Um dos principais nomes da conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, a levantadora Dani Lins encerrou o ciclo defendendo as cores da seleção feminina de vôlei do Brasil.
Aos 36 anos, a jogadora do Sesi-Bauru teve como última participação com a camisa amarela o vice-campeonato na Liga das Nações, quando acabou cortada da lista final de José Roberto Guimarães para os Jogos de Tóquio.
Com inúmeras convocações, títulos e premiações individuais, Dani Lins fez um balanço do período com a seleção e fala em uma mudança do foco na sequência da carreira.
– O futuro na seleção brasileira, na verdade, acabou para mim. Todo esse tempo, desde 2005 na seleção, toda a minha carreira fui muito feliz. Também tive momentos tristes. Acho que agora minhas prioridades são o clube e a família – analisou a levantadora.
Dani Lins elogiou Macris e Roberta e disse entender que a briga pela convocação seria complicada na sua posição, mas garante que a experiência a ajudou a lidar bem com o corte.
Em meio à pré-temporada com o Sesi-Bauru, a levantadora disse estar acompanhando a Seleção em Tóquio na medida do possível, apesar das dificuldades com o fuso-horário.
Dani Lins conta que tem mantido contato com as ex-companheiras de seleção, em especial Camila Brait. A jogadora do Sesi-Bauru é madrinha da filha da líbero do Brasil nos Jogos Olímpicos.
A levantadora retornou ao Sesi-Bauru e treina com a equipe, que apresentou oficialmente seu elenco, de olho no Campeonato Paulista e na Superliga feminina na temporada 2021/2022. A estreia do time está marcada para o dia 29 de agosto, contra o São Caetano, em Bauru.