A nova geração do vôlei brasileiro foi o assunto da entrevista do bicampeão olímpico Serginho Escadinha, em um jogo festivo no Sesc, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
Em entrevista ao ge, o ex-líbero da seleção brasileira analisou a queda de rendimento nas últimas competições.
– Confesso que as categorias de base eu estou vendo muito de longe, diante dos resultados das nossas seleções de base dos últimos anos. Não foram os resultados que a gente está acostumado a ver, por conta de uma geração tecnicamente bem inferior da que tivemos – opinou Serginho.
A avaliação de Serginho é bastante pessimista quanto às conquistas futuras do vôlei nacional, com a nova geração que está chegando.
– Acho que agora é só paciência e trabalho, dificilmente vamos ver as grandes glórias que o voleibol deu em quatro ciclos olímpicos que disputei, mas ficamos esperançosos em saber que o voleibol é forte no país – explicou Serginho.
Outro que compareceu no evento foi o também campeão olímpico Rodrigão, que também abordou a diferença de gerações, mas com um pouco mais de otimismo.
– Todas as gerações são diferentes. O importante é que quem fica da geração anterior deve manter o padrão. Foi isso que a gente conseguiu manter durante muito tempo. A geração de 2004 não é igual de 2008, que não é igual de 2012, porém a gente conseguiu manter esse padrão – explicou Rodrigão.
Além de Escadinha e Rodrigão, nomes como Dante, Gustavo, Anderson, Lipe e Willian também participaram da partida contra um combinado de masters da região de São José do Rio Preto, na região do Noroeste paulista.
O jogo festivo fez parte do ‘Dia do Desafio’, realizado em várias unidades do Sesc no país durante o dia 31 de maio.
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