Jornal Placar Londres 2012 Ed 10

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jornal placar | sábado, 4 de agosto de 2012

Brasileira ergue 230 kg e entra para história

Boxe brasileiro na briga por medalhas

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boxe brasileiro ainda sonha com uma medalha em Londres. Hoje, às 11h45, o peso pesado Yamagushi Falcão tenta, contra o chinês Fanlong Meng, ser o terceiro pugilista do Brasil a avançar para as quartas de final. O galo Robenílson de Jesus e o médio Esquiva Falcão já se garantiram em suas categorias. Ontem, Julião Neto, de 30 anos, foi eliminado pelo portorriquenho Jeyvier Cintron Ocasio, de apenas 17 anos, na categoria até 52 kg.

Jaqueline Ferreira é a 8ª no levantamento de peso

brasileira Juliana Veloso (foto) não conseguiu se classificar para as finais dos saltos ornamentais, na categoria trampolim de 3 metros, ontem, e se despediu dos Jogos de Londres de forma precoce. Ela terminou a competição na 28ª colocação, somando 241,15 pontos. Esta foi a quarta participação olímpica de Juliana. Em Sydney 2000, ela terminou em 19º, na plataforma, e 35º, no trampolim. Em Atenas 2004, a saltadora foi para a semifinal das duas provas, ficando em 16° e 18°, respectivamente. Em Pequim 2008, ela terminou na 23ª colocação da plataforma.

Anderson Nocetti termina em 19º

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Clive Rose/Getty Images

n Vai para Missy Franklin, o Michael Phelps de saias. A jovem nadadora americana não se destacou nas Olimpíadas apenas pelo tamanho de seu pé (ela calça 46!), mas por ter pulverizado o recorde mundial dos 200m costas, ontem, ao nadar a distância em 2min04s06. Ela já havia conquistado a medalha de ouro nos 100m costas, no 4 x 200m livre e a de bronze no 4 x 100m livre. Ah, detalhe: ela tem apenas 17 anos.... Na prova de ontem, Missy Franklin sobrou na piscina. Completou os 50m iniciais já na primeira colocação e aproveitou o restante da prova para abrir vantagem sobre suas adversárias. A partir da metade da disputa, a dúvida não era mais se ela ia conquistsar o ouro, mas sim se bateria o recorde de Kirsty Coventry.

om 1m85 de altura e 218 kg, o judoca Ricardo Blas Junior, da pequena Ilha de Guam (país da Oceania, com 160 mil habitantes), foi uma das maiores — literalmente — atrações do último dia de competições do judô, ontem, na ExCel Arena, em Londres. Com uma barriga imensa, que mas fazia lembrar um lutador de sumô, ele não passou da segunda rodada, quando foi derrotado pelo cubano Oscar Brayson. Por ippon!

n alegria, alegria! Jaqueline quebrou o recorde brasileiro

Corrida durou só 10 metros

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medalha de ouro

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esperança de passar da primeira rodada durou só 42 minutos para a equipe brasileira de tênis de mesa. Esse foi o tempo que a Coreia do Sul precisou para vencer os três jogos (dois de simples e um de duplas) contra as brasileiras Caroline Kumahara, Giu Lin e Lígia Silva no torneio feminino por equipes dos Jogos de Londres. Todas as partidas terminaram em três sets a zero para as sul-coreanas.

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Laurence Griffiths/Getty Images

Al Bello/Getty Images

ssim que soltou os halteres de 128 kg sobre o tablado do Complexo Excel, a brasileira Jaqueline Ferreira abriu um largo sorriso, beijou o peso e agradeceu o público diante dela. Ela sabia que acabara de realizar um feito inédito: a 8ª colocação do torneio olímpico de levantamento de peso. Jaqueline sequer esperou o resultado das outras atletas. Comemorou o sucesso em todas as suas seis tentativas, principalmente a última, quando ergueu 128 kg, na prova de arremesso para atletas até 75 kg. “A meta era ficar entre as 10 primeiras. Além disso, consegui quebrar o recorde brasileiro da prova”, comemorou. Na somatória geral, incluindo as tentativas no arranque, a brasileira alcançou 230 kg. “Foi um agradecimento por ter feito a melhor competição da minha vida. Assim que acabou a prova eu liguei para a minha mãe e choramos juntas de tanta emoção”, comentou a atleta, referindo-se à comemoração ao lado do técnico Dragos Stanica. Carioca, de Duque de Caxias, a halterofilista de 25 anos já projeta seu desempenho nos Jogos do Rio, em 2016. “É um esporte que pode crescer muito no Brasil, pois temos muitos atletas com potencial. Basta força de vontade, apoio e treinamentos. Quem sabe, podemos sonhar com uma medalha nos próximos Jogos”.

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Brasil dá adeus no tênis de mesa

Judoca gigante tem 218 quilos

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Juliana Veloso se despede dos Jogos

om tempo de 7m25s03, o remador Anderson Nocetti venceu a final D no single skiff na manhã de ontem e encerrou sua participação olímpica no 19° lugar da classificação geral. Na briga pelas medalhas, o ouro ficou com Mahe Drysdale (Nova Zelândia), a prata com Ondrej Synek (República Checa) e o bronze com Alan Campbell (Grã-Bretanha).

Darren Staples/ reuters

radar olímpico

medalha de lata

Michael Steele/Getty Images

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n Vai para o Comitê Olímpico Internacional (COI), que ainda não se retratou do erro cometido ao atribuir o recorde de pontos do basquete feminino olímpico, pertencente à ala brasileira Janeth, à australiana Lauren Jackson. A gafe ocorreu após a vitória da Austrália sobre o Brasil, por 67 a 61, pela fase preliminar do torneio. Somados os 18 pontos marcados no jogo contra as brasileiras, Lauren acumula 497 pontos, 38 a menos que a ala brasileira, que defendeu a seleção brasileira nos Jogos de Atlanta 1996 e Sydney 2000, conquistando as medalhas de prata e bronze, respectivamente. A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) enviou uma nota oficial de protesto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) exigindo a retratação do COI sobre o erro.

oor Hussain al-Malki, de 17 anos, primeira mulher do Catar a competir no atletismo dos Jogos Olímpicos, não conseguiu terminar sua prova dos 100m rasos, ontem, após sentir uma lesão muscular na coxa direita no início da prova. Com a cabeça coberta por um lenço com as cores da bandeira de seu país, Malki, percorreu apenas dez metros e caiu na pista, abandonando a competição.

Ciclista caiu de propósito

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epois da expulsão de oito atletas do badminton que fizeram “jogos de comadres” para escolher adversárias mais fáceis, uma nova polêmica em torno do espírito olímpico agita Londres, desta vez envolvendo a equipe britânica que conquistou o ouro no ciclismo. Philip Hindes admitiu que caiu de propósito porque largara mal e, segundo as regras, um acidente provoca o reinício da prova.

Triatleta do Brasil “caça” favoritas

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triatleta Pâmella Oliveira, medalhista de bronze no Pan de Guadalajara, sabe que chegar ao pódio em Londres é improvável. Mas ela tem sua estratégia mais do que decorada para tentar um lugar entre as dez melhores: “caçar” as líderes na natação, sua especialidade. O triatlo feminino (1.500 metros de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida) começa hoje, com largada às 5 h (Brasília).


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