Recordar é viver. A um dia do início da Copa das Confederações 2013, o É Gol voltou no tempo para relembrar as atuações brasileiras na competição que reúne os campeões de cada continente, o país-sede e o atual campeão mundial. País que mais participou do campeonato, o Brasil já soma três títulos e campanhas memoráveis (veja os vídeos).
Ronaldinho Gaúcho ergue troféu da Copa das Confederações 2005 (Foto: Reuters)
Dunga levanta a taça do primeiro título
Em 1997, na Arábia Saudita, veio a primeira conquista. Na fase de grupos, o Brasil derrotou os donos da casa, empatou com a Austrália e venceu o México. Nas semifinais, passou tranquilamente pela República Tcheca, e encontrou novamente a Austrália, único time que não havia vencido. E se antes não teve gol, na decisão foi uma fartura. Ronaldo e Romário balançaram a rede adversária três vezes cada um para fechar o placar em 6 a 0. O Baixinho foi o artilheiro da competição, com sete gols.
Vice campeonato sob a batuta de Ronaldinho Gaúcho
Dois anos depois, o Brasil chegou à final do torneio mas, não conseguiu o título. Logo na estreia, aplicou uma goleada sobre a Alemanha por 4 a 0. Depois, duas vitórias contra Estados Unidos e Nova Zelândia garantiram vaga na próxima fase. Nas semifinais, outro passeio: vitória de 8 a 2 sobre a Arábia Saudita. Na final, contra o México, a situação se A Seleção não conseguiu mostrar superioridade e perdeu por 4 a 3. Zapeada (duas vezes), Abundis e Blanco marcaram para o mexicanos. Serginho, Roni e Zé Roberto fizeram os gols brasileiros.
França elimina Brasil em evento que antecede o Penta
Em 2001, a equipe sob comando de Emerson Leão não foi bem. A Seleção começou vencendo Camarões por 2 a 0. Em seguida, empatou com Canadá e Japão (jogos sem gols). Classificado em segundo lugar do grupo, o Brasil parou diante da França, na semifinal. Pirés abriu o placar para os europeus, mas Ramon deixou tudo igual na primeira etapa. No segundo tempo, Desailly decretou a eliminação brasileira com uma vitória por 2 a 1. A seleção francesa foi campeã do torneio superando o Japão na final. Na disputa pelo terceiro lugar, a derrota por 1 a 0 para a Austrália custou o cargo do treinador. Iniciava-se a era Scolari.
Brasil deixa a desejar em 2003
Na edição seguinte, em 2003, o Brasil, novamente, deixou a desejar e fez uma campanha péssima campanha. No primeiro jogo, uma derrota para Camarões por 1 a 0 já dava indícios do que o Brasil iria passar. No segundo jogo, Adriano garantiu a vitória brasileira sobre os Estados Unidos (1 a 0). Contra a Turquia, um empate de 2 a 2 eliminou o Brasil ainda na primeira fase do torneio onde a França se tornaria bicampeã.
Mudanças no torneio e início do domínio canarinho
Em 2005, aconteceram mudanças. O torneio começou a ser disputado de quatro em quatro anos para testar o país-sede da Copa do Mundo seguinte. Neste ano, começou o domínio brasileiro na competição. A equipe chegou à semifinal depois de alguns tropeços e classificação no saldo de gols. Na primeira fase, depois de vencer a Grécia (3 a 0), a Seleção perdeu para o México (1 a 0) e empatou com o Japão (2 a 2). Na semifinal, vitória contra os donos da casa, por 3 a 2. Na decisão, o time comandado por Carlos Alberto Parreira não tomou conhecimento do maior rival, a Argentina, e goleou: 4 a 1. Adriano (duas vezes), Kaká e Ronaldinho Gaúcho fizeram os gols do triunfo brasileiro. Aimar descontou.
Campanha perfeita na África do Sul
O terceiro e último título brasileiro veio com uma campanha impecável de cinco vitórias em cinco jogos na África do Sul, em 2009. O Brasil não teve dificuldades para chegar às finais, apesar do sufoco na estreia, ao vencer o Egito por 4 a 3. Depois, passou com folga por Estados Unidos (3 a 0) e Itália (3 a 0). Na semifinal, bateu os anfitriões por 1 a 0 e garantiu vaga na decisão contra os Estados Unidos. Dempsey e Donavan abriram o placar para os norte-americanos, mas Seleção foi atrás da vitória com Luís Fabiano, duas vezes e Lúcio. O Brasil levantou a taça e se consagrou como o maior vencedor do torneio.