Catar 2022
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Por Dimitrius Dantas — Brasília

A classificação da Argentina à final da Copa do Catar dará a Messi sua última chance de conquistar o maior título do futebol mundial e, assim, coroar também sua era na seleção, como Diego Armando Maradona fez em 1986. O jogo de domingo será a sétima final de Messi, que tem mais derrotas do que vitórias em partidas decisivas: quatro contra duas.

A mudança na sina de Messi aconteceu só em 2021, na Copa América. Na final realizada contra o Brasil, no Maracanã, a Argentina deu fim a um jejum de 28 anos: desde 1993, o time profissional não levantava um troféu. A partir daquele jogo, os hermanos também superaram a Itália por 3 a 0 na "Finalíssima", jogo disputado entre o campeão da Copa América e o campeão da Eurocopa.

As duas vitórias colocaram fim a uma sequência longa e dolorosa de derrotas em finais: passando pela Copa América de 2007, a primeira na era Messi, e incluindo a maior de todas, o revés para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014.

Confira cada uma delas:

1. A primeira derrota: Copa América de 2007

Messi já começava a assumir o posto de protagonista do Barcelona e da seleção em 2007 quando a Argentina chegou à final da Copa América sediada na Venezuela. Em 2006, ele disputara sua primeira Copa do Mundo, mas ainda como reserva. Naquele torneio, foi titular desde o começo e montou uma trinca de meia dos sonhos com Riquelme e Verón. Na final, entretanto, foram superados com alguma facilidade pela seleção brasileira, campeã com uma vitória por 3 a 0.

2. A grande decepção: a Copa do Mundo de 2014

Foram sete anos até Messi ter mais uma chance de título. E foi logo no maior palco possível: uma final de Copa do Mundo no Maracanã. O craque da Argentina liderou o time até a final contra a Alemanha, mas não conseguiu resolver a final contra os alemães, que decidiram o jogo com um gol na prorrogação, marcado por Mario Götze.

3. Nos pênaltis: a Copa América de 2015

A Argentina chegou a mais uma final no ano seguinte, novamente a Copa América, realizada no Chile. Os hermanos, que lutavam para encerrar um jejum de 22 anos, enfrentaram na decisão justamente os donos da casa, que tentavam seu primeiro grande título oficial. A final terminou empatada e, nos pênaltis, Messi fez o seu. Mas Higuaín e Banega erraram, e o Chile foi campeão.

4. Maldição e aposentadoria: a Copa América de 2016

Messi fez tudo o que podia na Copa América de 2016: foram cinco gols e quatro assistências em busca do primeiro título pela seleção. Na final, o reencontro com os chilenos e o mesmo roteiro: 0 a 0 no tempo normal e decisão por pênaltis. Desta vez, apesar do ótimo torneio, Messi desperdiçou o seu pênalti, o primeiro. E novamente o Chile foi campeão. A derrota foi tão dura para o craque que ele chegou a anunciar sua aposentadoria da seleção após a partida. Voltou atrás.

5. O triunfo: a Copa América de 2021

Messi finalmente interrompeu seu jejum e o da seleção contra o maior dos adversários e no estádio onde sofrera sua principal derrota. Na Copa América de 2021, liderou a seleção já treinada por Lionel Scaloni à final. Em plena pandemia, com o estádio vazio, finalmente conquistou seu primeiro título, em uma vitória por 1 a 0 sobre a seleção brasileira no Maracanã. O primeiro título foi o sinal de uma mudança de rumo e de astral na seleção argentina. Na Copa deste ano, a principal música cantada pelos torcedores do país destacam a festa sobre o Brasil.

6. De olho na Copa: a "Finalíssima"

A vitória sobre o Brasil na Copa América credenciou a Argentina à disputa da Finalíssima, jogo criado pela Uefa e pela Conmebol entre os campeões da Copa América e da Eurocopa. Na partida, a Argentina dominou a atual campeã europeia e venceu por 3 a 0, credenciando a seleção como uma das favoritas para a Copa do Mundo.

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