O rosto de Mohamed Salah foi, de longe, o mais filmado durante a partida entre Uruguai e Egito. Recuperando-se de uma lesão no ombro, o astro do Liverpool foi dúvida até momentos antes da partida e acabou poupado pelo técnico Héctor Cúper. Os "faraós" até jogaram bem, dentro de suas limitações, mas cederam no fim, e, com a derrota por 1 a 0, não têm mais nenhuma margem de erro nesta Copa do Mundo.
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Cúper garantiu, na véspera da estreia, que apenas um imprevisto tiraria Salah do duelo contra o Uruguai. Após a derrota, o treinador revelou que exames indicaram a chance de uma nova lesão. Por isso, decidiu poupar o jogador para contar com ele nas outras duas partidas, contra a Rússia (na próxima terça-feira, dia 19) e contra a Arábia Saudita (dia 25). O Uruguai não tinha nada a ver com isso e conseguiu o resultado que precisava, jogando o Egito contra a parede no grupo.
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A próxima rodada, contra a Rússia, pode até mesmo eliminar os africanos. Se perderem para os donos da casa, apenas uma improvável vitória da Arábia Saudita sobre o Uruguai evitaria um fracasso. Os faraós precisam de dois triunfos em dois jogos.
A responsabilidade recai sobre os ombros de Salah, de quem se espera uma resposta para os problemas do Egito. Nem mesmo um empate interessa, pois bastaria um "jogo de compadres" entre Uruguai e Rússia na última rodada para garantir as duas seleções na próxima fase.
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Depois de ser poupado por medo de se machucar novamente, Salah precisará justificar, em dois jogos, a opção de seu treinador. Em uma equipe tão escassa de talento, não utilizar um jogador com a técnica do artilheiro do Liverpool é praticamente descartar a chance de vencer a partida. E a Copa do Mundo não costuma aceitar desaforo.