Dez anos do ouro em Pequim: como o Brasil se superou e calou os críticos?

23/08/2018 às 6:00 | Publicado em jogos olímpicos, por onde anda, Seleção feminina | Comentários desativados em Dez anos do ouro em Pequim: como o Brasil se superou e calou os críticos?
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Campanha brasileira na China teve apenas uma derrota em 25 sets disputados (Foto: Cameron Spencer/Getty Images)

O placar apontava 19 a 19 com o Brasil vencendo a final olímpica de Pequim 2008 por 2 sets a 1 quando o técnico José Roberto Guimarães colocou Sassá em quadra para sacar no lugar de Paula Pequeno. A reserva, porém, lançou a bola um pouco longe demais, comprometendo o movimento, acertando a rede e dando um ponto de graça para os Estados Unidos. A tensão, inerente a um jogo daquele quilate, era ainda maior por conta do histórico de “quases” que deu ao longo daquele ciclo olímpico a cruel alcunha de “amarelonas” à seleção brasileira feminina de vôlei.

Estar tão perto e não subir ao ponto mais alto do pódio havia sido a trajetória do time na final do Mundial de 2006, que terminou com vitória da Rússia no tie-break e nos Jogos Pan-americanos de 2007, quando diante de um Maracanãzinho lotado o time sucumbiu para Cuba novamente no quinto set. Isso sem contar a semifinal da Olimpíada de Atenas, em 2004, quando a virada veio mesmo após a equipe ter ficado a um ponto da vitória, com um 24 a 19 na quarta parcial. O fantasma da falha no momento decisivo perseguia as brasileiras, especialmente Mari, Fofão, Walewska, Sassá, Valeskinha e Fabiana, remanescentes da tragédia grega, além do treinador José Roberto Guimarães e sua comissão técnica.

Mas por que na China a história da seleção teve um outro final, bem mais feliz? “Parecia que estava todo mundo em estado alfa. Todo mundo ligado para não deixar escapar a nossa meta. Poucas vezes na minha carreira senti um grupo em tão grande sintonia”, relembra Paula Pequeno, eleita a melhor jogadora da competição. De fato, após o erro de Sassá em um momento estratégico, o grupo não se abalou e, com três bloqueios encaminhou a vitória sacramentada em um erro de ataque de Logan Tom, melhor jogadora americana na ocasião. Final: 3 sets a 1, parciais de 25-15, 18-25, 25-13 e 25-21.

Paredão: bloqueio foi um dos pontos fortes da seleção no torneio (Foto: Cameron Spencer/Getty Images)

A jogada que resultou em um dos bloqueios naquela reta decisiva de set, no 21 a 20, é emblemática para mostrar a superação do Brasil. Após saque de Walewska, a líbero Davis recepciona e manda na mão da levantadora Berg. A armadora aciona pela posição 4 Tayyiba Haneef-Park, gigante de 2,01m, que ataca em diagonal por cima do bloqueio. No fundo da quadra, a própria Walewska consegue fazer a defesa, mas sem o controle da bola, que escapa para fora. Ainda em quadra por uma decisão ousada de Zé Roberto (o esperado seria que Paula Pequeno, em grande forma, tivesse voltado), Sassá dá um pique de quatro metros e salva a jogada. Mari manda para o outro lado. O time se recompõe rapidamente e Fabiana consegue um bloqueio na china executada por Danielle Scott-Arruda.

Termômetro de um time bem treinado e focado, o bloqueio foi um dos pontos altos daquela campanha brasileira que teve apenas um set perdido, justamente o da final. E olha que o Brasil não teve facilidade no torneio: de todas as grandes seleções do mundo à época, a única que não esteve no caminho verde-amarelo foi Cuba, que terminaria na quarta colocação. “Essa geração foi muito resiliente, soube esperar a hora certa. Caiu várias vezes, mas sempre teve força para se levantar. Acho que resiliência resume bem o que passamos antes da conquista”, resume a central Walewska.

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Foi um daqueles raros momentos esportivos em que todo mundo de uma equipe joga muito bem – Sheilla, por exemplo, atacante de talento incontestável, destacou-se mesmo no bloqueio, formando um paredão ao lado de Fabiana. No ataque, as ponteiras Mari e Paula Pequeno viveram momentos sublimes, premiando o arrojo da comissão técnica em escalar as duas como titulares, ainda que ambas tivessem claras dificuldades no passe. Tamanha confiança pode ser explicada porque a levantadora e líder do time era Fofão, veterana habilidosa que sabia viver ali sua última grande chance de ganhar o ouro.

E pensar que, por pouco, Fofão não esteve ali. Sentindo-se injustiçada pela opção de Zé Roberto em dar a titularidade de Atenas 2004 para Fernanda Venturini, a paulista havia decidido deixar a seleção após o quarto lugar naquela Olimpíada. O treinador, porém, pediu que ela voltasse e foi atendido. A exigência era que a situação não se repetisse, o que foi reforçado quando Fernanda, com o apoio da opinião pública e do então presidente da CBV, Ary Graça, se ofereceu para voltar à seleção a apenas quatro meses do início da Olimpíada chinesa. Ali Fofão foi clara: era ela ou Fernanda. Zé ficou do lado dela e certamente não se arrepende de sua escolha.

Semi contra a China foi complicado, apesar do 3 sets a 0 (Foto: Jeff Gross/Getty Images)

Em sua biografia, “Toque de Gênio”, Fofão lembra que o jogo mais decisivo da campanha em Pequim não foi a final, mas sim a semi contra a China. É que, não bastasse estar diante do forte time de casa, que estava em busca do bi, ainda havia o fato de a seleção feminina ter perdido nas quatro tentativas de chegar à decisão olímpica até então, em Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sidney 2000 e Atenas 2004. “Aquele era o jogo mais importante das nossas vidas”, define Fofão. Nervosos, ambos os times erraram demais no primeiro set, mas a vitória por 27 a 25 deu a confiança necessária para o Brasil embalar e calar os 13 mil torcedores que lotavam o ginásio de Pequim com uma vitória por 3 sets a 0.

LEVANTAMENTO DE PESO E MENSTRUÇÃO

Os resultados obtidos em quadra são resultado direto da boa preparação física feita ao longo de todo o ciclo olímpico. Profissional responsável por essa área até hoje, José Elias de Proença conta que, após a derrota para a Rússia em 2004, a comissão técnica se reuniu e chegou à conclusão que faltava potência e força física às brasileiras. Iniciou-se então um trabalho de levantamento de peso intenso, semelhante ao executado pelos atletas que vão às Olimpíadas justamente para disputar o halterofilismo.

“Trabalhamos muito as técnicas de arranco, arremesso e agachamento. Algumas meninas suplantaram 130 kg de agachamento, o que é uma marca considerável para o peso corporal delas, por volta de 75 kg. Elas ficaram muito fortes e potentes”, conta Zé Elias. Junto com o departamento médico, passou-se também a monitorar o ciclo menstrual das convocadas, com o objetivo de aumentar o trabalho de força no período pós-menstruação contando com a ajuda dos hormônios.

Zé Elias trabalha com a seleção até hoje e auxilia na recuperação de jogadoras como Thaisa em sua clínica, a Dois Andares (Foto: Divulgação)

Por fim, os níveis de cortisol e testosterona também foram acompanhados e trabalhados via alimentação para que o stress não chegasse a um índice prejudicial às jogadoras. “Foi um trabalho conjunto sobre o qual o Zé Roberto costuma dizer que todas as variáveis foram favoráveis: elas estavam fortes fisicamente, mais seguras psicologicamente e havia um comprometimento do grupo. A gente notava na Vila Olímpica que era uma pessoa só andando enquanto grupo”, destaca.

Uma década depois, Paula Pequeno resume o sentimento gerado por aquele torneio: “Foi um momento especial para todas nós, que trabalhamos tanto e estávamos focadas na meta de conquistar a primeira medalha olímpica do vôlei feminino para o Brasil”. Já Walewska, que também tem o bronze em Sidney 2000 no currículo, lembra que a conquista pertence a muito mais atletas que as 12 convocadas na ocasião: “Esse ouro foi construído por muitas jogadoras. Por muitos anos, elas se sacrificaram sem nenhuma estrutura para que em 2008 toda essa dedicação e persistência fossem coroados. Todas merecem ser lembradas através desse símbolo de ouro”.

MVP da Olimpíada, Paula Pequeno voltará a defender o Osasco Audax nesta temporada(Foto; Cameron Spencer/Getty Images)

POR ONDE ANDAM AS CAMPEÃS OLÍMPICAS?

Carol Albuquerque – reserva no Osasco Audax, clube no qual vai para a terceira temporada seguida
Fabi – despediu-se das quadras ao término da última Superliga e virou comentarista da Globo/SporTV
Fabiana – Capitã do Praia, atual campeão brasileiro. Parou de jogar pela seleção com a derrota na Olimpíada do Rio
Fofão – Jogou até 2015, quando se aposentou das quadras aos 45 anos; tem participado de eventos sobre violência contra a mulher e lançou uma biografia este ano
Jaqueline – anunciou sua despedida da seleção em julho, mas ainda negocia com clubes para permanecer jogando
Mari – tirou 2017/2018 como temporada sabática e abriu uma loja de alimentação saudável em São Paulo
Paula Pequeno – depois de passagens discretas pelo Brasília e Bauru, volta ao Osasco nesta temporada
Sassá – Joga desde 2016 pelo Fluminense, onde passou a também exercer a função de líbero
Sheilla – grávida de gêmeas, não atua desde a Olimpíada do Rio 2016, mas não descarta voltar a jogar
Thaísa – única a seguir na seleção, tenta voltar à melhor forma após graves lesões no tornozelo e joelho
Valeskinha – foi campeã da Superliga B pelo Curitiba na última temporada e segue treinando com a equipe
Walewska – importante no título do Dentil/Praia na Superliga 17/18, transferiu-se para Osasco

CAMPANHA BRASILEIRA EM PEQUIM 2008

Primeira fase
Brasil 3 x 0 Argélia – 25-11, 25-11 e 25-10
Brasil 3 x 0 Rússia – 25-14, 25-14 e 25-16
Brasil 3 x 0 Sérvia – 25-15, 25-13 e 25-23
Brasil 3 x 0 Cazaquistão – 25-13, 25-06 e 27-25
Brasil 3 x 0 Itália – 25-16, 25-22 e 25-17

Quartas-de-final
Brasil 3 x 0 Japão – 25-12, 25-20 e 25-16

Semifinal
Brasil 3 x 0 China – 27-25, 25-22 e 25-14

Final
Brasil 3 x 1 EUA – 25-15, 18-25, 25-13 e 25-21

Cinco atacantes baixinhas que provam: tamanho não é documento na Superliga

03/02/2017 às 6:00 | Publicado em Atleta, Clubes, Superliga | Comentários desativados em Cinco atacantes baixinhas que provam: tamanho não é documento na Superliga
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Se entre os homens está cada vez mais difícil encontrar um jogador “baixinho” que se destaque fora das funções de líbero ou levantador, na Superliga feminina de vôlei a altura ainda não é um fator tão preponderante assim. Na atual edição do torneio, por exemplo, algumas jogadoras com 1,80 m ou menos de altura estão dando um trabalho danado aos sistemas defensivos dos adversários.

Abaixo, listamos cinco delas por ordem alfabética. Todas são um incentivo para quem ainda está começando a carreira, mas pensa em desistir porque não cresceu  suficiente:

Gabi: técnica compensa baixa estatura (Foto: Divulgação/CBV)

Gabi: técnica compensa baixa estatura (Foto: Divulgação/CBV)

Gabi (Rexona-Sesc)

Uma atacante de baixa estatura certamente enfrentará maiores dificuldades para estabelecer carreira no vôlei, mas isso não significa que ela possa não brilhar e chegar até mesmo à seleção brasileira. Com 1,80 m, por exemplo, Gabi é um nome constantemente chamado pelo técnico José Roberto Guimarães e até esteve na Olimpíada do Rio. Dona de uma ótima visão de jogo e técnica apurada, ela também agrada  Bernardinho e é titular absoluta do Rexona-Sesc.

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Gabi (Vôlei Nestlé)

Homônima da rival do Rexona (as duas se chamam Gabriela Guimarães), Gabi possui somente 1,73 m, mas isso não a impediu de ser presença constante nas seleções de base, com direito a título mundial infanto-juvenil e sub-23. Contratada pelo Vôlei Nestlé desde 2012, a atleta de 23 anos atualmente tem se revezado com Tandara e a sérvia Malesevic na posição. Na semifinal da Copa Brasil, precisou substituir a brasileira, que sofreu com um problema gastrointestinal, e virou bolas importantes. Apesar de não ter sido o suficiente para evitar a derrota por 3 a 2, a

Na Copa Brasil, Gabi substituiu bem a estrela Tandara (Foto: João Pires/Divulgação)

Na Copa Brasil, Gabi substituiu bem a estrela Tandara (Foto: João Pires/Divulgação)

atuação serviu para animar a exigente torcida de Osasco.

Mimi Sosa (Pinheiros)

A missão de uma baixinha no alto nível do vôlei é especialmente inglória se ela ainda quiser ser central. Mas até a função geralmente destinada aos atletas com maior altura tem espaço para quem não cresceu tanto. Que o diga a argentina Mimi Sosa, do Pinheiros, cujos 1,76 m não a impedem de barrar os ataques rivais e ainda fazer uns pontos em jogadas rápidas pelo meio – ela teve o melhor aproveitamento de ataque na primeira metade da Superliga. Líder nata, ela foi uma das principais responsáveis por fazer a seleção feminina da Argentina disputar, no Rio, uma Olimpíada pela primeira vez.

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Thaisinha (Genter Vôlei Bauru)

Se é momento de decisão para o Genter Vôlei Bauru, fique de olho na ponteira de apenas 1,74m: é bem provável que a bola seja levantada para ela. Apesar da baixa estatura, a excelente impulsão, o braço rápido e a força no ataque possibilitam que Thaisinha seja nada menos que a sexta maior pontuadora da competição, com 192 pontos até o momento, número maior que várias colegas de trabalho bem mais altas. Não por acaso, ficou entre as melhores da competição no primeiro turno, em lista divulgada pela própria CBV. Com passagens por equipes tradicionais como Pinheiros, Minas, São Bernardo e São Caetano, ela poderia ganhar uma chance na seleção principal se explorasse

Thaisinha é a sexta maior pontuadora da Superliga (Foto: Divulgação/Genter Vôlei Bauru)

Thaisinha é a sexta maior pontuadora da Superliga (Foto: Divulgação/Genter Vôlei Bauru)

melhor o bloqueio e melhorasse o passe.

Sassá (Fluminense)

Sassá é outro exemplo: campeã olímpica em Pequim 2008, a ponteira de 1,78 m é a nona atacante mais eficiente da competição, um feito ainda mais respeitável quando lembramos que ela tem 34 anos. Tendo a recepção como ponto forte, a mineira chegou a ser líbero na última temporada, mas o bom nível ainda apresentado nas cortadas a fez desistir da mudança de posição na reta final da carreira.

E você, diga lá: Quais são as melhores baixinhas do vôlei, na sua opinião?

Fluminense acaba com hegemonia do Rexona, que acende alerta

29/09/2016 às 23:48 | Publicado em Clubes, Mundial de clubes | Comentários desativados em Fluminense acaba com hegemonia do Rexona, que acende alerta
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Flu montou um elenco bem razoável diante de suas possibilidades (Foto: Reprodução/Twitter)

Flu montou um elenco bem razoável diante de suas possibilidades (Foto: Reprodução/Twitter)

Se houve um Estadual de vôlei com resultado previsível nos últimos anos, era o do Rio: maior campeão brasileiro, o Rexona-Sesc faturou todos os 12 títulos cariocas disputou, sempre com tranquilidade. Mas toda hegemonia tem hora pra acabar: na noite desta quinta-feira (29), o time do técnico Bernardinho perdeu a taça para o Fluminense após final emocionante, encerrada em 3 sets a 2, parciais de 25-23, 13-25, 21-25, 25-20 e 16-14.

De volta à elite do vôlei após 25 anos de ausência, o Flu investiu em um elenco bastante razoável, especialmente se considerarmos que não havia um grande orçamento disponível: ex-seleção brasileira, Sassá é o nome mais conhecido da equipe. A ponteira, que andou jogando de líbero em sua passagem pelo Brasília, é acompanhada na posição por Ju Costa, atacante que se destaca pela força. Renatinha, que também já defendeu a camisa amarela da seleção, é a oposta, enquanto Pri Heldes ficou responsável pelos levantamentos. O meio de rede é composto por Letícia Hage e Laura Nobre, enquanto Ju Perdigão é a líbero. Hylmer Dias ocupa o cargo de treinador.

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O surgimento (e consolidação) de mais uma força na cidade que acabou de abrigar a Olimpíada é, sem dúvida alguma, uma excelente notícia para o vôlei brasileiro. Mais do que nunca, o Tricolor das Laranjeiras mostra que tem totais condições de se classificar para os playoffs da próxima Superliga. Quem sabe até mesmo pode derrubar um favorito rumo à semifinal…

Veja o ponto do título:

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Pelo lado do Rexona, resignação. “A gente sabia que seria difícil. Temos que parabenizar o Fluminense, que fez um ótimo jogo e acreditou até o final. Eu não gostei da minha performance, o time cometeu muitos erros e falhamos em uma hora decisiva. Elas se aproveitaram disso e nós vamos aprender com o resultado. Fica uma grande lição. Agora é trabalhar duro e focar na Supercopa e no Mundial”, afirmou a ponteira Gabi.

O Rexona terá pouco tempo para deixar a zebra para trás, já que na sexta da semana que vem (7 de outubro) encara um Praia Clube mais forte do que nunca (ao menos no papel) pela já citada Supercopa. Entre os dias 18 e 23 será a vez de jogar o Mundial, onde os adversários serão equipes extremamente fortes, como o Eczacibaci (Turquia), o Vakifbank (Turquia), o Volero Zurich (Suíça) e o Casalmaggiore (Itália). Se a torcida já estava receosa para tais confrontos, ganhou uma preocupação ainda maior agora.

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A única grande mudança do Rexona para esses duelos será a holandesa Anne Buijs, contratada para substituir Natália – trata-se de uma boa jogadora, mas não suficiente para levar a equipe nas costas. Será o suficiente para voltar a ser o time que dominou o Brasil nos últimos anos? Só o tempo vai dizer. O que dá para adiantar é que, mal terminou de comemorar o ouro olímpico, Bernardinho já tem outro imenso desafio pela frente.

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