Campeã olímpica com a seleção em Pequim-2008, além de conquistar cinco títulos de Grand Prix com a seleção, a jogadora comemora o novo desafio e não pensa em parar de jogar.

- A gente sabe que o corpo está um pouco cansado, calejado, mas a mente, a gente não quer abandonar de jeito nenhum. Poder passar essa experiência para atletas mais novas e conquistar novos objetivos dentro de uma cidade com Londrina, que também é apaixonada pelo vôlei, é o que me motiva ainda mais para estar nessa caminhada – disse Sassá, em entrevista coletiva na apresentação do Londrina Vôlei.

O projeto em Londrina é parecido com o que Sassá encarou nos últimos anos com os times de Brusque e Itajaí. Algo que serve de inspiração para a jogadora multicampeã, com elencos geralmente formados por atletas mais jovens e no início das carreiras.

– É uma coisa que descobri três anos atrás. É o meu terceiro ano integrando novos projetos. Eu estive em Itajaí também começando com um projeto do zero, estive em Brusque começando um projeto do zero, agora mais um objetivo. É uma coisa que particularmente me motivou muito ao longo desses três anos – comentou.

O Londrina Vôlei está começando a preparação para a disputa da Superliga C Feminina, que está marcada para os dias 4 a 11 de novembro. Londrina vai fazer um pedido à Confederação Brasileira de Vôlei para sediar a competição. A equipe também vai disputar a Série B do Campeonato Paranaense. O time será comandado pelo técnico Juliano Trindade.

– A Sassá promete contribuir bastante com a qualidade técnica da equipe. Acreditamos que ela vai entregar tudo e mais um pouco, pois isso já está acontecendo nos treinamentos. Além disso, dentro do esporte, ela tem muito a contribuir como pessoa, pois pudemos ver que ela é um ser humano sensacional, tem muitos valores para passar para as nossas crianças – disse o treinador.

– Cada uma aqui tem um sonho, com essas apostas, a gente consegue estar ali cada vez mais perto desse sonho. Não é uma competição fácil, é apenas uma etapa, uma equipe se classifica. A gente tem que trabalhar pesado, não vai ser fácil de conquistar, mas a gente tem total confiança no trabalho da comissão técnica e das atletas, são jogadoras de qualidade. A gente tem sim essa confiança de que tudo vai dar certo – analisou Sassá.

Londrina não tem um time de vôlei feminino desde 2018, quando disputou a Superliga B e perdeu na final para Curitiba.

O novo time de vôlei aguarda para poder utilizar o ginásio Moringão, principal palco para a modalidade em Londrina. O local passa por reforma, e a previsão atual é que as obras sejam concluídas no início de setembro. Porém, não está descartada a possibilidade da entrega ser prorrogada mais uma vez.