• Por Evelyn Nogueira
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SALA | A lareira é o grande destaque do ambiente e torna o espaço ainda mais acolhedor para receber. Pedras são da Basalto Santo Antônio (Foto: Cristiano Bauce / Divulgação)

No projeto do do escritório Braccini + Lima Arquitetura, a lareira é o grande destaque e torna o espaço ainda mais acolhedor para receber. Pedras são da Basalto Santo Antônio (Foto: Cristiano Bauce / Divulgação)

Em época de frio, um desejo quase constante nos lares brasileiros é uma lareira para aquecer os ambientes e ainda deixá-los mais elegantes. Para quem já tem o objeto em casa, preparamos uma lista com dicas para manuseá-lo corretamente e evitar quaisquer acidentes.

Existe mais de um tipo de lareira, que pode ser escolhida conforme o estilo de decoração e as possibilidades de uso de cada ambiente. São elas: à lenha, a gás e com álcool.

Para quem quer praticidade, Guida Yanomami, gerente comercial da Construflama, recomenda usar uma lareira a gás por automação ou controle remoto, pois basta um clique e ela está acesa. A lareira a álcool, mesmo precisando de manuseio, é prática e rápida.

O pavilhão central, envidraçado em ambos os lados, concentra uma extensa área social com sala de jantar e sala de estar com lareira. Potrona Tibet de Eduardo Bortolai. Poltrona Mexerica e Coluna Plier do Estudio Bola. Mesa de centro Atari de Fahrer. Tapet (Foto: Adriano Pacelli/Divulgação)

O pavilhão central, envidraçado em ambos os lados, concentra uma extensa área social com sala de jantar e de estar com lareira. Potrona 'Tibet' de Eduardo Bortolai. Poltrona 'Mexerica' e 'Coluna Plier' do Estudio Bola. Mesa de centro 'Atari' de Fahrer. Tapet. Projeto do escritório 24 7 Arquitetura (Foto: Adriano Pacelli / Divulgação)

A Ecofireplaces, produtora de lareiras ecológicas que funcionam com um biofluido líquido, tem um manual de manuseio para facilitar o uso no dia a dia. No caso desses modelos, basta encaixar o funil no queimador e abastecê-lo até 500 ml por vez. A sugestão é entornar o galão de lado diretamente no dosador, de lado, para não golfar. Essa dica é muito valiosa, pois se o biofluido for entornado diretamente no galão do queimador, pode derramar e causar acidentes.

É recomendado ainda usar o dosador e o funil para abastecer o queimador (500 ml por vez e nos menores, 350 ml por vez). Não leve o acendedor diretamente ao queimador. Para acender, molhe a haste ou ponta do abafador e encoste no biofluido que está no queimador. Para reabastecer, o indicado é sempre esperar a lareira esfriar.

A sala de estar tem pédireito duplo de 5,50 m e lareira de concreto moldado. Quadros de Rubens Alberto e Elisa Castro. Móveis da FJ Pronto Para Levar. Almofadas e tapete da By Kamy. Objetos da Blue Gardenia (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

A sala de estar tem pé-direito duplo de 5,50 m e lareira de concreto moldado. Quadros de Rubens Alberto e Elisa Castro. Móveis da FJ Pronto Para Levar. Almofadas e tapete da By Kamy. Objetos da Blue Gardenia.Projeto da arquiteta Nora de Queiroz (Foto: Edu Castello / Editora Globo)

A Construflama também dispõe de manuais para cada tipo de lareira. No caso dos modelos a álcool, é recomendado usar somente o de cereais. Sempre use o funil do abastecimento para evitar que o álcool caia nas laterais e fora do tanque. Antes de acendê-las, sempre limpe com um pano macio e seque as laterais da lareira para evitar acidentes.

No caso dos modelos a gás da marca, todas são acionadas por controle remoto ou automação. Nunca acenda a lareira sem ao menos uma pessoa no ambiente, e ligue o aparelho ao menos uma vez por mês durante 20 minutos para manter o bom funcionamento.

No caso de lareiras à lenha, o indicado é não usar de construção – pois podem ocasionar fumaça em excesso e mau cheiro, devido a químicos, sujeiras e umidades. Por fim, nunca utilize gasolina, querosene ou similares para acender o aparelho e não deixe inflamáveis próximos dela.