Por João Antonio de Carvalho

A Suiça vai para o seu 11º mundial, sendo o quarto de forma consecutiva. Chegou três vezes nas quartas-de-final, mas nos distantes anos de 1934, 1938 e 1954.

A classificação nas eliminatórias européias veio na repescagem, após ter ficado em segundo lugar no Grupo B, ao lado de Portugal, com 27 pontos, mas perdendo no saldo de gols. Na repescagem se garantiu contra a Irlanda do Norte, ganhando um jogo por 1 a 0 e empatando o outro em 0 a 0.

Nos mundiais em que chegou nas quartas-de-final, em 1934 a Suiça foi eliminada pela Tchecoslováquia, que veio a decidir o título contra a Itália. Em 1938, chegou a eliminar a poderosa Alemanha, mas caiu para a Hungria, que também viria a ser vice-campeã mundial. Em 1954, quando sediou a Copa, foi eliminada também nas quartas, dessa vez para a Áustria.

O treinador é o bósnio naturalizado suíço Vladmir Petkovic, de 54 anos. Como jogador de meio-campo atuou em equipes da antiga Iugoslávia e da Suiça. Iniciou a carreira de treinador em 1997 e praticamente fez toda carreira na própria Suiça, com exceção de passagens por Samsunspor, da Turquia, e Lazio, da Itália, onde conseguiu o grande título da sua carreira, a Copa da Itália de 2012/2013 derrotando a rival Roma, na decisão. Esse resultado chamou a atenção da seleção suíça, que o contratou após a Copa de 2014. Seu estilo é altamente defensivo e pragmático, não sendo adepto do jogo bonito.

O principal jogador da seleção suíça é o habilidoso meia Xherdan Shaqiri, conhecido como “Messi dos Alpes”. Depois de aparecer bem no Basel, ele foi negociado com o Bayern Munique, onde ficou por três temporadas. Depois disso teve uma passagem apagada pela Inter de Milão e em seguida se transferiu para o Stoke City, onde está até agora. Tem apenas 26 anos e já participou da Copa de 2014, tendo feito três gols na partida em que os suíços venceram Honduras por 3 a 0. Já marcou 20 gols em 69 partidas pela seleção.

O principal jogador da história da Suiça é também o seu principal goleador em todos os tempos, Alexander Frei. Depois de se notabilizar como artilheiro em todas as equipes onde jogou no seu pai, Frei foi para o Rennes, onde foi artilheiro na temporada 2004/2005. Foi depois para o Borussia Dortmund, da Alemanha, onde também brilhou.  Depois de três temporadas voltou ao Basel, onde tinha iniciado, para encerrar a carreira. Pela seleção disputou a Copa de 2006, marcando gols contra Togo e Coréia do Sul. Ao todo foram 42 gols em 86 jogos pela Suiça.

Goleiros:

1 – Yann Sommer – Borussia Mönchengladbach (Alemanha)
12 – Yvon Mvogo – RB Leipzig (Alemanha)
21 – Roman Bürki – Borussia Dortmund (Alemanha)

Defensores:
2 – Stephan Lichtsteiner – Juventus (Itália)
3 – François Moubandje – Toulouse (França)
4 – Nico Elvedi – Borussia Mönchengladbach (Alemanha)
5 – Manuel Akanji – Borussia Dortmund (Alemanha)
6 – Michael Lang – Basel (Suíça)
13 – Ricardo Rodríguez – Milan (Itália)
20 – Johan Djourou – Antalyaspor (Turquia)
22 – Fabian Schär – Deportivo La Coruña (Espanha)

Meio-campistas:

8 – Remo Freuler – Atalanta (Itália)
10 – Granit Xhaka – Arsenal (Inglaterra)
11 – Valon Behrami – Udinese (Itália)
14 – Steven Zuber – Hoffenheim (Alemanha)
15 – Blerim Dzemaili – Bologna (Itália)
16 – Gelson Fernandes – Eintracht Frankfurt (Alemanha)
17 – Denis Zakaria – Borussia Mönchengladbach (Alemanha)
23 – Xherdan Shaqiri – Stoke City (Inglaterra)

Atacantes:

7 – Breel Embolo – Schalke 04 (Alemanha)
9 – Haris Seferovic – Benfica (Portugal)
18 – Mario Gavranovic – Dinamo Zagreb (Croácia)
19 – Josip Drmic – Borussia Mönchengladbach (Alemanha)

Últimas do seu time