Última das 32 seleções classificadas para a Copa do Mundo, a Costa Rica chega desacreditada para seu terceiro mundial seguido. Diferentemente das edições passadas, “Los Ticos” não conseguiram fazer uma boa campanha nas Eliminatórias e precisaram recorrer à repescagem por uma vaga no mundial no Catar.

Outro ponto que pode prejudicar a seleção da América Central está na falta de renovação. A maioria dos destaques da equipe já passou dos 30 anos, o que pode significar o fim de uma geração vitoriosa, a qual surpreendeu os adversários, principalmente na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.

Eliminatórias da Concacaf

Sem passar pelas fases anteriores, a Costa Rica entrou direito no octogonal final e acabou ficando em quarto lugar. Com isso, a seleção comandada por Luis Fernando Suárez precisou decidir sua vaga no Catar na repescagem.

Em jogo único, a Costa Rica bateu a Nova Zelândia por 1 a 0. A classificação garantiu o terceiro mundial seguido de “Los Ticos”. Dos últimos cinco mundiais, os costa-riquenhos só ficaram de fora em 2010, na África do Sul.

Mesmo com o bom retrospecto, o técnico Luis Fernando e seus jogadores terão uma dura missão para não ficar na fase de grupos, assim como em 2018, na Rússia.

A melhor participação da Costa Rica em Copas foi em 2014 no Brasil, quando conseguiu um primeiro lugar em um grupo com Uruguai, Itália e Inglaterra, além de ter chegado às quartas de final e perdido para a Holanda somente nas penalidades.

Termômetro

Os costa-riquenhos terão uma dura missão no Grupo E da Copa do Mundo. Ao lado de Espanha, Alemanha e Japão, a seleção da América Central corre por fora para conquistar uma vaga nas oitavas.

Os selecionados favoritos do grupo são os alemães e os espanhóis. Além disso, os japoneses sempre podem surpreender.

Outro ponto que pode prejudicar a Costa Rica é a falta de estabilidade apresentada pela seleção nos últimos quatro anos. Adversário habitual do Brasil em Copas, desta vez “Los Ticos” não conseguiram se impor nem mesmo nas Eliminatórias.

Se por um lado a envelhecida seleção pode prejudicar a longevidade da Costa Rica na competição, a idade avançada dos principais jogadores também pode ser usada como experiência nos momentos decisivos, que não serão poucos na primeira fase. Entre os principais jogadores da equipe estão Keylor Navas, 35 anos, Celso Borges, 34, Bryan Ruiz, 37 e Joe Campbell, 30.

Keylor Navas, Bryan Ruiz e Celso Borges pela Costa Rica (Crédito:Reprodução Twitter)

Melhor Jogador

Sem uma grande estrela de renome internacional nas 10 posições de linha, a maior segurança dos costa-riquenhos continua a ser o goleiro Keylor Navas. Multicampeão pelo Real Madrid e atual goleiro do Paris Saint-Germain, o arqueiro também costuma salvar a pátria nos jogos da seleção.

Navas teve atuações decisivas durante as Eliminatórias, principalmente na repescagem diante da Nova Zelândia. Jogador emblemático da Costa Rica, Keylor chega para mais um mundial sendo a segurança na defesa que seus companheiros precisam para desempenhar um bom futebol.

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