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Libertadores: campeões de 2019 querem superar geração de Zico no Flamengo

Retrospecto de Gabigol, Arrascaeta, Everton Ribeiro e companhia é semelhante ao do esquadrão da década de 1980 na competição continental

O Flamengo enfrenta o Athletico Paranaense neste sábado, 29, às 17h (de Brasília), em Guayaquil, pela grande final da Libertadores. Campeão em 1981 e 2019, o rubro-negro carioca espera conquistar o terceiro troféu da competição continental – o segundo nos últimos quatro anos. Um eventual título aqueceria ainda mais um debate: afinal, a geração atual já é maior do que a de Zico na história rubro-negra? Compare o retrospecto dos times.

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Gabigol & Cia

Gabriel Barbosa virou o jogo para o Flamengo contra o River Plate -
Gabigol foi letal na final contra o River Plate –

Três anos depois de voltar a conquistar a América, o Flamengo chega a mais uma final com favoritismo. Apesar de mudanças no comando técnico e altos e baixos desde aquela decisão, há um número expressivo de remanescentes, que marcam ainda mais a força da geração.

Dos 11 iniciais de 2019, sete jogadores seguem no elenco: Diego Alves, Rodrigo Caio, Filipe Luís, Arrascaeta, Everton Ribeiro, Bruno Henrique e Gabriel Barbosa, sendo que Filipe, Arrascaeta, Everton e Gabigol ainda como titulares.

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Rodinei e Diego, reservas naquela final contra o River Plate, também fazem parte do plantel, com a diferença que o lateral-direito conquistou espaço como titular neste ano.

Flamengo
O time titular do Flamengo, campeão da Libertadores 2019 –

Autor dos dois gols da virada, Gabigol é o principal nome do Flamengo nos últimos anos de Libertadores. Somando 28 tentos em cinco edições – também participou pelo Santos, em 2018 -, o atacante é o segundo maior artilheiro brasileiro da história da competição, atrás apenas de Luizão, que marcou por Grêmio, São Paulo, Corinthians e Vasco, no fim dos anos 1990 e início deste século. Além de tudo, Gabriel tem um número especial: balançou a rede três vezes em finais.

Desde 2019, o Flamengo não ficou de fora de nenhuma edição do torneio continental. Após o título, foi eliminado nas oitavas de final, pelo Racing, em 2020, e ficou com o vice em 2021, ao perder na final para o Palmeiras.

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A geração, contando as quatro edições que participou, ganhou 32 jogos, empatou nove e saiu derrotado em apenas cinco. Se levantar a taça contra o Athletico Paranaense, ainda entra no seleto grupo de campeões invictos. Este grupo ainda conquistou os Campeonatos Brasileiros de 2019 e 2020 e foi vice-campeã mundial ao perder para o Liverpool, por 1 a 0, em 2019.

A “Era Zico”

Leandro, Zico e Junior, segurando a bandeira do Uruguai e Mozer ao fundo, no jogo da final da Taça Libertadores
Leandro, Zico e Junior na final contra o Cobreloa –

Há mais de 40 anos, em uma época em que havia menos vagas por país para a Libertadores, a geração de Zico foi quem levou o clube carioca à competição continental pela primeira vez, ao conquistar o título brasileiro de 1980, sobre o Atlético Mineiro.

O time, que dominou o Brasil no início dos anos 1980 – ganhou o nacional em 1980, 1982 e 1983 – enfileirou quatro participações consecutivas na Libertadores, sendo uma delas vitoriosa.

Zico disputou as três primeiras e se ausentou na última, pela transferência à Udinese. Nunes, atacante campeão, também “falhou” uma delas, por uma temporada no Botafogo. Júnior, Andrade, Adílio e Leandro são ídolos que estiveram em todas as edições.

Maior craque daquele time, Zico tem 21 jogos em três edições de Libertadores. O ex-jogador fez 16 gols, sendo 11 deles só em 1981, ano do título. De quebra, o time ainda foi campeão mundial no Japão ao bater o Liverpool por 3 a 0.

Apesar de não ter saído com o troféu continental mais vezes, em 1982 e 1983 somou mais cinco bolas na rede, o que o colocou como maior artilheiro do Flamengo na competição sul-americana por décadas, até ser ultrapassado por Gabriel e igualado por Bruno Henrique.

Poster do Flamengo campeão da Libertadores de 1981 -
Pôster do Flamengo campeão da Libertadores de 1981 –

Após o título de 1981, o Flamengo entrou já na segunda fase de 1982, mas não avançou. Em um triangular com Peñarol e River Plate que antecedia a final e classificava apenas o campeão do grupo, o Mengão ficou em segundo, atrás do time uruguaio e à frente do argentino.

Em 1983, classificado como campeão brasileiro, caiu já na primeira fase. Em um grupo com Grêmio, Bolívar-BOL e Blooming-BOL, ficou em segundo lugar. Zico, o craque da geração, já estava vendido para o futebol italiano e sequer entrou em campo nas duas últimas partidas.

No ano seguinte, já sem o grande destaque, mas novamente com a geração quase completa, o Flamengo avançou da fase inicial, deixando América de Cali-COL, Junior Barranquilla-COL e o Santos para trás. Parou no triangular de semifinal, novamente com o Grêmio passando em primeiro. O Universidad de Los Andes-VEN foi o lanterna.

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