Fluminense
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Por Redação do GLOBO — Rio de Janeiro

John Kennedy viveu neste sábado aquele momento com o qual todo jogador sonha. Fez o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Boca Juniors e deixou o Maracanã como herói do título da Libertadores do Fluminense. Um heroísmo que não chega a ser surpreendente, dado que o centroavante era um dos destaques da equipe de Fernando Diniz. Mas quem vê o início do ano do jogador não poderia imaginar que ele terminaria assim.

Kennedy começou 2023 emprestado à Ferroviária, de São Paulo. Por problemas de comportamento, o atacante perdera espaço no elenco tricolor. A ida para a equipe paulista foi uma espécie de “última chance”. Que ele não desperdiçou.

É verdade que a Ferroviária acabou o Paulista rebaixada à Série A2, a segunda divisão do estado. Mas John Kennedy foi um ponto fora da curva desta campanha. Marcou seis gols em 11 jogos e terminou como goleador da equipe no torneio — ficou a dois dos artilheiros do campeonato, o são-paulino Galoppo e o corintiano Roger Guedes.

A performance levou a comissão técnica do Fluminense a voltar a olhar para o centroavante como uma peça que poderia ser aproveitada. E como foi. Kennedy agarrou com vontade a chance dada.

De volta ao tricolor, o atacante ganhou a camisa 9 que já foi do ídolo Fred. Passou a entrar bem em campo e ser decisivo. E logo virou uma espécie de carta na manga de Diniz, que quando queria surpreender os rivais o escalava como titular.

Em 32 partidas pelo Fluminense neste ano, Kennedy marcou nove gols. Quatro deles pela Libertadores. Com um detalhe: um em cada fase de mata-mata. Nas oitavas, contra o Argentinos Juniors. Nas quartas, diante do Olimpia. Na semifinal, sobre o Internacional. E o feito no Boca, que deu o título para o Fluminense e vai ser lembrado para sempre pelos torcedores e, claro, por ele mesmo.

—É o gol mais importante da minha vida até o momento. Gol de título... Esperei isso muito tempo e hoje veio, graças a Deus — disse o atacante, que correu o risco de ir de herói a vilão ao ser expulso na comemoração do gol. — Vim aqui na minha família e fui expulso. Mas nada tira nosso dia. Hoje era nós e pronto.

A mudança na forma como John Kennedy passou a ser visto no clube é tão grande que, momentos antes de entrar em campo no segundo tempo da final contra o Boca, ouviu de Diniz que ele seria o autor do gol do título. Profecia? Mais do que isso. Confiança absoluta.

Assim como ontem, ele também apostou que o camisa 9 decidiria a semifinal contra o Internacional. Dito e feito. O atacante não só marcou um gol como participou de outro na virada sobre os colorados em Porto Alegre, que classificou o Fluminense para a decisão.

A chave para a ascensão do centroavante é o amadurecimento apontado por todos no clube. Pai de dois filhos (Davi Lucas, de três anos, e Valentina, de um), o próprio garante que a ida para a Ferroviária foi fundamental para isso. Assim como a decisão de Diniz de apostar nele mais uma vez.

—O John Kennedy tem o poder de decisão grande, um menino que a gente acreditou muito. Ele é uma daquelas pessoas que o futebol perde aos montes, desses que precisam de muito afeto e carinho — afirmou Diniz, formado em psicologia e conhecido pela importância que dá ao lado humano do mundo do futebol.

— Muitas pessoas usam os jogadores como objeto desde a base, ninguém olha suas carências afetivas. E eu tenho como pilar central do meu trabalho olhar para os jogadores de uma maneira diferente. O John Kennedy, acho que se fosse em outro lugar ele não tinha conseguido ficar e fazer o gol do título. É um trabalho não só meu, mas de muita gente que soube acolhê-lo e proporcionar esse momento.

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