Victor revela ao L!Net: ‘Estou pronto para disputar a Copa no meu país’

Felipão revela lista de convocados para o amistoso contra a África do Sul nesta terça, e o goleiro do Atlético-MG vive expectativa de defender a Seleção mais uma vez

Divulgação

Ídolo. Este é o status que melhor define o goleiro Victor, do Atlético-MG, no coração da massa alvinegra. E tudo começou naquela inesquecível defesa com o pé esquerdo, em pênalti cobrado por Riascos, do Tijuana (MEX), nos acréscimos do segundo tempo. O lance valeu a classificação atleticana às semifinais da Libertadores, ou melhor, talvez tenha sido o momento capital na campanha que culminou no título atleticano. Emocionado por estar na história do Galo, Victor conversou exclusivamente com a reportagem do LANCE!Net. O camisa 1 falou sobre a expectativa para a Copa do Mundo e a chance de ser um dos goleiros da Seleção, comentou que a derrota no Mundial de Clubes já faz parte do passado, e que o Galo trabalha forte para fazer de 2014, um ano tão iluminado quanto o que o antecedeu.

O treinador Luiz Felipe Scolari define a lista de convocados para o amistoso contra a África do Sul nesta terça-feira. Será a última chance de mostrar serviço na Seleção, antes da Copa. Depois da data, o comandante da Amarelinha já deve ter na cabeça quem fará parte do grupo final. Na teoria, dois goleiros já têm vaga garantida: Julio César e Jefferson. Victor brigaria com Diego Cavalieri, do Fluminense, pelo terceiro lugar. “Vivendo a melhor fase da carreira”, o jogador atleticano diz estar pronto para o desafio.

– Tenho este objetivo e vou lutar por ele até o fim. Perto da Copa, qualquer chance vira uma oportunidade de ouro. Estou na minha melhor fase, em todos os aspectos. Pronto para encarar o desafio de disputar uma Copa do meu país – revelou, mas também elogiou o concorrente:

– O Diego é um goleiro de muita qualidade. Tem bastante bagagem e já provou ser um atleta exemplar – comentou ao L!Net

Apesar de ter vivido um 2013 brilhante sob as balizas do Galo, Victor reforça que o trabalho precisa ser cada vez mais intenso. Sob nova direção, agora com Paulo Autuori no comando, o clube mineiro é cotado entre os favoritos para a disputa da Copa Libertadores, que – coincidência ou destino – começa para o clube no mesmo dia que Felipão divulgará a convocação. O adversário da estreia será o modesto Zamora, da Venezuela, fora de casa, em Barinas, cidade que fica a quase 400 kms da capital Maracaibo.

A defesa contra o Tijuana consagrou Victor (FOTO: Gil Leonardi/Lancepress)

– Depois de todas as nossas conquistas, o respeito dos adversários e as exigências da torcida só aumentaram. Precisamos provar que ainda somos muito fortes. Falar em favoritimo numa competição como a Libertadores é perigoso – ressaltou o arqueiro. Mesmo jogando em terras estrangeiras, Victor mostra-se otimista:

–  É uma competição difícil, onde os jogos são decididos em detalhes. Mas temos consciência que podemos conseguir uma vitória na Venezuela – finalizou o ídolo atleticano.

BATE-BOLA

Victor, goleiro do Atlético-MG, com exclusividade ao LANCE!Net

Qual é a principal diferença entre os trabalhos de Cuca e Paulo Autuori?

Ambos são grandes treinadores e têm estilos parecidos. Assim como o Cuca, o Autuori sabe conduzir e ter o grupo nas mãos. Na prática, cada um tem o próprio estilo de jogo. Cabe a cada jogador se adaptar e entender a filosofia de trabalho para que continuemos a ser uma equipe vitoriosa.

O que esperar do amistoso contra a África do Sul, último antes da convocação final?

Acredito que será um jogo de confirmação daqueles que farão parte do elenco da Copa do Mundo. Os que forem chamados farão de tudo para se garantir no Mundial.

A estreia na Libertadores é contra o Zamora, da Venezuela. Um time sem muita tradição, até mesmo no país. O que você conhece do adversário?

Sabemos que é um time de sucesso recente, mas precisamos ter cuidados, sobretudo no jogo fora de casa. Libertadores é uma competição difícil

Como que é lidar com a idolatria em tão pouco tempo no Galo? Após a defesa contra o Tijuana, no pênalti, houve um torcedor que tatuou o momento.

No Grêmio, criei uma identificação muito bonita lá e quando eu cheguei ao Atlético, ouvi muito sobre a torcida. Então, pensei: quero ser ídolo aqui. Não imaginava que esse reconhecimento aconteceria de forma tão rápida, e felizmente consegui marcar meu nome na história do Galo. Hoje, esse reconhecimento me emociona.

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