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Análise tática de Espanha 2-1 Uruguai

June 19, 2013

No último domingo, Espanha e Uruguai estrearam na Copa das Confederações. O jogo aconteceu na Arena Pernambuco e a Furia venceu por 2-1 com certa facilidade, embora a vitória tenha sido por apenas um gol de vantagem. O blog No Teclado faz uma análise tática da partida que abriu as disputas no Grupo B.

Versatilidade: esta é uma das virtudes de Xavi, Iniesta e Fàbregas. Quem pensa que a seleção espanhola é forte apenas porque troca passes com rapidez e eficiência, se engana. A movimentação destes jogadores é fundamental para que as marcações adversárias fiquem perdidas. Abaixo, a Espanha está no 3-4-1-2. Sergio Busquets faz a função de líbero e Iniesta e Fàbregas compõem a linha de 4. Pedro não aparece, mas é o right winger e Xavi está atrás de Soldado. Os três últimos não estão na imagem.

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Xavi volta para compor o quarteto central e Iniesta ocupa o lado esquerdo da linha mais adiantada. Na próxima imagem, a Espanha está distribuída no 3-4-3.

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Por fim, Xavi e Iniesta juntos e Fàbregas atrás de Soldado. Pedro um pouco recuado. Espanha no 3-4-2-1.

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No segundo tempo, Sergio Busquets passou mais tempo na sua posição de origem: o meio-campo. Geralmente, Iniesta ou Xavi, um dos dois ficava ao seu lado, enquanto o outro se posicionava alinhado a Pedro (aberto à direita) e Fàbregas (esquerda). O 4-2-3-1 estava montado, porém, vez ou outra, o camisa 16 da Furia estava sozinho à frente do quarteto de zaga, o que configurava o 4-1-4-1. Na imagem abaixo, observa-se Iniesta mais próximo de Busquets.Image

Cazorla no posto de Fàbregas, Javi Martínez no posto de Xavi e Pedro dando lugar a Juan Mata. Foram as mudanças processadas por Vicente del Bosque. Na próxima imagem, a Espanha aparece no 4-2-3-1. Veja que Javi Martínez está à frente de Iniesta, o que deixou o editor desta postagem surpreso.

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Hora de analisar o Uruguai. Inicialmente, a equipe comandada por Óscar Tabárez posicionou-se no 4-3-1-2Gargano, aberto à direita, acompanhava as subidas de Jordi Alba.

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Por volta dos 15′, o posicionamento de Gastón Ramírez foi alterado. Ele passou a ocupar o lado direito do campo, formando com Gargano, Diego Pérez e Cristian “Cebolla” Rodríguez outra linha de 4. Na sequência, veja a Celeste no 4-4-2.

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Pouco antes disso acontecer, viu-se também o campeão da Copa América de 2011 marcando (ou tentando marcar) a saída de bola do adversário no 4-3-3. Gastón Ramírez se alinhava a Suárez e Cavani.

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No segundo tempo, Tabárez mudou. Trocou Gastón Ramírez por Álvaro González e pôs Lodeiro no lugar de Gargano. Com isso, não mudou taticamente. Quando Forlán entrou na vaga de Diego Pérez, aí houve mudança. Álvaro González saiu da ponta e foi para o centro. Quando o Uruguai estava sem a bola, a equipe se posicionava no 4-3-1-2, com Forlán pelo meio. Quando o jogador do Internacional avançava, como Gastón Ramírez fazia vez ou outra no primeiro tempo, o esquema se transformava em 4-3-3.

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Em determinados momentos (geralmente quando o Uruguai tinha a bola), Cristián Rodríguez avançava pelo corredor esquerdo e Álvaro González e Lodeiro permaneciam na proteção. Cavani buscava o lado direito e Forlán continuava no centro. Na próxima imagem, o Uruguai está no 4-2-3-1. Pelo posicionamento de Cavani, pode parecer 4-2-2-2.

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Observação: para visualizar as imagens em resolução completa, basta clicar sobre as mesmas.

*Post publicado à 0h48 do dia 19 de junho de 2013.

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