Depois de uma grande frustração, um prêmio de consolação. O Atlético Nacional de Medellín, que chegou ao Japão com a pretensão de jogar a final do Mundial de Clubes contra o Real Madrid, teve que se contentar com o terceiro lugar na competição, após empatar em 2 a 2 com o América do México e conseguir a vitória nos pênaltis, por 4 a 3. A equipe colombiana — que angariou simpatia mundial após a tragédia da Chapecoense, que viajava para enfrentá-la na decisão da Copa Sul-Americana — chegou a abrir 2 a 0, mas cedeu o empate e teve que ir para a loteria dos pênaltis.
Incentivados por cerca de quatro mil torcedores que foram ao Japão acompanhar a equipe alviverde, os jogadores comandados pelo técnico Reinaldo Rueda começaram bem a partida: aos 26 minutos já tinha 2 a 0 no placar, com gols de Samudio, contra, e do venezuelano Guerra. A vantagem desanimou os mexicanos, que quase levaram o terceiro gol ainda no primeiro tempo, quando o Nacional perdeu duas chances. No final da etapa, no entanto, Arroyo descontou para o América e deixou o jogo aberto.
O penta foi mais complicado do que todo mundo poderia supor. A vitória por 4 a 2 só aconteceu na prorrogação, após o time estar perdendo para o Kashima Antlers no tempo normal. O Real se tornou o maior ganhador do Mundial, superando o Milan, que tem 4 troféus.
2014
Em Marrakesh, no Marrocos, a vitória por 2 a 0 sobre o San Lorenzo, da Argentina, deu o quarto título mundial ao Real Madrid. Sérgio Ramos e Bale fizeram os gols da partida. O zagueiro, inclusive, foi eleito o melhor da competição.
2002
Zidane, em vez de técnico, era o maestro do meio de campo do Real Madrid. Mas o grande nome da final contra o Olímpia, do Paraguai, foi Ronaldo. O Fenômeno, que naquele ano já tinho sido campeão da Copa do Japão e da Coreia, repetiu a dose em Yokohama. Ele fez um dos gols da vitória por 2 a 0 e foi eleito o craque da decisão.
1998
A conquista em 1998 foi em cima do Vasco, numa partida equilibrada, em Tóquio, e decidida pelo artilheiro Raúl, em jogada individual, nos minutos finais. Aquele time, que venceu por 2 a 1, tinha Sávio, atacante revelado pelo Flamengo, e Seedorf (na foto, o número 10).
1960
O Mundial de Clubes foi disputado pela primeira vez naquele ano. À época, uma competição exclusiva para o campeão europeu e o da Libertadores - o Peñarol, na ocasão. O Real massacrou o time uruguaio, em 4 de setembro, em Madri, diante de 120 mil torcedores: 5 a 1. Puskas marcou dois gols, e Di Stéfano, um. Que seleção do mundo, não?
O segundo tempo foi franco, com os dois times buscando o ataque. O América foi mais competente a alcançou o empate em gol de Peralta, para depois tocar a bola e conter o ímpeto do Nacional, que não conseguiu marcar o terceiro gol nem com a presença do artilheiro Borja, que entrou no lugar de Guerra.
A disputa de pênaltis não teve muitas emoções: o América perdeu seus dois primeiros, com Martínez e Samudio, deixando os colombianos sempre em vantagem. Mosquera, Bocanegra, Torres e Borja converteram suas cobranças e garantiram o terceiro lugar para o time de Medellín.