Guia da Copa do Mundo 2018: Grupo H tem Polônia e Colômbia como favoritas

BeSoccer há 5 anos 801
Guia da Copa: Grupo H. EFE

Chave conta com craques como Lewandowski, James Rodríguez e Sadio Mané, mas não tem muita badalação nem desperta grande curiosidade.

Composto por Polônia (cabeça de chave), Senegal, Colômbia e Japão, o Grupo H da Copa do Mundo não tem muita badalação. Embora conte com estrelas como Robert Lewandowski, James Rodríguez e Sadio Mané, a última chave do Mundial está bem distante dos holofotes. Isso, porém, não deve tornar os duelos menos atrativos. A promessa é de confrontos equilibrados e indefinição quanto aos classificados. 

A Polônia é a grande favorita a ficar com a primeira vaga, enquanto a segunda promete ser bastante disputada com um leve favoritismo para a Colômbia, que, mesmo sem ter feito uma grande campanha nas Eliminatórias Sul-Americanas, conta com mais destaques individuais. No entanto, não será nenhuma surpresa se Senegal ou Japão avançarem para as oitavas de final.

Polônia

Participações anteriores: 7 Melhor resultado: 3º lugar (1974 e 1982) Última participação: 2006 (eliminada na fase de grupos)

Depois da ausência nos últimos dois Mundiais, a Polônia chega para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, confiando em uma grande campanha depois dos ótimos resultados nas Eliminatórias Europeias. O time comandado por Adam Nawalka se classificou tranquilamente no Grupo E com um aproveitamento de 83,3% (8 vitórias, 1 empate e 1 derrota).

Alcançar o seu melhor desempenho histórico no torneio, a terceira posição nas Copas de 1974 e 1982 é uma tarefa bastante complicada, mas os poloneses confiam que podem atingir tal objetivo, principalmente por conta da qualidade do seu elenco, que conta com craques como o jovem meia Piotr Zieliński, do Napoli, o goleiro Wojciech Szczęsny, atualmente na Juventus, o volante Krychowiak, do PSG, e a grande estrela, Robert Lewandowski, artilheiro do Bayern de Munique e da seleção nas Eliminatórias, com 16 gols. Além da qualidade técnica, o camisa 9 ainda se destaca por sua liderança perante os companheiros.

O ponto forte da equipe armada no sistema 4-2-3-1 é sem sombra de dúvidas o ataque. Nas eliminatórias foram nada menos que 28 gols em 10 jogos. Por outro lado, a defesa é motivo de preocupação já que no mesmo período foi vazada 14 vezes.

Senegal

Participações anteriores: 1 Melhor resultado: 7º lugar (2002) Última participação: 2002 (eliminado nas quartas de final)

Após 16 anos, Senegal voltará a disputar a Copa do Mundo e chega disposta a repetir a sua surpreendente primeira participação na competição, quando derrotou a então campeã França na abertura e chegou até as quartas de final, quando foi eliminada pela Turquia. Capitão da seleção naquele mundial, Alio Cissé é o técnico da atual equipe, que se classificou após boa campanha nas eliminatórias em um grupo difícil, com Burkina Faso, África do Sul e Cabo Verde.

Com um trio de ataque formado por M’Baye Niang, do Torino, Keita Baldé, do Mônaco, e Sadio Mané, do Liverpool, o time terminou as eliminatórias invicto (cinco vitórias e três empates). O jogador do clube inglês, aliás, é o principal nome da seleção senegalesa. Aos 25 anos, ele é a principal esperança da equipe e uma boa campanha está ligada diretamente ao seu rendimento.

Alio Cissé costuma escalar a equipe no esquema 4-3-3, mas, quando a exigência defensiva é maior, costuma variar para o 4-4-2.

Colômbia

Participações anteriores: 5 Melhor resultado: 5º lugar (2014) Última participação: 2014 (eliminada nas quartas de final)

Quarta colocada nas Eliminatórias Sul-Americanas, com 50% de aproveitamento dos pontos conquistados (sete vitórias, seis empates e cinco derrotas), a Colômbia já viveu momentos melhores e chega em patamar inferior à seleção de 2014, que teve sua melhor participação chegando até as quartas de final. Mesmo assim, conta com alguns talentos individuais e por conta disso é favorita a ficar com a segunda vaga da chave.

Autor do gol mais bonito e artilheiro da última Copa, James Rodríguez é o principal nome da seleção colombiana, que ainda conta com outras estrelas como o meia Juan Cuadrado, da Juventus, o goleiro Ospina, do Arsenal, e o artilheiro Falcao García, do Monaco, que há quatro anos foi cortado por lesão.

A equipe dirigida pelo argentino José Pekerman costuma atuar no 4-2-3-1 ou ainda no 4-3-2-1. O comandante acredita que diante das peças que tem o time rende melhor atuando de forma mais compacta e defensiva e apostando nos contra-ataques.

Japão

Participações anteriores: 5 Melhor resultado: 9º lugar (2010) Última participação: 2014 (eliminado na fase de grupos)

Principal força do futebol asiático ao lado da Coréia do Sul, o Japão garantiu vaga para a sua sexta copa do Mundo consecutiva sem sustos. A seleção nipônica teve um aproveitamento de 91,7% no Grupo E da segunda fase das eliminatórias (7 vitórias e 1 empate) e 66,7% no Grupo 2 da terceira fase (6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas).

Apenas dois meses antes do mundial, o polêmico treinador bósnio Vahid Halilhodzic foi demitido e em seu lugar assumiu o então diretor técnico Akira Nishino. Com ele, voltaram as principais estrelas do futebol japonês, como os meias Keisuke Honda, do Pachuca, e Shinji Kagawa, do Borussia Dortmund.

Kagawa, de 28 anos, é o maestro da equipe japonesa desde a última Copa do Mundo e é nele que estão depositadas as maiores esperanças de sucesso da disciplinada seleção japonesa, que chega como uma incógnita, mas com peças capazes de surpreender.