Brasil na Copa do Mundo FIFA de 2014

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Brasil
4º lugar
Associação CBF
Confederação CONMEBOL
Participação 20.ª (todas as copas)
Melhor resultado Campeão: 1958, 1962, 1970, 1994, 2002
Treinador Brasil Luiz Felipe Scolari

O Brasil participou pela vigésima vez numa Copa do Mundo FIFA, mantendo a situação de única seleção a participar de todas as edições do torneio da FIFA.

O treinador foi Luiz Felipe Scolari e o capitão Thiago Silva. A participação ficou marcada pela derrota de 7 a 1 contra a Alemanha. O Brasil terminou na quarta colocação.

Ciclo da Copa[editar | editar código-fonte]

A CBF fez um convite para que Muricy Ramalho fosse o treinador a começar o ciclo da copa 2014. Muricy rejeitou o cargo e atribuiu isso ao contrato que tinha assinado com o Fluminense, que era líder do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2014. Em entrevista para o SporTV em 2016, Muricy recordou: "Eu tinha fechado um acordo com o Fluminense, fiz um contrato de dois anos. Na quinta-feira, uma pessoa da CBF, que eu não conhecia, foi falar comigo no estacionamento e disse que o Ricardo Teixeira queria falar comigo no dia seguinte. Aí, no dia seguinte, cheguei lá, aí vai indo para um lugar estranho, não conhecia muito bem, um clube de golfe, cheio de gente. Sentamos numa mesa de bar. Eu não conseguia conversar. De repente, entrava um cara, depois o garçom, entrava filha de não sei quem. Não teve seriedade. Foram 3h30 (de conversa) e não saia muito do lugar. Aí ele (Ricardo Teixeira) fez a pergunta, foi assim mesmo. "E aí Muricy, você é o treinador da seleção"? Aí eu disse que tinha um problema. Ele disse: "Que problema?" Meio arrogante, e eu não gosto de gente assim. Disse que era o Fluminense. Eu esperava que ele pegasse o telefone e ligasse para o Roberto Horcades (então presidente do Fluminense) e falasse: "Vou tirar o seu treinador daí". Aí ele (Ricardo) disse para eu resolver tudo com o Fluminense. Foi a gota d´agua.". [1] Ao fim da reunião, Ricardo Teixeira recusou cumprimentar Muricy Ramalho.[2]

O Brasil começou a ser treinado por Mano Menezes, anunciado em 24 de julho de 2014. O treinador não conseguiu conquistar os títulos da Copa América de 2011 e dos Jogos Olímpicos de 2012. João Havelange criticou Mano Menezes: "Acho que o técnico fez uma análise, alguma coisa nesse sentido, mas é um imbecil, me perdoe a expressão. E tudo isso, se não modificar, nós não vamos chegar a nada. Eu, se fosse presidente, o meu técnico seria o Scolari, com o Parreira em cima. Experiência total, dois homens de personalidade, retos e corretos. Eu não tenho nada a dizer desse porque não o conheço, mas não está conseguindo nada".[3]

Com Mano, a seleção atingiu a 13ª colocação no Ranking Mundial da FIFA. Criada em 1993, essa foi a pior classificação do Brasil na sua história.[4]

O presidente da CBF, José Maria Marin, exigiu a convocação de Fred e Diego Cavalieri para o Superclássico das Américas de 2012. Mano acatou e conquistou o título, mas foi demitido após a competição. [5] Durante o torneio, a torcida no estádio Serra Dourada chamou o técnico de burro e pediu o retorno de Felipão.[6]

Em 2022, Mano declarou: ""Eu penso que cheguei muito rápido na seleção brasileira. Mas também penso que você não diz 'não' para convites como esse. É como chegar em um clube grande. Você não pode dizer: 'acho que não estou preparado'. você pode até rezar para não receber o convite na hora que você não achar adequado, mas quando você receber, tem que ir. A seleção brasileira da mesma maneira".[7]

A sugestão de Havelange foi acatada e Luis Felipe Scolari anunciado como novo técnico em 28 de novembro de 2012. Com Carlos Alberto Parreira como auxiliar. O técnico chegou com aprovação popular de 66%.[8] Em amistoso contra o Chile em Belo Horizonte, Ronaldinho Gaúcho teria se atrasado e se apresentado bêbado. Assim, segundo o jornalista Jorge Kajuru, Felipão o teria descartado para a Copa do Mundo.[9]

O Brasil conquistou a Copa das Confederações FIFA de 2013 ao aplicar uma goleada na então campeã mundial e bicampeã europeia Espanha. A presidente Dilma Roussef afirmou que seu governo era "padrão felipão".[10] Tostão analisou: "Parece até que a conquista da Copa das Confederações, um torneio de preparação para o Mundial e sem grande nível técnico, seja motivo para tanta euforia, para Felipão ser tão bajulado, para todos os jogadores passarem a ser craques e terem o direito à titularidade na Copa."[11] Os Protestos no Brasil contra a Copa do Mundo FIFA de 2014 não chegam a afetar a seleção.

O atacante Diego Costa, que vivia boa fase no Chelsea, se naturalizou espanhol e preferiu atuar pela Espanha. "Ele está dando as costas para um sonho de milhões, o de representar a nossa seleção pentacampeã em uma Copa do Mundo no Brasil", disse Felipão, à época, após desconvocá-lo. [12]

Amistosos prévios[editar | editar código-fonte]

14 de agosto de 2013 Suíça Suíça 1 – 0 Brasil Brasil St. Jakob-Park, Basel
15:45
Daniel Alves Gol contra marcado aos 47 minutos de jogo 47' Relatório Público: 31 100
Árbitro: AlemanhaGER Deniz Aytekin
7 de setembro de 2013 Brasil Brasil 6 – 0 Austrália Austrália Estádio Nacional Mané Garrincha, Brasília
16:15
Gol marcado aos 8 minutos de jogo 8', Gol marcado aos 34 minutos de jogo 34'
Neymar Gol marcado aos 36 minutos de jogo 36'
Ramires Gol marcado aos 58 minutos de jogo 58'
Alexandre Pato Gol marcado aos 73 minutos de jogo 73'
Luiz Gustavo Gol marcado aos 84 minutos de jogo 84'
Relatório Público: 40 996
Renda: R$ 3.751.640,00
Árbitro: ParaguaiPAR Enrique Cáceres
10 de setembro de 2013 Brasil Brasil 3 – 1 Portugal Portugal Gillette Stadium, Foxborough
22:00
Thiago Silva Gol marcado aos 23 minutos de jogo 23'
Neymar Gol marcado aos 34 minutos de jogo 34'
Gol marcado aos 49 minutos de jogo 49'
Relatório Raul Meireles Gol marcado aos 17 minutos de jogo 17' Público: 62 310
Árbitro: Estados UnidosUSA Juan Guzman
12 de outubro de 2013 Coreia do Sul Coreia do Sul 0 – 2 Brasil Brasil Seoul World Cup Stadium, Seul
8:00
Relatório Neymar Gol marcado aos 44 minutos de jogo 44'
Oscar Gol marcado aos 49 minutos de jogo 49'
Público: 65 038
Árbitro: Bandeira do UzbequistãoUZB Ravshan Irmatov
15 de outubro de 2013 Brasil Brasil 2 – 0  Zâmbia Estádio Nacional de Pequim, Pequim
8:45
Oscar Gol marcado aos 59 minutos de jogo 59'
Dedé Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66'
Relatório Árbitro: ChileCHI Fan Qi
17 de novembro de 2013 Honduras Honduras 0 – 5 Brasil Brasil Sun Life Stadium, Miami
22:30
Relatório Bernard Gol marcado aos 22 minutos de jogo 22'
Dante Gol marcado aos 55 minutos de jogo 55'
Maicon Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66'
Willian Gol marcado aos 70 minutos de jogo 70'
Hulk Gol marcado aos 74 minutos de jogo 74'
Público: 71 124
Árbitro: CanadáCAN Dave Gantar
19 de novembro de 2013 Brasil Brasil 2 – 1 Chile Chile Rogers Centre, Toronto
23:00
Hulk Gol marcado aos 14 minutos de jogo 14'
Robinho Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79'
Relatório Vargas Gol marcado aos 71 minutos de jogo 71' Público: 53 331
Árbitro: CanadáCAN Silviu Petrescu
5 de março de 2014 África do Sul Bandeira da África do Sul 0 – 5 Brasil Brasil Soccer City, Johannesburg
14:00
Relatório Oscar Gol marcado aos 10 minutos de jogo 10'
Neymar Gol marcado aos 40 minutos de jogo 40', Gol marcado aos 46 minutos de jogo 46', Gol marcado aos 90+1 minutos de jogo 90+1'
Fernandinho Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79'
Público: 67 616
Árbitro: AngolaANG António Caxala
3 de junho de 2014 Brasil Brasil 4 – 0  Panamá Serra Dourada, Goiânia
16:00
Neymar Gol marcado aos 26 minutos de jogo 26'
Daniel Alves Gol marcado aos 40 minutos de jogo 40'
Hulk Gol marcado aos 46 minutos de jogo 46'
Willian Gol marcado aos 73 minutos de jogo 73'
Relatório Público: 30 663
Renda: R$ 2.548.030,00
Árbitro: BolíviaBOL Raúl Orosco
6 de junho de 2014 Brasil Brasil 1 – 0 Sérvia Sérvia Morumbi, São Paulo
16:00
Fred Gol marcado aos 58 minutos de jogo 58' Relatório Público: 67 042
Renda: R$ 8.693.940,00
Árbitro: ParaguaiPAR Enrique Cáceres

Convocados[editar | editar código-fonte]

Nº Camisa Jogador Posição Data de nascimento Clube
1 Jefferson Goleiro 2 de janeiro de 1983 Brasil Botafogo
2 Daniel Alves Lateral Direito 6 de maio de 1983 Espanha Barcelona
3 Thiago Silva Zagueiro 22 de setembro de 1984 França Paris Saint-Germain
4 David Luiz Zagueiro 22 de abril de 1987 Inglaterra Chelsea
5 Fernandinho Meia 4 de maio de 1985 Inglaterra Manchester City
6 Marcelo Lateral Esquerdo 12 de maio de 1988 Espanha Real Madrid
7 Hulk Atacante 25 de julho de 1986 Rússia Zenit
8 Paulinho Meia 25 de julho de 1988 Inglaterra Tottenham
9 Fred Atacante 3 de outubro de 1983 Brasil Fluminense
10 Neymar Atacante 5 de fevereiro de 1992 Espanha Barcelona
11 Oscar Meia 9 de setembro de 1991 Inglaterra Chelsea
12 Júlio César Goleiro 3 de setembro de 1979 Canadá Toronto FC
13 Dante Zagueiro 18 de outubro de 1983 Alemanha Bayern de Munique
14 Maxwell Lateral Esquerdo 27 de agosto de 1981 França Paris Saint-Germain
15 Henrique Zagueiro 14 de outubro de 1986 Itália Napoli
16 Ramires Meia 24 de março de 1987 Inglaterra Chelsea
17 Luiz Gustavo Meia 23 de julho de 1987 Alemanha Wolfsburg
18 Hernanes Meia 29 de maio de 1985 Itália Internazionale
19 Willian Meia 9 de agosto de 1988 Inglaterra Chelsea
20 Bernard Atacante 8 de setembro de 1992 Ucrânia Shakhtar Donetsk
21 Atacante 20 de março de 1987 Brasil Atlético-MG
22 Victor Goleiro 21 de janeiro de 1983 Brasil Atlético-MG
23 Maicon Lateral Direito 26 de julho de 1981 Itália Roma

Copa do Mundo[editar | editar código-fonte]

Preparação[editar | editar código-fonte]

A convocação da seleção brasileira foi recebida sem surpresas e teve como base a equipe campeã da Copa das Confederações FIFA de 2013. 16 atletas estiveram na conquista da copa das confederações. Felipão optou por deixar fora os veteranos 'medalhões', como Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Robinho, mas não houve um clamor popular como na Copa de 2002. A ausência de Filipe Luís e Miranda, que fizeram grande campanha pelo Atlético de Madri, foram as maiores citações. O lateral reclamou que o "critério de Felipão é não ter critério" e que os jogadores não são convocados por "merecimento e sim porque a lista é baseada na preferência do treinador".[13] Para o The Guardian as surpresas foram as ausências de Kaká e Philippe Coutinho.[14]

Segundo Felipão: "Naquela noite (em 2002 eu tive que improvisar, porque como eu sabia que não ia ser bem recebido no Rio, eu dormi em um outro hotel que ninguém sabia onde era, eu tive uma estratégia um pouco diferente. Ontem eu não precisei fazer isso, caminhei na Barra da Tijuca perto do hotel que estou, é uma situação mais tranquila do que naquela oportunidade. Sei que uma ou outra convocação não vai ser do agrado de A, B ou C, mas não com o mesmo clamor daquela vez, foi muito tranquilo agora. Estamos trabalhando na montagem dessa equipe há algum tempo, e dessa vez foi relativamente mais fácil"..[15]

A preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo teve início no dia 26 de maio. No dia 27 de maio, o cunhado de Luiz Felipe Scolari morreu de câncer. No dia 10 de maio, um sobrinho faleceu num acidente de carro.[16] Durante a preparação, Luciano Huck interrompeu um treinamento para gravar uma reportagem.[17] Antes de começar o evento, o UOL publicou que a Seleção brasileira treinou quase 25% a menos que o previsto. O motivo alegado foi a temporada europeia desgastante. [18]

Campanha[editar | editar código-fonte]

O Brasil estreou vencendo a Croácia por 3 a 1. O lateral Marcelo, contra, abriu o escore. O Brasil jamais havia feito um gol contra em 19 edições de Copa do Mundo. Neymar, primeiro de fora da área e depois de pênalti, e Oscar, já no final do jogo, marcaram os gols brasileiros. O penalti da virada foi bastante questionado pelos croatas. "Não foi pênalti. O juiz errou, mas o Brasil tinha que ganhar, não?", reclamou o meia Mateo Kovačić. O técnico da Croácia, Niko Kovak, foi enfático: "Nenhum dos presentes no estádio ou os 2,5 bilhões que assistiram à partida mundo afora viram pênalti, se for assim, haverá mil pênaltis na Copa. Foi ridículo o que fizeram." [19]

No segundo jogo, empate em zero a zero contra o México. Hulk foi poupado sob alegação de estar machucado, mas o jogador negou estar lesionado.[20] O time brasileiro criou quatro boas chances de gol, mas parou no goleiro Ochoa, que fez excelentes defesas. Após a partida, três jornais do Brasil (Folha de S.Paulo, O Globo e o site Uol) publicaram uma entrevista falsa que apontaram como exclusiva com o técnico da seleção brasileira, Felipão.[21]

No terceiro jogo, vitória de 4 a 1 sobre Camarões. O Uol criticou: "O futebol precisa melhorar, porém. Depender só de Neymar pode, em um dia ruim do jogador, significar o fim de torneio para a seleção. [22] Tostão analisou: "Se o Brasil for campeão, vai contrariar a máxima de que o jogo se ganha no meio-campo. A passagem da bola é feita pelo alto e em lançamentos longos.".[23] Segundo Fred: "Nós estávamos querendo destaque individual. Tinha o Paulinho que era um cara que entrava na área, mas aí era muita jogada individual, o Paulinho queria entrar para chegar. Mas se ele tava passando para entrar na área às vezes não tinha um cruzamento, e se perder [a bola] era ele que tinha que voltar. (...) Então já no terceiro jogo, ele ficou, "pô, nem vou". Eu, que não tava chegando tanta bola, eu falo: "pô não vou sair da área", você fica mais preso na área, porque vai chegar uma só. Nós tínhamos que ter mais um olhar coletivo". [24]

Nas oitavas de final, o Brasil venceu o Chile nos pênaltis, após empate em um a um no tempo regulamentar. Após cobrança de escanteio, Jara empurrou contra as próprias redes em disputa com David Luiz (gol foi dado para o brasileiro). O Brasil era melhor no jogo, o segundo era questão de tempo. Marcelo e Hulk se atrapalharam em cobrança de lateral e a bola sobrou dentro da área brasileira para Alexis Sanchez, que empatou. A Espn Brasil definiu como "jogo de libertadores": "um jogo cheio de faltas, com arbitragem polêmica, bate boca entre jogadores, simulações, muito drama e que foi decidido apenas nas cobranças de pênaltis".[25] Aos 15min do segundo tempo da prorrogação, o atacante chileno Pinilla entrou livre e chutou forte para acertar o travessão. Após o mundial, Pinilla tatuou o lance em suas costas. Sob o desenho, o atacante escreveu "One centimeter from glory", que em inglês significa "Um centímetro da glória".[26] Thiago Silva, capitão da seleção brasileira, chorou e pediu para não bater o penalti: "Errei dois dos três últimos pênaltis que bati, e o Felipão me perguntou: 'Você pode ser o sexto?' Eu disse que não. Pedi para ficar como último da lista atrás até do Julio Cesar. Não estava confiante".[27] Tostão analisou: "Como era esperado, a onda é dizer que o problema maior da seleção é emocional, que os jogadores não suportam a pressão e que choram demais, como se o choro fosse incompatível com a razão e a lucidez. Penso o contrário. O que salva a seleção é o envolvimento emocional dos jogadores, empurrados pela torcida e pela pressão de jogar em casa.".[28]

Nas quartas de final, o Brasil venceu a Colômbia por 2 a 1. O jornal O Globo classificou como "o dia da defesa brasileira no Castelão. A seleção segurou a pressão colombiana no final, os zagueiros resolveram a situação no ataque".[29] Neymar, sofreu uma entrada de Juan Zúñiga aos 42 minutos do segundo tempo e saiu do jogo de maca e chorando muito. Após exames veio a constatação de que Neymar teve uma fratura na vértebra na região lombar e estava fora do Mundial. Após o jogo Neymar declarou: “Não tenho rancor, não sinto ódio. O Zúñiga me ligou no dia seguinte (ao jogo), pediu desculpa, me disse um tanto de coisa legal. Eu desejo só o melhor para ele, que tenha sucesso na carreira”. [30]

De acordo com o jornalista Léo Miranda, a tática do Brasil era "Pressão sufocante na saída adversária com os homens de frente, ataque direto procurando o jogo físico com Hulk e a chegada de Paulinho como quarto meia; Fred no pivô e bola aérea para o gol no início.".[31] Com a má fase técnica de alguns jogadores como Paulinho e Fred e sem a mesma imposição física, o Brasil não conseguiu repetir essa estratégia. Com a marcação desencaixada, os dois jogos com mais infrações na Copa do Mundo foram os da Seleção Brasileira contra Chile e Colômbia. O duelo das oitavas teve 51 infrações, 28 dos brasileiros e 23 dos chilenos. Já no das quartas foram 54, com o time de Felipão fazendo 31, contra 23 dos rivais.[32]

Antes da semifinal, Felipão chamou jornalistas do centro do país para uma reunião às portas fechadas, onde cobrou a imprensa. Segundo o Terra: "O treinador teria reclamado que a imprensa brasileira deu um destaque gigantesco para o pênalti marcado em cima de Fred e não critica com veemência o gol anulado e o pênalti sofrido por Hulk ou as simulações do holandês Robben na partida de oitavas de final contra o México".[33] Na semifinal, o Brasil foi derrotado por 7 a 1 para a Alemanha. A surpresa foi a escalação de Bernard no lugar de Neymar machucado. A decisão foi tomada em acordo com os auxiliares Roque Júnior e Alexandre Gallo, conforme notícia da véspera da partida.[34] Após o jogo, os treinadores assistentes alegaram que pregaram a escalação de Willian ou de Ramires, jogadores com características mais defensivas que Bernard. Os setoristas criticaram que Bernard treinou poucos minutos no time principal.[20] A derrota do Brasil quebrou sua série de 62 jogos invictos em casa em partidas competitivas, que perdurava desde a Copa América de 1975, e igualou a maior goleada que havia sofrido em uma partida, ao lado de uma derrota por 6–0 para o Uruguai em 1920, sendo superada ainda a marca de maior diferença de gols sofridos em uma partida internacional.

Na disputa pelo terceiro lugar, outra derrota, 3 a 0 para a Holanda. Contra a Holanda, Thiago Silva foi punido com apenas 98 segundos após cometer pênalti. Essa foi a advertência mais rápida das Copas. Brasil recebeu 13 cartões amarelos na Copa de 2014 e se tornou o recordista de advertências na história.[35]

Primeira fase[editar | editar código-fonte]

Como cabeça de chave do Grupo A, por ser país-sede, o Brasil enfrentou as seleções da Croácia[36] e do México. Na última partida da primeira fase, enfrentou a seleção dos Camarões.

12 de junho Brasil Brasil 3 – 1 Croácia Croácia Arena de São Paulo, São Paulo
17:00 (UTC−3)
Neymar Gol marcado aos 28 minutos de jogo 28', Gol marcado aos 71 minutos de jogo 71' (pen.)
Oscar Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90'
Relatório Marcelo Gol contra marcado aos 11 minutos de jogo 11' Público: 62 103
Árbitro: JapãoJPN Yuichi Nishimura
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Brasil
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Croácia
Brasil
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 2 Daniel Alves
ZA 3 Thiago Silva Capitão
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 17 Luiz Gustavo Penalizado com cartão amarelo após 87 minutos 87'
VO 8 Paulinho Substituído após 63 minutos de jogo 63'
MC 11 Oscar
AT 19 Hulk Substituído após 68 minutos de jogo 68'
AT 10 Neymar Penalizado com cartão amarelo após 27 minutos 27' Substituído após 88 minutos de jogo 88'
AT 9 Fred
Substituições:
MC 18 Hernanes Entrou em campo após 63 minutos 63'
AT 20 Bernard Entrou em campo após 68 minutos 68'
MC 16 Ramires Entrou em campo após 88 minutos 88'
Treinador:
Brasil Luiz Felipe Scolari
Croácia
CROÁCIA:
GR 1 Stipe Pletikosa
LD 11 Darijo Srna Capitão
ZA 5 Vedran Ćorluka Penalizado com cartão amarelo após 65 minutos 65'
ZA 6 Dejan Lovren Penalizado com cartão amarelo após 69 minutos 69'
LE 2 Šime Vrsaljko
MC 10 Luka Modrić
MC 7 Ivan Rakitić
MC 4 Ivan Perišić
MC 20 Mateo Kovačić Substituído após 61 minutos de jogo 61'
MC 18 Ivica Olić
AT 9 Nikica Jelavić Substituído após 78 minutos de jogo 78'
Substituições:
MC 14 Marcelo Brozović Entrou em campo após 61 minutos 61'
AT 16 Ante Rebić Entrou em campo após 78 minutos 78'
Treinador:
Croácia Niko Kovač

Homem do Jogo:
Neymar (Brasil)[36]

Bandeirinhas:
Japão Toru Sagara
Japão Toshiyuki Nagi
Quarto árbitro:
Irã Alireza Faghani
Quinto árbitro:
Irã Hassan Kamranifar


17 de junho Brasil Brasil 0 – 0 México México Arena Castelão, Fortaleza
16:00 (UTC−3)
Relatório Público: 60 342
Árbitro: TurquiaTUR Cüneyt Çakır
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Brasil
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
México
Brasil
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 2 Daniel Alves
ZA 3 Thiago Silva Capitão Penalizado com cartão amarelo após 79 minutos 79'
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 8 Paulinho
VO 17 Luiz Gustavo
MC 16 Ramires Penalizado com cartão amarelo após 45 minutos 45' Substituído após 46 minutos de jogo 46'
MC 11 Oscar Substituído após 84 minutos de jogo 84'
AT 10 Neymar
AT 9 Fred Substituído após 68 minutos de jogo 68'
Substituições:
AT 20 Bernard Entrou em campo após 46 minutos 46'
AT 21 Entrou em campo após 68 minutos 68'
MC 19 Willian Entrou em campo após 84 minutos 84'
Treinador:
Brasil Luiz Felipe Scolari
México
MÉXICO:
GR 13 Guillermo Ochoa
ZA 2 Francisco Rodríguez
ZA 4 Rafael Márquez Capitão
ZA 15 Héctor Moreno
AD 22 Paul Aguilar Penalizado com cartão amarelo após 59 minutos 59'
AE 7 Miguel Layún
VO 23 José Juan Vázquez Penalizado com cartão amarelo após 62 minutos 62'
MC 6 Héctor Herrera Substituído após 76 minutos de jogo 76'
MC 18 Andrés Guardado
AT 10 Giovani dos Santos Substituído após 84 minutos de jogo 84'
AT 19 Oribe Peralta Substituído após 74 minutos de jogo 74'
Substituições:
AT 14 Javier Hernández Entrou em campo após 74 minutos 74'
MC 8 Marco Fabián Entrou em campo após 76 minutos 76'
AT 9 Raúl Jiménez Entrou em campo após 84 minutos 84'
Treinador:
México Miguel Herrera

Homem do Jogo:
Guillermo Ochoa (México)

Bandeirinhas:
Turquia Bahattin Duran
Turquia Tarik Ongun
Quarto árbitro:
Noruega Svein Oddvar Moen
Quinto árbitro:
Noruega Kim Haglund


23 de junho Camarões Camarões 1 – 4 Brasil Brasil Estádio Nacional de Brasília, Brasília
17:00 (UTC−3)
Matip Gol marcado aos 26 minutos de jogo 26' Relatório Neymar Gol marcado aos 17 minutos de jogo 17', Gol marcado aos 35 minutos de jogo 35'
Fred Gol marcado aos 49 minutos de jogo 49'
Fernandinho Gol marcado aos 84 minutos de jogo 84'
Público: 69 112
Árbitro: SuéciaSWE Jonas Eriksson
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Camarões
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Brasil
Camarões
CAMARÕES:
GR 16 Charles Itandje
LD 22 Allan Nyom
ZA 3 Nicolas N'Koulou Capitão
ZA 21 Joël Matip
LE 12 Henri Bedimo
VO 7 Landry N'Guémo
MC 17 Stéphane Mbia Penalizado com cartão amarelo após 80 minutos 80'
MC 18 Eyong Enoh Penalizado com cartão amarelo após 11 minutos 11'
AD 13 Eric Maxim Choupo-Moting Substituído após 81 minutos de jogo 81'
AE 8 Benjamin Moukandjo Substituído após 58 minutos de jogo 58'
AT 10 Vincent Aboubakar Substituído após 72 minutos de jogo 72'
Substituições:
MC 20 Edgar Salli Penalizado com cartão amarelo após 76 minutos 76' Entrou em campo após 58 minutos 58'
AT 15 Pierre Webó Entrou em campo após 72 minutos 72'
MC 11 Jean Makoun Entrou em campo após 81 minutos 81'
Treinador:
Alemanha Volker Finke
Brasil
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 2 Daniel Alves
ZA 3 Thiago Silva Capitão
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 17 Luiz Gustavo
VO 8 Paulinho Substituído após 46 minutos de jogo 46'
MC 11 Oscar
AT 7 Hulk Substituído após 63 minutos de jogo 63'
AT 10 Neymar Substituído após 71 minutos de jogo 71'
AT 9 Fred
Substituições:
MC 5 Fernandinho Entrou em campo após 46 minutos 46'
MC 16 Ramires Entrou em campo após 63 minutos 63'
MC 19 Willian Entrou em campo após 71 minutos 71'
Treinador:
Brasil Luiz Felipe Scolari

Homem do Jogo:
Neymar (Brasil)[37]

Bandeirinhas:
Suécia Mathias Klasenius
Suécia Daniel Wärnmark
Quarto árbitro:
Noruega Svein Oddvar Moen
Quinto árbitro:
Noruega Kim Haglund

Classificação[editar | editar código-fonte]

Pos Equipe Pts J V E D GP GC SG Classificado
1 Brasil Brasil (H) 7 3 2 1 0 7 2 +5 Fase eliminatória
2 México México 7 3 2 1 0 4 1 +3
3 Croácia Croácia 3 3 1 0 2 6 6 0 Eliminado
4 Camarões Camarões 0 3 0 0 3 1 9 −8
Fonte: FIFA
Regras para classificação: Tie-breaking criteria
(H) Anfitrião.

Segunda fase[editar | editar código-fonte]

Oitavas de final[editar | editar código-fonte]

28 de junho Brasil Brasil 1 – 1 (pro) Chile Chile Estádio Mineirão, Belo Horizonte
13:00
David Luiz Gol marcado aos 18 minutos de jogo 18' Relatório Alexis Gol marcado aos 32 minutos de jogo 32' Público: 57 714
Árbitro: InglaterraENG Howard Webb
    Penalidades  
David Luiz Convertido
Willian Erro
Marcelo Convertido
Hulk Erro
Neymar Convertido
3 – 2 Erro Pinilla
Erro Alexis
Convertido Aránguiz
Convertido Díaz
Erro Jara
 
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Brasil
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Chile
Brasil
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 2 Daniel Alves Penalizado com cartão amarelo após 105+1 minutos 105+1'
ZA 3 Thiago Silva Capitão
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 5 Fernandinho Substituído após 72 minutos de jogo 72'
VO 17 Luiz Gustavo Penalizado com cartão amarelo após 60 minutos 60'
AD 7 Hulk Penalizado com cartão amarelo após 55 minutos 55'
MC 11 Oscar Substituído após 106 minutos de jogo 106'
AE 10 Neymar
AT 9 Fred Substituído após 64 minutos de jogo 64'
Substituições:
AT 21 Penalizado com cartão amarelo após 93 minutos 93' Entrou em campo após 64 minutos 64'
MC 16 Ramires Entrou em campo após 72 minutos 72'
MC 19 Willian Entrou em campo após 106 minutos 106'
Treinador:
Brasil Luiz Felipe Scolari
Chile
CHILE:
GR 1 Claudio Bravo Capitão
ZA 5 Francisco Silva Penalizado com cartão amarelo após 40 minutos 40'
ZA 17 Gary Medel Substituído após 108 minutos de jogo 108'
ZA 18 Gonzalo Jara
LD 4 Mauricio Isla
LE 2 Eugenio Mena Penalizado com cartão amarelo após 17 minutos 17'
MC 20 Charles Aránguiz
MC 21 Marcelo Díaz
MC 8 Arturo Vidal Substituído após 87 minutos de jogo 87'
AT 7 Alexis Sánchez
AT 11 Eduardo Vargas Substituído após 57 minutos de jogo 57'
Substituições:
MC 16 Felipe Gutiérrez Entrou em campo após 57 minutos 57'
AT 9 Mauricio Pinilla Penalizado com cartão amarelo após 102 minutos 102' Entrou em campo após 87 minutos 87'
ZA 13 José Rojas Entrou em campo após 108 minutos 108'
Treinador:
Argentina Jorge Sampaoli

Homem do Jogo:
Júlio César (Brasil)

Bandeirinhas:
Inglaterra Michael Mullarkey
Inglaterra Darren Cann
Quarto árbitro:
Alemanha Felix Brych
Quinto árbitro:
Alemanha Mark Borsch

Quartas de final[editar | editar código-fonte]

4 de julho Brasil Brasil 2 – 1 Colômbia Colômbia Estádio Castelão, Fortaleza
17:00
Thiago Silva Gol marcado aos 7 minutos de jogo 7'
David Luiz Gol marcado aos 69 minutos de jogo 69'
Relatório James Rodríguez Gol marcado aos 80 minutos de jogo 80' (pen.) Público: 60 342
Árbitro: EspanhaESP Carlos Velasco Carballo
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Brasil
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Colômbia
Brasil
BRASIL:
GR 12 Júlio César Penalizado com cartão amarelo após 78 minutos 78'
LD 23 Maicon
ZA 3 Thiago Silva Capitão Penalizado com cartão amarelo após 64 minutos 64'
ZA 4 David Luiz
LE 6 Marcelo
VO 5 Fernandinho
VO 8 Paulinho Substituído após 86 minutos de jogo 86'
AD 7 Hulk Substituído após 82 minutos de jogo 82'
MA 11 Oscar
AE 10 Neymar Substituído após 88 minutos de jogo 88'
AT 9 Fred
Substituições:
MC 16 Ramires Entrou em campo após 82 minutos 82'
MC 18 Hernanes Entrou em campo após 86 minutos 86'
ZA 15 Henrique Entrou em campo após 88 minutos 88'
Treinador:
Brasil Luiz Felipe Scolari
Colômbia
COLÔMBIA:
GR 1 David Ospina
LD 18 Juan Zúñiga
ZA 2 Cristián Zapata
ZA 3 Mario Yepes Capitão Penalizado com cartão amarelo após 71 minutos 71'
LE 7 Pablo Armero
VO 13 Fredy Guarín
MC 6 Carlos Sánchez
AD 11 Juan Cuadrado Substituído após 80 minutos de jogo 80'
AE 14 Víctor Ibarbo Substituído após 46 minutos de jogo 46'
AT 9 Teófilo Gutiérrez Substituído após 70 minutos de jogo 70'
AT 10 James Rodríguez Penalizado com cartão amarelo após 67 minutos 67'
Substituições:
AT 19 Adrián Ramos Entrou em campo após 46 minutos 46'
AT 17 Carlos Bacca Entrou em campo após 70 minutos 70'
MC 20 Juan Quintero Entrou em campo após 80 minutos 80'
Treinador:
Argentina José Pékerman

Homem do Jogo:
David Luiz (Brasil)

Bandeirinhas:
Espanha Roberto Alonso
Espanha Juan Carlos Yuste
Quarto árbitro:
Noruega Svein Oddvar Moen
Quinto árbitro:
Noruega Kim Haglund

Semifinal[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Brasil 1–7 Alemanha (2014)
8 de julho Brasil Brasil 1 – 7 Alemanha Alemanha Estádio Mineirão, Belo Horizonte
17:00
Oscar Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90' Relatório Müller Gol marcado aos 11 minutos de jogo 11'
Klose Gol marcado aos 23 minutos de jogo 23'
Kroos Gol marcado aos 24 minutos de jogo 24', Gol marcado aos 26 minutos de jogo 26'
Khedira Gol marcado aos 29 minutos de jogo 29'
Schürrle Gol marcado aos 69 minutos de jogo 69', Gol marcado aos 79 minutos de jogo 79'
Público: 58 141
Árbitro: MéxicoMEX Marco Rodríguez
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Brasil
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Alemanha
Brasil
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 23 Maicon
ZA 13 Dante Penalizado com cartão amarelo após 69 minutos 69'
ZA 4 David Luiz Capitão
LE 6 Marcelo
VO 5 Fernandinho Substituído após 46 minutos de jogo 46'
VO 17 Luiz Gustavo
AD 7 Hulk Substituído após 46 minutos de jogo 46'
MC 11 Oscar
AE 20 Bernard
AT 9 Fred Substituído após 70 minutos de jogo 70'
Substituições:
MC 8 Paulinho Entrou em campo após 46 minutos 46'
MC 16 Ramires Entrou em campo após 46 minutos 46'
AT 19 Willian Entrou em campo após 70 minutos 70'
Treinador:
Brasil Luiz Felipe Scolari
Alemanha
ALEMANHA:
GR 1 Manuel Neuer
LD 16 Philipp Lahm Capitão
ZA 20 Jérôme Boateng
ZA 5 Mats Hummels Substituído após 46 minutos de jogo 46'
LE 4 Benedikt Höwedes
MC 7 Bastian Schweinsteiger
MC 6 Sami Khedira Substituído após 76 minutos de jogo 76'
AD 13 Thomas Müller
MA 18 Toni Kroos
AT 8 Mesut Özil
AT 11 Miroslav Klose Substituído após 58 minutos de jogo 58'
Substituições:
ZA 17 Per Mertesacker Entrou em campo após 46 minutos 46'
AT 9 André Schürrle Entrou em campo após 58 minutos 58'
MC 14 Julian Draxler Entrou em campo após 76 minutos 76'
Treinador:
Alemanha Joachim Löw

Homem do Jogo:
Toni Kroos (Alemanha)

Bandeirinhas:
México Marvin Torrentera
México Marcos Quintero
Quarto árbitro:
Estados Unidos Mark Geiger
Quinto árbitro:
Estados Unidos Mark Hurd

Decisão do terceiro lugar[editar | editar código-fonte]

12 de julho Brasil Brasil 0 – 3 Países Baixos Países Baixos Estádio Nacional, Brasília
17:00
Relatório Van Persie Gol marcado aos 3 minutos de jogo 3' (pen.)
Blind Gol marcado aos 17 minutos de jogo 17'
Wijnaldum Gol marcado aos 90+1 minutos de jogo 90+1'
Público: 68 034
Árbitro: ArgéliaALG Djamel Haimoudi
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Brasil
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Holanda
Brasil
BRASIL:
GR 12 Júlio César
LD 23 Maicon
ZA 3 Thiago Silva Capitão Penalizado com cartão amarelo após 2 minutos 2'
ZA 4 David Luiz
LE 14 Maxwell
VO 8 Paulinho Entrou em campo após 57 minutos 57'
VO 17 Luiz Gustavo Entrou em campo após 46 minutos 46'
AD 16 Ramires Entrou em campo após 73 minutos 73'
MC 11 Oscar Penalizado com cartão amarelo após 68 minutos 68'
AE 19 Willian
AT 21
Substituições:
MC 5 Fernandinho Penalizado com cartão amarelo após 54 minutos 54' Entrou em campo após 46 minutos 46'
MC 18 Hernanes Entrou em campo após 57 minutos 57'
AT 7 Hulk Entrou em campo após 73 minutos 73'
Treinador:
Brasil Luiz Felipe Scolari
Países Baixos
HOLANDA:
GR 1 Jasper Cillessen Substituído após 90+3 minutos de jogo 90+3'
ZA 3 Stefan de Vrij
ZA 2 Ron Vlaar
ZA 4 Bruno Martins Indi
AD 15 Dirk Kuyt
AE 5 Daley Blind Substituído após 70 minutos de jogo 70'
MC 16 Jordy Clasie Substituído após 90 minutos de jogo 90'
MC 20 Georginio Wijnaldum
VO 8 Jonathan de Guzmán Penalizado com cartão amarelo após 36 minutos 36'
AT 11 Arjen Robben
AT 9 Robin van Persie Capitão Penalizado com cartão amarelo após 9 minutos 9'
Substituições:
DF 7 Daryl Janmaat Entrou em campo após 70 minutos 70'
DF 13 Joël Veltman Entrou em campo após 90 minutos 90'
GR 23 Michel Vorm Entrou em campo após 90+3 minutos 90+3'
Treinador:
Países Baixos Louis van Gaal

Homem do Jogo:
Arjen Robben (Holanda)

Bandeirinhas:
Marrocos Redouane Achik
Argélia Abdelhalk Etchiali
Quarto árbitro:
Japão Yuichi Nishimura
Quinto árbitro:
Japão Toru Sagara

Artilharia[38][editar | editar código-fonte]