Redação Webrun

Releases, matérias elaboradas em equipe e inspirações coletivas na produção de conteúdo!

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Sob chuva, Meia de São Bernardo reúne cinco mil

No último domingo aconteceu a edição 2008 da Meia Maratona de São Bernardo, competição organizada pela Corpore que reuniu cerca de cinco mil pessoas nas ruas da cidade do ABC Paulista. A chuva, que não caia há mais de um mês, apareceu com força total e propiciou aos atletas registrarem tempos mais baixos.

A largada aconteceu às 8h na Avenida Kennedy, juntamente com a disputa de cinco quilômetros, destinada aos iniciantes e caminhantes. A disputa foi acirrada entre os vários atletas de elite, incluindo alguns quenianos que também estiveram presentes.

Os gêmeos Damião e Cosme Ancelmo de Souza dominaram a disputa, com destaque para esse último, que completou com o tempo de 1h05min17, recorde da prova, seguido por seu irmão 12 segundos depois. Luiz Carlos Fernandes foi o terceiro, com 1h05min47 e Célio Falcão o quarto, com 1h06min03.

“É uma prova que você deve ter uma estratégia diferente por causa das subidas e descidas, mas é um percurso bom de disputar”, relata o campeão. “Eu tentei impor meu ritmo na prova e não me preocupei com o ritmo deles e num momento eu vi que dava pra vencer, aí eu fui pra frente e alcancei a vitória”, completa.

Mulheres - Na prova feminina também houve muita disputa, que culminou com a vitória de Luzia de Souza Pinto (1h17min09), que vinha desmotivada por maus resultados. “Hoje eu queria apenas um lugar no podium, mas vencer pra mim foi emocionante porque há mais de um ano eu não vencia uma prova”, comemora. A segunda colocação ficou com Joziane da Silva (1h18min17) e o terceiro com Sirlene Pinho (1h18min56).

Na competição de cinco quilômetros, entre os homens quem levou a melhor foi Leandro Prates Oliveira (15min32), seguido por Benedito Donizetti Gomes (15min34) e Adriano Bastos (15min39). Entre as mulheres, Rosangela Figueiredo ficou em primeiro com 19min10, seguida por Roserene Ferreira com 19min30 e Vivian de Oliveira com 20min14.

Meia Maratona · 04 ago, 2008


Argentino Ezequiel Morales vence Long Distance Rio de Janeiro

Com muito vento e tempo nublado 120 triathletas foram ao Aterro do Flamengo no domingo (03) disputar a quarta etapa do Triathlon Long Distance. O percurso teve as medidas de um meio ironman: 1,9 quilômetro de natação, 90 de ciclismo e 21 de corrida.

Rio de Janeiro – Às 8h na praia do Flamengo foi dada a largada para a quarta etapa do Triatlhon Long Distance. A temperatura estava por volta de 20 graus e era possível aproveitar um pouco do sol do Rio de Janeiro. Porém, na prova de ciclismo e corrida o tempo fechou, a temperatura caiu e o vento atrapalhou os participantes.

O primeiro triathleta a completar o percurso foi Ezequiel Morales, com um tempo de 3h49min15. Ele saiu da prova de natação junto com o primeiro pelotão e abriu uma grande diferença na prova de ciclismo, que terminou quase cinco minutos antes dos outros competidores. Na corrida Ezequiel aumentou a vantagem e chegou 15 minutos na frente do segundo lugar.

“Eu gostei da prova, me senti bem. Eu fiz uma prova duas semanas atrás aqui (Trimax) então já conhecia o percurso e hoje tirei vantagem disto”, conta Ezequiel. Para ele os ventos fortes não atrapalharam. “Eu moro em Niterói e nos fins de semana treino na estrada para Maricá que venta muito, então já estou acostumado”.

O segundo a cruzar a linha de chegada foi Raphael Menezes dos Santos (4h04min12). Ele fez uma excelente prova de natação e saiu da água na segunda colocação, só então foi ultrapassado por Ezequiel e em seguida ultrapassou o líder do pelotão. Na prova de ciclismo e de corrida o atleta manteve a segunda posição.

“O tempo ajudou muito, se tivesse um sol de rachar ficaria complicado. O vento atrapalha, mas é para todo mundo igual, acho que o sol atrapalha muito mais”, diz Raphael.

O terceiro colocado foi Ivan Albano Junior (4h08min05) que não saiu muito bem na natação, porém, se recuperou no ciclismo, onde conseguiu o terceiro lugar, posição que manteve na corrida. “Eu estou um pouco lento, pois estou treinando para o Ironman, mas estou muito feliz, o nível da prova estava bem alto e o Ezequiel está de parabéns”.

A primeira atleta a completar a prova foi Vanessa Gianinni. Ela fez o percurso em 4h27min47. Vanessa saiu em segundo da prova de natação e ficou nesta colocação até o quilômetro cinco da corrida, quando assumiu a liderança. “Qualquer um que completar a prova hoje está de parabéns. Achamos que ia fazer calor, mas acabou que o vento surpreendeu e atrapalhou todo mundo”, afirma.

O segundo lugar no pódio foi de Fernanda Montanhini Bau, que chegou em 4h32min21. Ela não fez uma boa prova de natação, porém, compensou a diferença no ciclismo e na corrida. “A Vanessa estava forte, mas eu fiquei feliz com o resultado. O vento atrapalhou a corrida”. A atleta também elogiou a prova: “foi uma prova muito legal, o percurso é lindo, e eu estou morando no Rio, então estava correndo em casa”.

A terceira colocada foi a atleta argentina Maria Soledad Omar. Esposa de Ezequiel Moreles, campeão da prova masculina, ela fechou o percurso em 4h36min45.

Triathlon · 04 ago, 2008


Corporate Run reúne seis mil em São Paulo

Na manhã desse domingo cerca de seis mil pessoas estiveram na Cidade Universitária da USP, em São Paulo, para participar da edição 2008 da Corporate Run. O evento foi disputado por atletas representando empresas e teve largada às 9h na Praça da Reitoria.

São Paulo - A capital paulista ficou praticamente um mês sem chuvas, o que deixou o ar seco e as pessoas com dificuldades para respirar. São Pedro, porém, resolveu lavar a cidade no domingo e mandou uma boa dose de água, suficiente para encharcar os competidores que se alongavam e aqueciam antes da corrida.

A chuva cessou faltando 10 minutos para o tiro de partida e pontualmente às 9h saíram os cadeirantes da categoria feminina, em seguida os da masculina e, logo depois, a categoria geral. A disputa não foi em forma de revezamento, já que todos os atletas das empresas largaram juntos e o tempo final foi computado a partir da soma dos resultados individuais.

O primeiro a cruzar a linha de chegada foi o cadeirante Wendel Silva Soares, que veio de Brasília para disputar a competição. “Foi um circuito ótimo, plano, além de bem organizado. A organização teve uma preocupação especial com os cadeirantes e esperamos que as outras provas sigam esse exemplo”.

Mais concluintes - Thiago Souza, da mesma equipe de Wendel, enfatiza as palavras do companheiro e diz que o vê como um mentor. “Ele sempre me ajudou muito, competirmos na mesma equipe é um grande prazer”.

A primeira mulher cadeirante a cruzar foi Erinelda Rodrgigues da Silva, que também aprovou a organização do evento. “Vim de Canoas (RS) e esse percurso foi o melhor que eu já corri no Brasil. Tinham mais umas 15 meninas que queriam vir, mas não puderam, pois não tinham dinheiro para pagar a passagem”.

Já o primeiro andante a finalizar foi Vanderlei Tibúrcio, da equipe Tortuga, que aproveitou o clima úmido para acelerar o passo. “Corremos bem essa disputa competitiva, mas tinham outros atletas fortes também”, ressalta Vanderlei, que correu ao lado de seu irmão.

Enquanto os atletas de ponta faziam uma prova forte, com o intuito de marcar pontos e brigar por um lugar ao pódio, a grande maioria corria por prazer, apenas para festejar. Evelin dos Santos, por exemplo, correu pela primeira vez e adorou a experiência.

“Foi cansativo, imaginei que eu não fosse chegar. Mas o pessoal é brincalhão e a gente se empolga”, ressalta a atleta que confessa ser sedentária e que representou as Casas Bahia. Ela garante que o slogan da empresa (dedicação total a você) se estende também para os funcionários. “Eles incentivam bastante o esporte”.

Já o experiente Maurício Mesquita, sempre disputa as provas com três objetivos: terminar a prova, fazer todo o trajeto correndo e melhorar o tempo em relação à disputa anterior. “Hoje eu só não consegui melhorar o tempo”, lamenta.

“Nesse tipo de prova há toda uma expectativa de todo mundo chegar e completar e o grande lance é o apoio da empresa”, fala o funcionário do Banco Santander. “O Santander deu toda a estrutura necessária e entrou no espírito de colaborar para a qualidade de vida do funcionário, o que certamente aumenta a produtividade”.

Experiência - Quem também participou pela segunda vez de uma competição de revezamento foi Ana Claúdia Figueiredo, da PPD do Brasil. “Nunca tinha feito esse percurso e gostei, tinha apenas uma subida mais complicada”. Sobre a disputa coletiva, ela afirma que é um formato muito interessante. “Você chega um pouco antes, encontra as pessoas pelo caminho, é muito bom”.

A idéia dessa corrida corporativa partiu de Anuar Tacach, diretor geral da agência de marketing Pepper, que há 10 anos trabalha com esporte. “A gente acompanhou muito o crescimento das empresas nesse meio e, por meio de uma pesquisa, descobrimos que elas estavam investindo em qualidade de vida e montamos esse projeto”.

Ainda segundo Anuar, a cada ano as instituições aumentam o número de inscritos. “Na primeira edição, as Casas Bahia tinham 80 funcionários, hoje são 400; a Itapemerim tinha 30, hoje são 150. O objetivo é colocar o sedentário para praticar uma atividade, o que o deixará mais feliz e certamente aumentará a produtividade”.

Um fato interessante nessa competição foi a presença de vários cadeirantes, que tiveram tratamento vip durante todo o dia. “O Brasil ainda está muito carente em ações sociais para os deficientes. Tivemos hoje aqui 16 cadeirantes do Brasil inteiro que adoraram a disputa”, ressalta Anuar.

Quem também aproveitou para comentar o formato da disputa foi Walter Feldman, Secretário de Esportes, Lazer e Cultura da cidade de São Paulo. “Algumas pesquisas nos Estados Unidos mostram que a cada dólar investido no esporte por funcionário, economiza-se seis dólares com medicina”.

Segundo os organizadores, a previsão para 2009 é que a Corporate Run reúna 10 mil corredores pelas ruas de São Paulo. A prova segue agora para o Rio de Janeiro, no dia dois de novembro, no Aterro do Flamengo.

Corridas de Rua · 03 ago, 2008


Ar seco, dores e corridas

São Paulo - (Chove, chuva...) Ao abrir os olhos a primeira coisa que pensei foi “estou vivo”, para logo emendar um: “que raios de dor de cabeça é essa?”. Depois pensei: como fui dormir legal, me sentindo bem, e acordo desse jeito?

Levanto, faço a higiene pessoal, e quando menos espero começa um sangramento no nariz acompanhado de uma ardência nas narinas e garganta. Somando tudo isso com a leitura dos jornais, cheguei a fácil conclusão que eu era mais uma vítima da massa de ar seco que há dias castiga os habitantes da região sudeste.

Pelo que tomei conhecimento, o mês de julho, que passou, foi o mais seco dos últimos 65 anos! Algo para pensar e para tomar mais alguns cuidados básicos com a hidratação e com coisas como, por exemplo, colocar soro fisiológico nas narinas, além de manter sempre os locais limpos e arejados. Se puder, espalhe toalhas úmidas pela casa para amenizar os efeitos desta condição climática, que conseguiu me atrapalhar em termos de treinamento.

Depois disso li o boletim da Cetesb, órgão paulista ligado a Secretária do Meio Ambiente, e achei assustador, veja:

“Nesta quinta-feira (31), o Estado de São Paulo permaneceu sob a atuação de uma massa de ar seco e estável que provocou inversão térmica próxima à superfície e muitas horas calmaria durante a noite e madrugada, condições estas que mantiveram a qualidade do ar regular chegando a atingir a qualidade “inadequada” pelo poluente partículas inaláveis.

Nesta sexta-feira (01), o Estado de São Paulo ainda estará sob atuação da massa de ar seco e estável que provocará a formação de inversão térmica próxima à superfície, períodos de calmaria e ventos fracos durante a noite e madrugada, condições estas que manterão a qualidade do ar, predominantemente, regular”.

E como disse uma amiga, o jeito é fazer a dança da chuva!

Corridas de Rua · 01 ago, 2008