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Bronze no vôlei de praia em Londres, Juliana chega a Natal

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Juliana aproveita os dias de folga para ficar com os pais, que moram em Natal
Valdir Julião – Repórter

A medalhista de bronze nas Olimpíadas de Londres, Juliana Felisberto da Silva, 29 anos, está em Natal desde a tarde de sexta-feira, dia 10, e aproveita os dias de folga para passar com os pais, que moram na Cidade Satélite, na Zona Sul da cidade “e compartilhar com as amigas”, que a viram crescer no esporte o gostinho da vitória: “o bronze que a medalha reluz é ouro”, exultou a atleta do vôlei feminino de praia, que com a companheira Larissa França, bateu a China por dois a um na disputa da medalha de bronze, na quarta-feira, dia 8.

“Quem traz uma medalha olímpica para o Brasil se torna um atleta especial, independente da cor”, frisou ainda a atleta, que começou a praticar esporte em 1996, como aluna da Escola Estadual Jorge Fernandes, em Potilândia, onde ela passou a morar, desde pequena, depois que os pais voltaram de Santos (SP), onde ela nasceu, em 1986.

Para ela, a medalha de bronze também é bastante importante, à medida em que o atleta está numa disputa de final e já sabe que pode sair com uma medalha de qualquer jeito. Na disputa do bronze, “a derrota tem um amargo maior, não ganha nem a e prata”.

Juliana Felisberto avalia que participar de uma Olimpiada “é um privilégio de poucos”, mas que, na verdade, “tem uma representatividade para todos os atletas”.

Com relação ao resultado do Brasil nos Jogos Olímpicos, Julianna disse que, realmente, o esporte brasileiro precisa melhorar em relação a outros países, pois pela capacidade dos atletas que ele tem, o Brasil já podia estar entre as de ou vinte maiores potências do esporte. “O Brasil tem atletas competentes, mas precisa despertar mais o amor pelo esporte e tenho muita fé nisso”, afirmou ela, a respeito do desempenho que o país possa ter nas Olímpiadas de 2016, que serão realizadas no Brasil.

O professor de Educação Física “Cazuza”, que a descobriu na Escola Jorge Fernandes, disse que disse que ela sempre foi uma aluna dedicada – “levava tudo a serio” – daí foi um passo para convidá-la a jogar vôlei de areia. Depois, ela foi apresentada aos professores Breno e Susete Cabral, que a levaram para o vôlei de quadra. Daí , tudo foi ocorrendo rapidamente na carreira dela, que é hexacampeã mundial de vôlei de praia: “Não disputei o título em 2008, porque me machuquei”, finalizou ela.

Assista vídeo:


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