os dois melhores de cada grupo se enfrentam em uma final. Depois, os 16 times jogam o Clausura, apenas invertendo o mando do Apertura. Por fim, o campeão do Apertura e o campeão do Clausura se enfrentam em uma semifinal. Quem passar pega o time com a melhor pontuação nas três fases.

O Peñarol ficou com o vice no Apertura - dois pontos atrás justamente do Nacional, seu maior rival. Os aurinegros também viram o Nacional conquistar o Intermedio. No geral, o Peñarol tem 15 vitórias, quatro empates e três derrotas, com 51 pontos - o Nacional lidera, com 58.

O jogo de ida entre Atlético-PR e Peñarol será na quinta, às 19h30, na Baixada. O trio de arbitragem é argentino. Fernando Rapallini apita, com Gabriel Chade e Lucas Germanotta nas bandeiras.

A volta será no dia 7 de agosto, uma terça, às 19h30, no Campeón del Siglo. O classificado enfrenta Caracas-VEZ ou Sport Huancayo-PER na terceira fase (na ida, vitória venezuelana por 2 a 0).

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