Campeã olímpica Sassá visita Irati na Superliga C

Aos 39 anos, jogadora, que disputa a competição pelo time de Londrina, diz que busca…

12 de novembro de 2022 às 11h34m

Aos 39 anos, jogadora, que disputa a competição pelo time de Londrina, diz que busca se tornar inspiração para outras atletas/Paulo Henrique Sava, com reportagem de Ademar Bettes

Jogadora Sassá, de 39 anos, visita Irati pela 1ª vez neste fim de semana. Ela disputa a Superliga C pelo time de Londrina. Foto: Ademar Bettes

Aos 39 anos, a jogadora de vôlei Sassá, campeã olímpica em 2008 pela Seleção Brasileira, está visitando Irati pela 1ª vez neste fim de semana. A ponteira do time de Londrina participa da etapa iratiense da Superliga C, que termina amanhã, 12. Ela foi uma das pontuadoras do jogo contra Irati, vencido pela equipe londrinense na última quinta-feira, 10, pelo placar de 3 sets a 2.

Sassá se inspirou em jogadoras como Virna, Fofão, Leila e Fernanda Venturini para seguir carreira no vôlei. Agora, ela tenta servir de exemplo para outras atletas mais jovens que integram o projeto londrinense. “Hoje em dia eu tento fazer um pouquinho deste presente que o voleibol me deu para estas atletas mais novas”, frisou.

Carreira – O primeiro contato de Sassá com o vôlei aconteceu ainda na infância, na rua de sua casa. Profissionalmente ela começou a carreira em Barbacena, interior de Minas Gerais, onde chegou a disputar o campeonato mineiro. Depois, ela foi chamada para a seleção mineira de vôlei, pela qual disputou o campeonato brasileiro de seleções. Em um dos campeonatos, no ano 2000, a atleta foi vista por um olheiro do Vasco, que a convidou para integrar o time profissional do clube. No Rio de Janeiro, ela conquistou seu 1º vice-campeonato de Superliga, perdendo na decisão para o Flamengo.

Em seguida, Sassá foi para o Rexona, em Curitiba, onde atuou por três anos em um projeto liderado pelo técnico Bernardinho. Depois, o time se transferiu para o Rio de Janeiro, onde a atleta jogou por mais 5 anos. Ela passou também pelos times de Osasco, SESI, Praia Grande e Brasília, e disputou uma temporada na Polônia entre 2013 e 2014. Sassá contou como foi sua experiência no exterior. “Foi uma experiência bem bacana, onde conheci culturas e modos de viver diferentes e uma língua totalmente estranha, pois estou mais acostumada com o português e uma segunda língua universal que é o inglês. O Polonês é bem complicado”, comentou.

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Seleção Brasileira – A primeira convocação de Sassá para a Seleção Brasileira aconteceu em 2002, com o técnico Marco Aurélio. Depois, José Roberto Guimarães assumiu o time em 2003. Sassá participou dos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 e de Pequim em 2008. Nesta última, ela participou da conquista da 1ª medalha de ouro olímpica da seleção. Sua última convocação aconteceu em 2015, onde atuou como líbero.

Antes de atuar em Londrina, Sassá passou pelos times de Brusque e Itajaí, que têm projetos muito parecidos com o londrinense. Para ela, estar no voleibol é motivo de satisfação. “Eu sou uma apaixonada pelo voleibol. É como eu costumo dizer, colocar na cabeça que é hora de parar é difícil. O corpo já está avisando há muito tempo, porque tenho dores nos joelhos, nos ombros, em tudo que é lugar, mas a cabeça e a paixão pelo vôlei falam mais alto. Enquanto eu puder ajudar um pouquinho estas equipes mais novas, que estão com novos projetos e é uma coisa que está me motivando bastante nestes últimos anos, pretendo continuar sim”, finalizou.

Sassá atuando pela Seleção Brasileira de Vôlei. Foto: Portal Saque Viagem
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