Fluminense
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Por Redação do GLOBO — Rio de Janeiro

A euforia e o alívio por poder gritar "É campeão!", após o título da Libertadores ontem, estava estampado no rosto de cada jogador do Fluminense, desde os que falaram à beira do campo até os que passaram pela zona mista do Maracanã, horas após a vitória sobre o Boca Juniors, por 2 a 1. Cada um deles chegou ao clube em momentos diferentes e deram sua contribuição para o processo do clube que finalmente conseguiu conquistar a América. Fernando Diniz, Germán Cano, John Kennedy, Ganso, Felipe Melo... de maneira geral, todos deixaram claro que o processo não foi fácil, mas que o momento e a felicidade são as maiores da carreira, e que o sonho está realizado, para um grupo que sempre se manteve unido e aprendeu conjuntamente.

Fernando Diniz

"Minha voz é amplificada com o título, tem que coisas que falo sempre desde o início. Temos que nos mirar mais nas pessoas que trabalham, não nas pessoas que ganham. Temos que nos focar mais nas causas do que nos efeitos. Precisamos trabalhar na causa e vai ter um efeito. Quem trabalha na causa tem mais chances de ganhar, e é um trabalho sem fim, que não termina. Se fosse pedir algo agora é: aprender muito com essa vitória."

Cano

"Felicidade absoluta. É algo histórico, o que estamos vivendo, porque não tínhamos essa taça. A gente traçou uma linha quando começou o primeiro jogo na Libertadores: poder chegar a 4 de novembro, disputar uma final e sair campeão. Acho que somos merecedores pelo que está acontecendo agora, contra um rival muito difícil, como o Boca Juniors, que representa muito a nível mundial."

John Kennedy

"Estou muito feliz. É o gol mais importante da minha vida até o momento. Gol de título... Esperei isso muito tempo, e hoje veio. Vim aqui na minha família e fui expulso, mas nada tira nosso dia hoje, hoje era nós e pronto", disse ao site ge, na beira do campo.

Marcelo

"Eu tinha uma dívida com o Fluminense. Estava escrito. Não tem o que falar. Muita gente criticando. Entra aqui e sai aqui. Hoje, o Fluminense é campeão da Libertadores. O grupo inteiro está de parabéns. Estafe, presidente, nutricionista, os que limpam, segurança. Todo mundo. Esse título é para eles. Fico muito nervoso (fora de campo). Mas, agora, é só alegria."

Felipe Melo

"A liderança vem de alguns anos, desde que cheguei. É aplicada na vitória, na derrota, no dia a dia. Hoje, apenas colhemos o fruto de muito trabalho, união, humildade e entrega. Especial é que foi o Maracanã, família, torcida lotada, contra um dos maiores time do nosso continente. E é a primeira vez na história do clube. Creio que muitos atletas vão passar a ser chamados de ídolos. Feliz demais de poder ser o único ser humano na face da terra que conquistou duas Libertadores no Maracanã."

Ganso

"Esse time não é só os onze. A gente tem um grupo, uma família maravilhosa. Pessoal que entra, super dedicado, torcendo de fora e, quando entra, é para ajudar. Enquanto tiver saúde, a gente vai jogando e se divertindo em campo."

(Sobre o jogo) "Eles tinham muita gente no meio da área. Por isso, encontramos nosso gol jogando pela lateral, onde estávamos encontrando os espaços. Mas final é assim, difícil. Ainda bem que deu certo."

(Sobre a diferença entre os títulos de Santos e Fluminense) "Santos sempre vai ser especial, pelos títulos que tenho lá, comecei na base. Sou grato. Hoje, também. Passei pela reconstrução. Cheguei em 2019, as coisas estavam complicadíssimas no clube, mas valeu tudo a pena, coroando com o título que o clube não tinha".

Nino

"Trabalhamos muito para isso. O grupo todo sonhou com esse momento durante muito tempo. Me sinto muito lisonjeado de ser o representante deles, poder levantar a taça. Estamos com o nome marcado na história agora. Cada jogador tem papel muito especial nisso. Tem sido um ano muito especial. Sonhei muito com esse título e estar na seleção. Não queria ter ficado um mês sem jogar. Pensei muito em como eu estaria, mas deu tudo certo."

(Sobre rumores de transferência) "Tenho contrato até o final do ano que vem com o Fluminense. Nada decidido em relação a uma possível saída. Espero que, se um dia eu sair, seja pelas portas da frente, ainda mais depois de agora."

Arias

"Estamos nessa euforia, ficamos marcados na história de um clube tão grande como o Fluminense. O cenário completo era um jogo no Maracanã, maior palco da America do Sul, diante de um rival como o Boca, e o primeiro título do Fluminense. Sobre o dia de hoje, me sinto valorizado, não pelo jogador que sou, mas pela pessoa que sou. Me sinto feliz, tranquilo e com a capacidade que eu queria, para ser exemplo. Não se é jogador antes de ser uma pessoa. Me sinto muito melhor pessoa do que era há um ano."

Samuel Xavier

"As coisas foram dando muito certo, desde o jogo com o Argentinos Juniors. Vou te falar: a confirmação mesmo foi na semifinal, jogo difícil em Porto Alegre. Ali, a gente conseguiu ter essa virada e falar: 'Seremos campeões'."

Martinelli

"Foi um processo muito doloroso. Depois da eliminação para o Barcelona (em 2021). No ano seguinte, a gente caiu na Pré-Libertadores. Quando o Diniz chegou, a gente falava que ia voltar pra Libertadores e ia conseguir esse título. Desde quando a gente se reapresentou, a gente batia muito forte nessa tecla. Queríamos todos os títulos, mas, se fosse para escolher um, queria a Libertadores. A gente deu 100% da vida em todas as partidas, e fomos coroados por esse lindo título."

Guga

"Vou resumir: (Diniz) pediu para ter coragem. Jogamos da forma que o Fluminense sempre jogou, assumindo protagonismo. Em nenhum momento, a gente deixou isso de lado."

Alexsander

"Um sonho conquistar a Libertadores tão jovem. É meu primeiro ano como profissional. Ainda nem caiu a ficha. Tive uma grave lesão, mas estou dando a volta por cima. Nada resiste ao trabalho."

Diogo Barbosa

(Sobre Marcelo) "Gratificante. É um mestre na posição. Ajuda muito o grupo no dia a dia. Feliz de poder vivenciar isso com ele, com todo mundo, e poder ser campeão".

(Sobre o gol perdido na reta final) "Estava escrito pro John ser o cara da noite."

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