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GRUPO F – Coreia do Sul: nona participação seguida e zebra do grupo

Semifinalistas em 2002, asiáticos não assustam hoje, apesar do otimismo de seu treinador

Entre os países que disputam a Copa de 2018, somente Brasil, Alemanha, Argentina e Espanha têm mais participações consecutivas do que a Coreia do Sul. Será a nona vez desde 1986 e em apenas duas oportunidades passou da segunda fase: em 2002, quando sediou a competição com o Japão e surpreendentemente chegou à semifinal; e 2010, parando nas oitavas.

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Tabela completa de jogos da Copa do Mundo 2018             

O resultado de 2002 talvez não tivesse existido caso fosse utilizado na época o VAR (sigla em inglês para “Video Assistant Referee”, árbitro assistente de vídeo). Nas oitavas, contra a Itália, e principalmente nas quartas, contra a Espanha, decisões questionáveis dos juízes abriram o atalho para os sul-coreanos realizarem campanha histórica, interrompida pela Alemanha na semi, com um discreto 1 a 0 — na disputa do terceiro lugar, nova derrota, 3 a 2 para a Turquia. As lembranças sempre se confundem entre as vergonhosas arbitragens e a belíssima “onda vermelha” formada pelos torcedores nas arquibancadas e nas ruas.

É muito improvável que a Coreia do Sul volte a realizar tal feito. Em um grupo que conta, ainda, com Alemanha, México e Suécia, chegar à etapa seguinte já será façanha para uma equipe que depende do brilho solo de Son Heung-Min, meia-atacante do Tottenham, da Inglaterra, um dos artilheiros do time. Seu estilo de jogo veloz e objetivo tem carimbo alemão, por sua formação na base do Hamburgo.

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O meio de campo é o melhor setor da equipe. Além de Son, destacam-se o volante Ki Sung-Yueng, do galês Swansea, e os meias Lee Jae-Seong, que atua no sul-coreano Jeonbuk Motors, e Koo Ja-Cheol, do Augsburg, da Alemanha. O quarteto foi responsável por dezenove dos 35 gols dos “tigres asiáticos” nas eliminatórias para a Copa.

Pelo terceiro mundial seguido, a associação sul-coreana confia o comando a um treinador local. Shin Tae-Yong assumiu em momento delicado, em julho de 2017, sob o risco de não se classificar à Rússia. Shin era técnico da seleção sub-20 e assistente do alemão Uli Stielike, demitido após a terceira derrota em cinco jogos. Empatou os dois últimos confrontos, garantiu a vaga e ganhou a confiança para seguir o trabalho. A ponto de fazer uma ousada promessa. “As pessoas vão descobrir o verdadeiro poder da Coreia do Sul na Copa do Mundo”, disse à agência Yonhap.

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